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Petróleo em Cuba: Foi e não havia nada PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Lunes, 28 de Mayo de 2012 15:28

Infolatam.-

A plataforma Scarabeo 9 chegou à Cuba desde o mar da China arpoada, como Mobby Dick, desde os setores mais conservadores da política estadunidense e do exílio de Miami, contrários à exploração de petróleo em águas cubanas do estreito da Flórida. Mas, foi e não havia nada. As supostas reservas de petróleo que converteriam a pérola das Antillas em exportadora de petróleo ficaram em nada. Um comunicado da empresa Repsol anunciando que os resultados da exploração tinham sido negativos, lançou por terra as esperanças do governo de Raúl Castro de poder ser libertado da forte dependência do petróleo venezuelano, cuja continuidade depende da saúde do presidente Hugo Chávez.

nfolatam
Madri, 23 de maio de 2012
Por Vicente Botín

Venezuela concentrou em 2010 quase 40 por cento do comércio cubano, com operações superiores aos 6 bilhões de dólares, que a situam como primeiro sócio comercial da ilha, seguido pela China, com 1,9 bilhões, segundo os últimos dados oficiais disponíveis facilitados pela ONE, o Escritório Nacional de Estatística de Cuba. Mais da metade das exportações venezuelanas a Cuba correspondem ao petróleo, cerca de 100.000 barris diários, dois terços do que consome a ilha, a preço subsidiado que Cuba paga com créditos a longuíssimo prazo e poucos juros, e também em espécie, com o trabalho na Venezuela de dezenas de milhares de médicos e sanitaristas, professores e experts em segurança e inteligência.

Em 2005, estudos realizados por companhias estrangeiras determinaram que havia petróleo de alta qualidade em águas profundas da Zona de Exclusão Econômica de Cuba (ZEE), uma extensa área no Golfo do México de cerca de 112.000 quilômetros quadrados entregue a Cuba pelo Acordo de Fronteiras Marítimas com o México e Estados Unidos em 1997. A ZEE de Cuba foi dividida em 59 blocos que o governo concedeu a diversas companhias estrangeiras para sua exploração, entre elas a um consórcio liderado pela Repsol. A princípios de 2011, a petroleira espanhola assinou um contrato com a empresa italiana Saipem para arrendar a Scarabeo 9, uma plataforma gigante de prospecção, de perfuração semissubmergível capaz de perfurar até os 3.600 metros de profundidade, construída na China e Singapura.

Os planos da Repsol criaram uma enorme controvérsia nos Estados Unidos. Setores do exílio e membros do Congresso, republicanos e democratas, opuseram-se rotundamente aos planos da empresa espanhola por entender que o petróleo poderia dar um balão de oxigênio à ditadura castrista. Diferentes iniciativas legislativas, como a encabeçada por Ileana Ros-Lehtinen, cubana de nascimento e presidenta do Comitê de Relações Exteriores do Congresso, chegaram a ameaçar a Repsol com processos criminais e civis em tribunais estadunidenses. Mas, todas as iniciativas legais fracassaram. A Repsol se cuidou muito ao violar o embargo estadunidense sobre Cuba porque menos de dez por cento dos componentes da Scarabeo 9 foram fabricados nos Estados Unidos.

A indústria petroleira e setores de meio ambiente dos Estados Unidos consideraram que a colaboração com Cuba era inevitável e em dezembro de 2011 uma delegação conjunta da Associação Internacional de Contratadoras de Perfuração e do Fundo de Defesa Ambiental viajou a Havana para buscar formas de colaboração e respostas coordenadas ante possíveis derrames. Ainda era muito recente o desastre ecológico provocado por uma fuga de petróleo bo Golfo do México em 2010, depois do incêndio da plataforma Deepwater Horizon da British Petroleum que afetou gravemente à costa estadunidense.

Um desastre similar no Estreito da Flórida seria também letal para os Estados Unidos. Os Cayos da Flórida encontram-se a apenas 50 milhas do lugar de exploração da Repsol em Cuba e correm paralelos ao longo das 350 milhas da Flórida Reef Tract (FRT), a terceira maior barreira de corais do mundo. Precisamente a empresa estadunidense Helix Energy Solutions que desenhou uma tampa para fechar a fuga da Deepwater, solicitou ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos uma licença especial para poder vender seus equipamentos às companhias estrangeiras que exploram em Cuba. O governo cubano não se beneficiaria dessa tecnologia, mas as empresas petroleiras poderiam fazer frente a um eventual derrame de petróleo.

No final do ano passado, duas senadoras estadunidenses patrocinaram um projeto de lei para permitir “aos cidadãos e residentes nos Estados Unidos” participar em qualquer operação necessária “para a exploração e extração de petróleo e gás em Cuba” com independência de “qualquer outra disposição ou lei”. O projeto de lei foi aprovado no Comitê Senatorial de Energia e Recursos Naturais com o apoio da Associação de Provedores de Equipamentos de Petróleo (PESA)

Em uma escala prévia em Trinidad e Tobago, antes de sua chegada a Cuba, a Repsol convidou o Corpo de Guarda-costas e o Escritório de Segurança e Controle Ambiental (BSEE) do Departamento de Interior dos Estados Unidos para que seus técnicos examinassem a Scarabeo 9. A inspeção foi satisfatória e os técnicos asseguraram que cumpria com todos os parâmetros de segurança internacionais. Com esse aval, a plataforma chegou dias depois a Cuba, em 20 de janeiro de 2012, para situar-se em frente à costa de Mariel, 30 milhas ao norte de Havana e 60 milhas ao sul de Cayo Hueso, na Flórida. Quatro meses depois, no dia 18 de maio, a Repsol anunciou que a exploração não havia tido sucesso. Doze empresas estrangeiras tinham assinado também contratos com o governo cubano para explorar outros blocos, mas o fracasso da Repsol não prevê bons resultados.

A notícia do abandono da Repsol foi como um torpedo na linha de flutuação do governo de Raúl Castro que viu como se desvaneciam seus sonhos de converter Cuba em um emirado petroleiro. Por enquanto, Chávez garante o fornecimento à ilha, mas o presidente venezuelano pôs-se nas mãos de Deus, a quem tem pedido: “Dá-me vida… Não me leves ainda”.

Traduzido por Infolatam


Última actualización el Lunes, 28 de Mayo de 2012 15:32
 
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