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Equador: segue o conflito contra jornalistas que criticam a corrupção do governo de Correa PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Domingo, 23 de Septiembre de 2012 10:37

Infolatam.-

Quatro importantes jornalistas equatorianos viram-se obrigados nos últimos três anos a deixar seus espaços jornalísticos de investigação e denúncia diante das fortes pressões que sofrem.

O último caso é o de Janet Hinostroza, que nesta semana deixou de aparecer na televisão depois de denunciar um caso de corrupção que envolvia pessoas muito próximas ao governo de Rafael Correa.

A aversão de Correa em relação aos meios de comunicação é muito conhecida e converteu-se em uma das características de seu governo, que ele não hesita em alimentar. Com os partidos políticos debilitados, a “partidocracia” em termos “correistas”, e com os “pelucones”, a elite de Guayaquil, com um perfil muito baixo, o inimigo número um de Correa desde 2009 são os meios de comunicação.

Sua briga com a imprensa, em especial com o El Universo, também é muito conhecida. Agora, mais do que os grandes meios, as vítimas estão sendo jornalistas de carne e osso.

O caso Janet Hinostroza

O último caso é o da jornalista e apresentadora Janet Hinostroza, que viu-se obrigada a abandonar seu espaço de entrevistas. O anúncio foi feito na quarta-feira passada, quando ela iniciou seu habitual programa ‘La mañana’, na Teleamazonas, onde explicou que sofreu “ameaças contra sua integridade”, por isso, optou por se retirar temporariamente do programa, que é transmitido de quarta a sexta-feira.

Estas ameaças são fruto do trabalho de investigação que ela apresentou junto com o jornalista Fausto Yépez, onde denunciava um empréstimo de 800 mil dólares que o banco concedeu ao empresário argentino Gastón Duzac, e que colocou o governo de Correa em evidência.

A jornalista e apresentadora Janet Hinostroza

A jornalista e apresentadora Janet Hinostroza

Segundo informa o jornal El Comercio, “esse banco -que está em mãos do Estado- aprovou em 48 horas o crédito. No entanto, vencidos os seis meses de prazo para seu cancelamento, a Cofiec tem dificuldades para cobrar de Duzac. A polêmica foi levantada porque Duzac manteve contatos com Pedro Delgado, presidente  do Banco Central e  titular do Fideicomisso AGD, que administra a Cofiec. Enqunato isso, Rafael Correa reconheceu problemas no crédito e saiu em defesa de seu primo, Pedro Delgado”.

Hinostroza negou que suas denúncias fossem um ataque ao governo: “em que momento contornou o mundo e hoje os jornalistas que fazem denúncias, e as sustentam, são processados ou ameaçados. Esta não é uma denúncia contra o Governo, não é de ninguém em particular, como injustamente foi interpretada, é uma denúncia contra a corrupção”.

A solidariedade está perto de Hinostroza.

O Diretório da União Nacional de Jornalistas (UNP) condenou “o clima de violência verbal, emanado desde as mais altas esferas de poder, contra jornalistas; no ponto que, a ameaça e a intimidação contra o profissional da comunicação e sua família, desde qualquer setor, começam a ser sentidas cada vez com mais frequência”.

E o Foro de Jornalistas do Equador (Fope) recusou “toda ameaça contra a integridade física de qualquer jornalista no país e recorda às autoridades do Estado seu dever dar garantias para o trabalho jornalístico no Equador. Quando um jornalista é ameaçado e silenciado, se afeta o direito dos cidadãos a receber informação de caráter público”.

Em sua despedida, Janet Hinostroza assinalou que “se estivesse sozinha, teria ido até as últimas consequências. Talvez este país precise de um morto ou um jornalista preso injustamente para reagir diante do que está acontecendo. Mas essa não é minha realidade. Não estou sozinha… O mais adequado é ausentar-me deste espaço por um tempo… Jamais deixarei de ser jornalista… Até breve”.

Os casos de Carlos Vera, Jorge Ortiz e Emilio Palácio

Brigar com o poder no Equador não é muito rentável. Correa foi deixando muitos cadáveres jornalísticos ao longo destes anos, os daqueles que se atreveram a criticá-lo.

O jornalista e político Carlos Vera

O jornalista e político Carlos Vera

A isso César Ricaurte, diretor da ONG Fundamedios, se referia em Buenos Aires, na terça-feira passada, durante seu discurso de agradecimento por ter recebido o prêmio da Liberdade de Expressão Internacional, outorgado pela revista Perfil.

Para ele, o prêmio “é uma homenagem à luta, ao trabalho e à valentia de dezenas e até centenas de jornalistas equatorianos, que todos os dias tomam a decisão cada vez mais arriscada de não se calar”.

Exemplo disso é Carlos Vera, que teve que deixar Ecuavisa em abril de 2009, por supostas “pressões e intromissões” de diretores do canal.

Vera conduzia o programa matutino de entrevistas Contato Direto’, onde se caracterizou por seus ataques duros e veementes contra Correa e o “correismo”. “Nunca aceitei suspensões nem intromissões em programas de opinião que eu dirijo. Não assino como diretor sem exercer meu cargo”, indicou Vera no dia de sua despedida.

Depois, assinalou diretamente ao governo: “quando os meios acham que os ataques de Correa são defesas, que as mentiras e as calúnias de Correa são o direito, são liberdade de expressão, estamos equivocados. Não pode ser implantado no país esse conceito de liberdade de expressão e alguns meios o estão acolhendo, eu não o compartilho… Nesse sentido, Correa era o responsável por isto, ele criou esse ambiente”

Fora dos meios de comunicação, Carlos Vera tentou incursionar-se na política, ainda que sem muito sucesso.
O jornalista equatoriano Jorge Ortiz

O jornalista equatoriano Jorge Ortiz

Em agosto de 2010 foi a vez do jornalista Jorge Ortiz, que saiu da Teleamazonas para evitar “ser um obstáculo” na venda do canal.

No dia de sua despedida, Jorge Ortiz, que foi entrevistado curiosamente por Janet Hinostroza, também se dirigiu diretamente ao governo.

Suas palavras foram: ”parece que é evidente, pela insistência e acidez dos ataques do Governo contra mim, que eu poderia ser um obstáculo para que o Governo autorize essa venda quando chegar o momento. Frente a esse panorama, e insisto, para eu não ser um pretexto do Governo para que a Teleamazonas se extinga e desapareça, decidi dar este passo”.

Dias antes, Carlos Vera denunciou que os “negociadores do Governo” estavam pedindo a saída de Ortiz, do vice-presidente de notícias, Carlos Jijón, e do jornalista em Quito, Bernardo Abad.

Diante do caso Hinostroza, Jorge Ortiz não hesita em assinalar que tudo responde a “um plano do Governo de amedrontar quem tem uma opinião diferente; de silenciar a imprensa independente. O tema de fundo é o clima de terror que o Governo e seus fanáticos criaram em volta da imprensa independente”.

O jornalista Emilio Palacio agora exilado nos EUA

O jornalista Emilio Palacio agora exilado nos EUA

No ano passado, o próximo da lista foi Emilio Palacio, que deixou o jornal El Universo depois do julgamento iniciado pelo presidente Rafael Correa contra o jornal.

Esta situação começou por causa de um artigo de opinião de Palacio sobre a atuação de Correa durante a revolta de 30 de setembro de 2010.

O jornalista afirmava nessa coluna que o presidente tinha ordenado abrir fogo disfarçadamente” contra um hospital cheio de civis durante uma rebelião policial em 30 de setembro de 2010.

No mês de agosto passado, Emilio Palacio anunciou que tinha obtido o asilo político nos EUA, para onde foi depois de ser condenado junto a outros diretores do El Universo a três anos de prisão e ao pagamento de 40 milhões de dólares por causa de uma denúncia interposta pelo presidente.

Palacio foi, durante anos, um duríssimo crítico do governo, sobre o qual chegou a dizer coisas como estas: “não é a primeira vez que Correa faz algo assim, já conseguiu que dois jornalistas fossem condenados a lhe dar um milhão de dólares cada um por causa de um livro que escreveram sobre setores do Estado. Não é apenas um vontade totalitária, mas para enriquecer”.

Tomado de Infolatam

(Relatório especial para Infolatam por Rogelio Núñez)
 
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