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Vozes do exílio divididas entre voltar para Cuba e o medo PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Sábado, 27 de Octubre de 2012 10:20

RIO, SÃO PAULO, MADRI e BUENOS AIRES - Na Argentina desde 2009, a médica cubana Hilda Molina, que por anos lutou para sair da ilha e conhecer os netos argentinos - o governo cubano dizia que seu cérebro era patrimônio nacional -, mostrou-se pouco interessada na reforma migratória, que a partir de 14 de janeiro derrubará algumas das barreiras para os cidadãos de Cuba que fugiram e querem voltar a pisar o solo na ilha. No exílio, cubanos se dividem entre a saudade e o medo.

- O governo busca melhorar sua imagem internacional e facilitar a saída de pessoas que o regime prefere ter fora do país. Os que se atrevem a criticar a revolução, os que o governo quer manter presos, continuarão tendo os mesmos problemas.

A médica, de 69 anos, continuará em Buenos Aires, mas diz que seu maior sonho é retornar a Cuba e "ser médica dos pobres cubanos e não dos estrangeiros como me exigia o governo". Ela não crê nas promessas do governo e entende que "não haverá uma abertura democrática real enquanto os cubanos não tiverem as mesmas liberdades que qualquer outro cidadão do mundo". Hilda ainda não sabe quando voltará a pisar em solo cubano.

- Quando a vida me permitir irei e não me importará o que diga o governo. Recuso-me a ser refém de uma ditadura.

O ciclista Michel Fernandez Garcia, de 29 anos, desertou da delegação de Cuba nos Jogos Pan-Americanos do Rio em 2007 e vive desde então em Osasco, na Grande São Paulo. Diz que a vida no Brasil tem mais "liberdade, oportunidade e dinheiro". Mas sente falta da família, com quem fala uma vez por mês, telefonando para a casa de uma vizinha. Apesar de não estar fora da ilha há mais de oito anos, espera voltar em breve na condição de atleta.

Já Alejandro González-Raga é um dos presos políticos do Grupo dos 75, formado por detidos na Primavera Negra Cubana, de 2003, que se exilou na Espanha. Para ele, a medida não pode ser chamada de abertura - palavra que, diz, só será bem empregada quando os cubanos puderem entrar e sair de seu país sem restrição.

- O governo manipula o direito dos cubanos como se fosse privilégio. São medidas condicionadas a isso ou aquilo. E, obviamente, há motivações políticas. É mais uma tentativa de lavar a imagem e nada mais.

'Sempre se está nas mãos deles'

Paquito D'Rivera, um dos músicos cubanos mais premiados - fora da ilha, da qual saiu há 32 anos - caiu na risada quando soube das novas regras para os exilados voltarem a seu próprio país. Afinal, ele aponta, vão continuar a existir regras.

- É ridículo. Sempre se está na mão deles. Você nunca é livre. Sempre tem que pedir permissão para entrar. E por que quem saiu há menos de oito anos não pode? Que direito eles têm de controlar quem entra e sai de seu próprio país, de decidir se lhe dão ou não um passaporte? - diz ele, de Nova Jersey, de onde nem pensa em sair se for para visitar a ilha. - É perigoso ir a Cuba, pois não há leis. Quem as inventa são eles.

O compositor desertou em março de 1980, numa turnê por Madri. Desde então, diz, nada mudou no que toca à liberdade.

- Gente que simpatiza com esse sistema acha que houve abertura, mas não houve nenhuma. É só cosmética. É o mesmo cachorro, com uma coleira diferente.

Em 1996, Jesús Marzo Fernandez foi enviado ao México em uma missão para renegociar a dívida cubana. Era, então, assessor de um vice-ministro. Em vez de voltar, abandonou a missão e cruzou a fronteira para os EUA. De Miami, ele olha a medida com desconfiança.

- Não volto nem morto. Não tenho confiança no governo e não vou correr riscos. A Cuba que eu conheci não existe mais. Meus parentes hoje estão todos aqui. Fui um alto funcionário. Eles me conhecem, e eu os conheço - declarou Fernandez, de 76 anos.

'Eu teria o pedido negado'

O jornalista Michel Suárez saiu legalmente em 2002, mas não voltou, e vive em Madri. Voltar não está nos seus planos.

- Eu poderia ser contemplado. Mas trabalho para um meio de comunicação que defende a democratização de Cuba. Então teria o pedido negado, pois estou entre os que praticam "ações hostis", nas palavras do regime. Nos tratam como terroristas.

Já o jornalista Rafael Solano faz 60 anos em dezembro e pretende que a nova etapa da vida coincida com seu ansiado retorno a Cuba. Perseguido pelo regime, já não quer falar dos tempos de repressão. Diz que os ares que sopram hoje em Cuba são outros. Seu pedido formal de retorno já está tramitando.

- Esta medida é uma clara demonstração da abertura que Cuba está vivendo. Eu estarei certamente contemplado pela nova medida A Cuba de hoje vai em direção à democracia.

Tomado de Google Noticias Agência OGLOBO

 
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