Hugo Chávez se reúne com o presidente de Honduras Porfirio Lobo en Colombia |
|
|
|
Escrito por Indicado en la materia
|
Domingo, 10 de Abril de 2011 00:38 |
O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, agradeceu neste sábado o "movimento" iniciado pela Colômbia para impulsionar a reincorporação de seu país à Organização dos Estados Americanos (OEA), depois de se reunir com seu colega Juan Manuel Santos e com o líder da Venezuela, Hugo Chávez.
"Ficou muito feliz que se tenha iniciado um movimento para a incorporação de Honduras aos organismos regionais como a OEA", disse Lobo em uma breve declaração à imprensa ao fim do encontro, que ocorreu na Casa de Hóspedes Ilustres da cidade caribenha colombiana de Cartagena, onde ainda seguem reunidos Santos e Chávez.
Agradeceu em particular à chanceler colombiana, María Ángela Holguín, por sua busca de "mecanismos para que cada vez mais a relação entre os povos se fortaleça".
A surpreendente visita a Cartagena de Lobo, cujo Governo não é reconhecido por Chávez, foi anunciada neste sábado pelo próprio por Santos, que esperava com ela, segundo suas próprias palavras, "dar um passo adicional em direção a uma definição para o problema de Honduras com a OEA".
O organismo interamericano suspendeu Honduras e adotou sete recomendações que instaram, entre outras coisas, a "colocar fim" aos juízos iniciados contra o ex-presidente Manuel Zelaya durante o regime de fato posterior a sua derrocada por um golpe militar em junho de 2009.
Na América do Sul, Argentina, Brasil, Bolívia, Equador e Venezuela não reconhecem ao Governo de Lobo, que assumiu em janeiro de 2010, e exigem o retorno incondicional a Honduras de Zelaya, quem reside na República Dominicana.
Lobo não deu detalhes da conversa deste sábado com Santos e Chávez sobre o retorno de Zelaya a Honduras e unicamente disse que tratou sobre o tema e que informou ao colombiano e ao venezuelano "dos avanços nesse campo", sem mais detalhes.
|
Última actualización el Domingo, 10 de Abril de 2011 00:44 |
"CUBA É UM CASO PERDIDO" SEGUNDO UM EX-MINISTRO ESPANHOL SOCIALISTA |
|
|
|
Escrito por Indicado en la materia
|
Viernes, 25 de Marzo de 2011 10:20 |
Cuba se tornou um "caso perdido" quanto à sua "capacidade interna de transformação e evolução para a democracia", afirmou nesta quinta-feira o ex-ministro espanhol Carlos Solchaga. "Só podemos esperar a morte lenta do regime", ressaltou Solchaga, quem foi ministro da Economia de 1985 a 1993 no Governo do socialista Felipe González.
O ex-ministro fez essa análise durante um comparecimento na Comissão de Assuntos Ibero-americanos do Senado, onde apresentou um relatório sobre perspectivas na América Latina em 2011. Solchaga afirmou que a "morte lenta" do regime de Raúl Castro mostrará sua "extrema fraqueza" e "se produzirá uma mudança". O ex-ministro espera que, chegado o momento da queda do regime, se garanta uma "transição pacífica" no país.
Solchaga lembrou que, nos anos 90 do século passado, chegou a aconselhar o governo de Havana sobre as reformas econômicas de que o país necessita, mas as autoridades cubanas ignoraram suas recomendações na maioria dos casos. Após seu discurso, a Comissão de Assuntos Ibero-americanos do Senado debateu uma moção do conservador Partido Popular (PP) sobre Cuba, que foi rejeitada.
Nessa moção, o PP, principal legenda da oposição, pedia ao Executivo espanhol que expressasse publicamente sua defesa dos direitos humanos e condenasse "as práticas repressivas que, contra esses direitos, vêm sendo praticadas pelo Governo de Cuba". No texto, também se reivindicava ao Governo espanhol "uma atitude de fortalecimento da posição comum da UE sobre Cuba, a fim de incidir eficazmente na questão dos direitos humanos na ilha".
|
Última actualización el Domingo, 10 de Abril de 2011 00:30 |
Casa Branca nega mal-estar entre Dilma e Obama por ataque à Líbia |
|
|
|
Escrito por Indicado en la materia
|
Domingo, 20 de Marzo de 2011 17:27 |
Ricardo Moraes-19.mar.11/Reuters
A Casa Branca afirmou neste domingo que não a presidente Dilma Rousseff não expressou mal-estar sobre as operações militares na Líbia durante seu encontro com o colega americano, Barack Obama.
Obama deu o seu aval à ofensiva militar durante um encontro privado com Dilma Rousseff, na manhã de sábado, no Palácio do Planalto. O Brasil foi um dos cinco países que se absteve do voto da resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), que permitiu o uso de "todas as medidas necessárias" para conter a violência na Líbia e impor uma zona de restrição aérea.
O Brasil alegou preferir uma solução negociada e pacífica e disse temer que os ataques à Líbia tenham o inesperado resultado de aumentar os confrontos em terra.
No entanto, no momento em que uma coalizão que inclui os Estados Unidos começou a atacar a infraestrutura do regime líbio, "não houve expressão de mal-estar por parte da senhora Rousseff", segundo Daniel Restrepo, conselheiro de Obama para as Américas.
Restrepo disse ainda que Obama e Dilma chegaram a discutir a questão líbia.
"Nenhuma inquietação foi expressa por parte de ninguém em relação às diferenças que manifestaram durante a votação no Conselho de Segurança", insistiu o conselheiro.
Segundo a Folha apurou, enquanto os dois presidentes conversavam, um assessor americano entrou na sala com um bilhete. Obama leu e disse que as "providências" teriam de ser tomadas.
Em seguida, explicou a Dilma que o assunto se referia à Líbia e que ele estava dando o apoio para que as forças aliadas abrissem fogo contra as tropas comandadas pelo ditador Muammar Gaddafi.
No Rio de Janeiro, onde chegou na noite de sábado, Obama participou de uma conferência telefônica por linha segura com seu conselheiro de Segurança Nacional, Tom Donilon; a secretária de Estado, Hillary Clinton; o secretário de Defesa, Robert Gates, e o chefe do comando americano para a África, general Carter Ham, entre outros.
Na conversa, Obama recebeu uma atualização sobre o desenvolvimento das operações na Líbia por parte de Ham, que coordenou a primeira fase do ataque.
O presidente também abordou "as consultas militares e diplomáticas que ocorrem sobre a situação na Líbia" e agradeceu às forças americanas que participam da operação Aurora da Odisseia.
Obama anunciou no sábado o começo da operação aliada para atacar as defesas antiaéreas líbias e permitir o estabelecimento de uma zona de restrição aérea sobre o país norte-africano.
"Não é algo que os Estados Unidos ou nossos aliados tenhamos buscado", mas o comportamento de Gaddafi, que continua seus ataques contra a cidade rebelde de Benghazi, não deixou outra opção, afirmou.
|
Última actualización el Domingo, 20 de Marzo de 2011 17:33 |
|
Raúl Castro substitui ministro da economia e planejamento cubano |
|
|
|
Escrito por Indicado en la materia
|
Sábado, 26 de Marzo de 2011 10:47 |
HAVANA - O governo cubano substituiu nesta sexta-feira o ministro da Economia e do Planejamento, Marino Murillo Jorge, de 49 anos, que havia emergido como figura-chave por trás das reformas promovidas pelo presidente Raúl Castro. Segundo uma nota oficial lida na TV estatal, Murillo passará a ser vice-presidente do Conselho de Ministros. Para seu lugar na pasta da Economia o governo designou Abel Izquierdo Rodríguez, de 65 anos.
Rodríguez, que era até agora vice-ministro, deverá colocar em prática as decisões que serão tomadas no próximo congresso do Partido Comunista, em abril. Murillo "superviosionará as reformas econômicas que deverão se aprovadas", de acordo com o comunicado oficial. |
Cuba anuncia libertação dos dois últimos dissidentes presos em protesto de 2003 |
|
|
|
Escrito por Indicado en la materia
|
Miércoles, 23 de Marzo de 2011 10:50 |
Havana – O governo de Cuba prepara a libertação de mais dois presos políticos de um total de 75 dissidentes condenados em 2003. A decisão foi divulgada ontem (22) pela Igreja Católica de Cuba, que participa das negociações para a libertação dos dissidentes. Com isso, será concluído um processo que ocorre há nove meses.
Os próximos a serem libertados são Felix Navarro e José Ferrer. As libertações só foram possíveis depois de um longo acordo entre as autoridades locais, a Igreja Católica de Cuba e o governo da Espanha. Muitos dos dissidentes foram enviados para a Espanha depois de deixar a prisão.
Em 2003, um protesto contra o regime cubano levou à prisão 75 dissidentes. Desse total, 23 foram libertados no período de 2003 a 2010, todos por questões de saúde. Em maio de 2010, a Igreja Católica fechou um acordo para a libertação dos outros 52 manifestantes.
No ano passado, 40 dos 52 presos foram libertados e partiram para o exílio na Espanha. Outros dez saíram da prisão, mas continuaram em Cuba. José Ferrer e Félix Navarro foram os últimos mantidos presos. Eles recusaram a ordem de ir para a Espanha como condição para a libertação. |
Última actualización el Miércoles, 23 de Marzo de 2011 10:52 |
|