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América Latina e as eleições na Venezuela PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Miércoles, 03 de Octubre de 2012 12:09

Os presidentes José Mujica (2d) do Uruguai, Hugo Chávez (e) da Venezuela, Cristina Férnández (d) da Argentina, e Dilma Rousseff (2e) do Brasil, posam para a foto oficial da cúpula extraordinária do Mercosul hoje, terça-feira 31 de julho de 2012, em Brasília.

As eleições presidenciais da Venezuela se dão em um contexto regional latino-americano completamente diferente ao de há seis anos. Nos dois últimos anos, Hugo Chávez pôde contemplar como desapareciam alguns antichavistas e como é aceito em novos foros internacionais, colhendo sucessos notáveis e algum fracasso (Honduras em 2009).

Eleições na Venezuela (II): Chávez, um furacão bolivariano debilitado

Eleições Venezuela(I): Capriles, o homem tranquilo

(Especial para Infolatam por Rogelio Núñez)-. Em 2006, existiam vários governos da região claramente situados no antichavismo militante e contrários ao bloco que começava a nascer do “socialismo do século XXI”. Agora em 2012, salvo o Paraguai, não há governos claramente em tensão com o regime chavista.

Em 2006, as anteriores eleições presidenciais ganhas por Hugo Chávez, governavam vários presidentes que tiveram sérios confrontos com o líder bolivariano.

Eram os casos de Vicente Fox no México (e de Felipe Calderón presidente eleito) quem o responsabilizava por ter respaldado Andrés Manuel López Obrador, Álvaro Uribe que já teve algum sério atrito com seu vizinho e Alan García doído pelo apoio de Chávez a Ollanta Humala.

Inclusive nos Estados Unidos governava George W. Bush (“Mister Danger” para Chávez) enquanto agora ocupa a Casa Branca Barack Obama com quem teve fortes choques ainda que admitisse que prefere a Mitt Romney: ”tomara que não lhe faça nenhum dano dizendo isto: Se eu fosse estadunidense votaria por Obama. Ele disse algo muito racional, disse em Miami, que a Venezuela não é nenhuma ameaça para os interesses dos Estados Unidos, disse em plena campanha eleitoral”.

Há seis anos, Chávez começava a ver como seu isolamento regional se rompia: a sua tradicional aliança com a Cuba de Fidel Castro ia se unindo o triunfo de Evo Morales em 2005 na Bolívia, o de Rafael Correa no Equador e o de Daniel Ortega na Nicarágua. Além disso, a escalada do preço do petróleo começava a render seus frutos tanto interna como internacionalmente.

América Latina se esvazia de antichavistas

Nos dois últimos anos, Hugo Chávez pôde contemplar como a região se esvaziava de antichavistas e como é aceita em novos foros internacionais, colhendo sucessos notáveis e algum que outro fracasso (Honduras em 2009).

Assim, Felipe Calderón, mais pragmático que Vicente Fox, manteve relações corretas com a Venezuela que começaram em 2007 com certas tensões quando Chávez assegurava que ”parece que este cavalheiro vai pelo mesmo caminho” que seu antecessor, Vicente Fox, a quem recordou que o chamou de “cachorro” do imperialismo: ”Senhor presidente do México, se você quer que o respeitem, respeite. Escutou, escutou, camarita? Esse escutou camarita é muito daqui do plano venezuelano. Então depois não venham a dizer que sou eu o que atropelou, que Chávez é o briguento do bairro”.

Álvaro Uribe e Hugo Chávez em uma de suas reconciliações

Depois, pouco a pouco foi baixando a tensão, por exemplo, no caso do conflito entre a Cemex e o Estado venezuelano.

Chávez assegurava em 2009 que Calderón ajudou a conseguir acordos satisfatórios entre a empresa mexicana Cemex e o Estado venezuelano depois da nacionalização do setor: “há que reconhecer a intervenção do presidente Calderón, porque ele tocou no tema várias vezes e eu lhe disse: ‘mas bom, fala com eles, tomara que entre nós dois possamos ajudar’. Ajudamos e conseguiu-se o acordo”.

Com a Colômbia se viveram momentos muito tensos em 2008 e 2010 onde o confronto entre Hugo Chávez e Álvaro Uribe esteve muito próximo do conflito armado bilateral.

Mas, a chegada ao poder de Juan Manuel Santos na Colômbia acalmou as águas. Houve reconciliação, Santos qualificou Chávez como seu “novo melhor amigo” e o papel de Chávez no processo de paz com as Farc foi determinante.

Por exemplo, Vicenç Fisas, diretor da Escola de Cultura e Paz de Barcelona, revelou-lhe ao EL TIEMPO que, antes da primeira reunião em Havana para a fase exploratória, o chefe guerrilheiro ‘Timochenko’ se reuniu 8 horas com o presidente Hugo Chávez na Venezuela: “a isto, precisamente, atribui Fisas a “moderação” da organização armada, tangível na agenda “realista” que acordou com o Governo e que começará a se discutir em Oslo (Noruega), no 8 de outubro”.

E o último referente do mais claro antichavismo na região, Alan García, deixou o poder no Peru em 2011 nas mãos de Ollanta Humala que mantém muita discrição internacional. García foi um furioso antichavista que com o passar do tempo foi melhorando sua relação com Chávez.

Com um Chile de Sebastián Piñera de discrição também que se afasta de conflito, o único país abertamente antichavista na região é o Paraguai de Federico Franco que denuncia o intervencionismo venezuelano a favor de Fernando Lugo. Inclusive, a Honduras de Porfirio Lobo tem lixado suas arestas antichavistas, pois na reconciliação com Manuel Zelaya, Chávez teve um papel destacado.

Os sucessos regionais de Chávez

Sem inimigos de importância na região, Hugo Chávez foi conseguindo incrementar seu peso na América Latina. Primeiro, consolidando o ALBA como sua plataforma principal de política exterior: em 2006 se uniu a Bolívia, em 2007 Nicarágua, em 2008 Honduras (que a abandonaria em 2009), vários países do Caribe entre 2007 e 2009, ano em que se somou o Equador.

Ainda assim, foi junto ao Brasil um dos principais fundadores da CELAC em 2011 e em 2012 conseguiu entrar no Mercosul.

Portanto, está claro que “em toda a região há muito interesse pelo resultado do processo eleitoral venezuelano devido ao papel de protagonismo que tem tentado jogar o presidente Chávez e a algumas alianças com países vinculados ideologicamente a ele que têm recebido muitos benefícios”, disse à Efe o analista Juan Francisco Contreras.

Santos visitou Chávez em Havana no mês de março, onde teriam falado dos diálogos com as Farc.

De fato, nesta campanha numerosos presidentes o respaldaram.

Alguns mandatários da região percebem as eleições venezuelanas como chaves não só para esse país senão para a região. É o caso na Nicarágua de Daniel Ortega que reconhece que “a deles (na Venezuela) é uma batalha estratégica para a revolução bolivariana e para os povos latino-americanos”.

Durante os últimos anos, a Nicarágua recebeu mais de $1 bilhão em doações através de um acordo petroleiro negociado por Chávez.

Por sua vez, Evo Morales também deu sua opinião favorável à re-reeleição do dirigente venezuelano: “o colega Hugo Chávez, (é) inteligente, valente, mas ardente em tempos eleitorais e por isso vai ganhar de longe nestas eleições”.

Cuba é ainda assim muito dependente da ajuda venezuelana: as importações de petróleo ascendem a 120.000 barris diários.

Graças a seu acordo com o Governo de Chávez, Cuba paga a maior parte do petróleo importado em 25 anos a juros mínimos de 1% e com dois anos de graça. Em troca, Havana oferece a Venezuela serviços médicos, professores e treinadores esportivos.

Por isso, Fidel Castro, mais livre que seu irmão Raúl para opinar, não duvidou na hora de mostrar seu apoio a Chávez.  De acordo com depoimentos de Chávez no livro Cuentos de Arañero, Castro falou insistentemente da necessidade de conscientizar os hierarcas do atual governo e seus seguidores sobre os riscos de perder o poder: “olha, se é que a contra revolução consegue te arrebatar, te tirar daí e arrebatar do povo o poder, a perseguição e o arrase será geral. Aí não vão perdoar ninguém”.

Outros presidentes teoricamente menos vinculados a Chávez saíram a apoiá-lo e respaldá-lo.

É o caso de Cristina Kirchner quem durante sua estadia nos Estados Unidos na semana passada defendeu o venezuelano como um dirigente democrático: “não deve existir presidente latino-americano que tenha passado por mais eleições… Eu discuto muito com Hugo (mas) não acho que possa ser discutida a credibilidade democrática do presidente”.

O dom da ubiquidade chavista na região

Portanto, por umas razões ou por outras está claro que a maioria da região prefere a reeleição de Hugo Chávez.

Foto divulgada pelo governo da Venezuela: Hugo Chávez e Fidel Castro no hospital de La Havana.

Os países do Caribe, Cuba inclusive, e da América Central (Nicarágua e o FSLN em El Salvador) pelo apoio econômico e energético que recebem.

A Bolívia de Evo Morales e o Equador de Rafael Correa porque são seus dois principais aliados na América do Sul. Brasil e Argentina porque apostaram muito forte na hora em que a Venezuela de Chávez entrasse no Mercosul.

De fato, a Argentina de Cristina Kirchner, muito isolada regionalmente, encontrou em Hugo Chávez desde meados da década passada um aliado fiel e generoso financiador.

A Colômbia de Juan Manuel Santos tem uma dívida pendente com Hugo Chávez por sua atuação determinante no processo de diálogo com as Farc e o México de Peña Nieto se parecerá muito com o Chile de Sebastián Piñera quanto ao pragmatismo e à estratégia de evitar exasperações e estéreis polêmicas.

E o Brasil tanto de Lula como agora com Dilma Rousseff sempre se mostrou com muita benevolência ainda que vigie do seu inquieto vizinho e em alguns momentos rival pela disputa pela liderança sul americana. De fato foi a própria Rousseff a que convidou Chávez à cúpula do Mercosul.

Assim, o contava o próprio presidente venezuelano: “sustentei uma conversa muito agradável com a Presidenta Dilma, nossa querida Colega. Confirma e me convida à Cúpula Mercosul!”.

Sem dúvida, Chávez conseguiu nestes seis anos, sobretudo desde 2010, melhorar sua imagem regional e não levantar tanta animosidade. Muitos precisam dele (Cuba e Nicarágua), outros colaboram com ele em seu projeto político (Bolívia e Equador), e outros o buscam para solucionar problemas internos (Colômbia e Argentina).

E quase todos seguramente temem uma mudança de governo, pese a que não comunguem com sua ideologia e suas formas, pois mais vale o mal conhecido que o bem por conhecer.

Traduzido por Infolatam

Tomado de ONFOLATAM

 
Venezuela se aproxima do final de uma campanha de pouco debate e muito insulto PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Domingo, 30 de Septiembre de 2012 13:00

Chávez e Capriles em atos de campanha nos quais mobilizam centenas de eleitores

Encorajados pelo caráter jovial, emotivo e brincalhão dos venezuelanos, o presidente, Hugo Chávez, e candidato opositor, Henrique Capriles, embalam suas campanhas eleitorais ao som da salsa e do reggaeton, além de usarem anúncios provocativos e desenhos humorísticos para se promoverem nas eleições presidenciais do país, prevista para dia 7 de outubro.

Longe das tradicionais canções de outrora, Chávez, de 58 anos, teve sua imagem rejuvenescida nesta campanha, que destaca o presidente de moto, jogando basquete como um “outro beta” e rodeado de jovens artistas para cantar seu tema de campanha: “Chávez, coração do povo“.

Esse verdadeiro ska, que encoraja os eleitores a viver a vida com “alegria”, é apenas uma pequena parte da criteriosa campanha publicitária do presidente venezuelano, que é assinada pelo publicitário político brasileiro João Santana, ex-colaborador de Lula e do líder peruano, Ollanta Humala.

Trata-se de uma das campanhas propagandistas mais comentadas da disputa, que destaca suas chamadas “missões governamentais” através de emocionantes histórias de superação das pessoas que são beneficiadas por estes programas sociais.

Em uma delas é Andrés Antonio Ospino, um venezuelano de 43 anos que foi beneficiado com uma casa subsidiada. Ao lado de um retrato de Chávez, este homem aparece para agradecer o presidente por ter tirado sua família “de baixo”: “Primeiro Deus e, em segundo, meu Comandante“.

Esse anúncio gerou tanta polêmica por sua plasticidade que Ospino foi obrigado a ir à televisão estatal para comprovar que não se tratava de um ator. Mas, como em qualquer outra boa telenovela, a publicidade venezuelana também pode passar facilmente do choro ao riso.

Sob o lema “É hora de mudar o pítcher” (lançador de beisebol), a equipe de campanha de Capriles lançou recentemente através da internet o humorístico vídeo de animação “Chávez, o Pitcher“, uma sátira ao antigo e frustrado sonho do presidente de ser uma estrela desse esporte.

Neste vídeo, Chávez é um vaiado lançador, que deve desalinhar jogadores como “Chicho Insegurança“, dentro de um conjunto de rebatedores que encarnam os problemas nacionais assinalados pela oposição, caso da violência, da escassez, dos blecautes e da pobreza.

Diante de constantes erros, o caricato Chávez se mostra convencido de que o cátcher (seu companheiro receptor) é um “infiltrado” do império e assegura que “não pode efetuar seu lançamento com tantas vozes contra”, sendo substituído devido a sua falta de créditos pelo “Flaquito” Capriles.

Na campanha de Capriles, a música também tem um papel fundamental e ainda traz diferentes versões (salsa, reggaeton e eletrônica) para sua faixa oficial, intitulada “Há um Caminho” e que acompanha a passagem do líder opositor, de 40 anos, ao redor de todo o país.

Com um orçamento não revelado, a publicidade é, sem dúvida alguma, uma arma da qual tanto o chavismo como a oposição espera tirar proveito perante a crucial reunião eleitoral do próximo dia 7 de outubro.

No entanto, essa potente arma, às vezes, não consegue ultrapassar os limites da polêmica. Nesta semana, por exemplo, o grupo pop Los Amigos Invisibles, ganhador de um Grammy Latino em 2009, denunciou que a rádio estatal “YVKE Mundial” estava usando uma de suas músicas a favor de Chávez sem autorização. A faixa, intitulada “Majunche” (medíocre), era usada para se referir ao seu oponente.

“Expropriaram-nos ‘Majunche‘. O que mais falta?”, indagou no Twitter o baterista da banda, José Rafael Torres, em referência à onda de expropriações empresariais impulsionadas pelo Governo.

Neste caso, as criticas também envolvem o lado opositor, como as que foram direcionadas ao anuncio do partido Vontade Popular que mostrava graficamente uma mãe assistindo a morte de seu filho pela janela de sua casa em uma referência ao problema da insegurança.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) decidiu retirar essa propaganda do ar por considerar que a mesma “violava os processos eleitorais”, enquanto o partido considerou o fato com uma medida de censura.

Seja opositora ou chavista, a publicidade não escapa da polarização na Venezuela, país que já iniciou a contagem regressiva para seus pleitos presidenciais do dia 7 de outubro. No entanto, há menos de um mês para disputa, os responsáveis pelas campanhas seguem trabalhando intensamente em cartazes, panfletos e todos os tipos de anúncios para ganhar o voto do venezuelano.

Tomado de INFOLATAM-BRASIL

 
Capriles reduz vantagem de Chávez a 12 dias das eleições PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Jueves, 27 de Septiembre de 2012 08:53

AFP.-

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, tem 49,4% de intenções de voto contra 39% do opositor, Henrique Capriles, enquanto há 11,6% de indecisos, que serão fundamentais nas eleições de 7 de outubro, segundo pesquisa da empresa Datanálisis, divulgada nesta terça-feira, a última antes das eleições.

Os números mostram que o candidato da oposição reduziu a vantagem de Chávez de 20,4 para 10,4 pontos percentuais entre maio e setembro, afirmou o presidente da Datanálisis, Luis Vicente León, acrescentando que todos os cenários estão “em aberto” a 12 dias das eleições.

Durante a campanha eleitoral iniciada em 1º de julho, “o único candidato que cresceu foi Capriles“, disse León, cuja empresa atribuía, em maio, 48,5% das intenções de voto ao presidente e 34,4% ao opositor.

León destacou ainda que a distância encurtou 4,9 pontos apenas de agosto para cá. Existe “uma macrotendência claramente favorável a Capriles” e esta “às vezes é mais importante do que os números absolutos”, ressaltou.

A consulta foi realizada entre 25 de agosto e 5 de setembro com 1.600 pessoas, entrevistadas em suas residências, com margem de erro de 2,4% e 95% de confiança.

Para o presidente da companhia, a chave estará na decisão que os indecisos tomarão no dia das eleições, quando Chávez, de 58 anos, tentará a reeleição para chegar a 20 anos no poder, contra Capriles, de 40 anos, ex-governador do populoso estado de Miranda (norte).

A Datanálisis pôs sobre a mesa três cenários baseados no possível comportamento destes 11,6% dos consultados que disseram não saber em quem votar, mas que afirmaram estar “muito certos” de que vão comparecer às seções eleitorais.

No primeiro caso, foi levado em conta que este percentual era de 21,5% em maio e, segundo esta última pesquisa, 83,6% daqueles que se decidiram desde então se inclinaram pelo candidato opositor.

Se esta tendência se mantiver, os resultados dariam um “empate técnico” que atribuiria 50,4% dos votos a Chávez e 47,2% a Capriles.

“Isto significa que qualquer um dos dois candidatos pode vencer com um resultado absolutamente fechado”, disse León, lembrando que “o empate técnico coincide com os resultados das pesquisas de outras grandes empresas”, como a Consultores 21 e a Varianzas, que também divulgou na terça-feira sua última pesquisa, atribuindo 49,7% dos votos ao presidente e 47,7% a Capriles (com 2,6% de indecisos).

Depois, o instituto de pesquisas incluiu os indecisos restantes conforme a distribuição histórica dos denominados ‘nem, nem’ (não alinhados politicamente a nenhum candidato), o que resultou numa vantagem de 8,6% para Chávez, com 53,1% dos votos frente aos 44,5% para Capriles.

Por fim, a empresa os distribuiu em função da proporção dos já definidos, um cenário que daria uma vitória confortável ao presidente, com 55,9% dos votos, enquanto seu adversário teria 44,1%.

Uma vitória com folga do chefe de Estado é contemplada por outras empresas de pesquisa, como a GIS XXI e a Hinterlaces.

Na Venezuela, a disparidade das consultas é atribuída com frequência à polarização no país, da qual não escapariam algumas destas empresas, com tendência a favorecer um ou outro setor.

“A eleição ainda está viva e seria absurdo afirmar que os números são irreversíveis política ou numericamente”, resumiu León.

Quase 19 milhões de venezuelanos estão convocados a votar nestas eleições, nas quais o presidente, que teve um câncer detectado em 2011 do qual se diz curado, fez uma campanha com menos de 20 comícios, enquanto Capriles percorreu até agora 260 localidades.

Tomado de INFOLATAM

 
Raúl Castro continúa substituíndo dirigentes da época de Fidel y reemplaça ao chefe dos agricultores PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Lunes, 01 de Octubre de 2012 21:02

O presidente dos pequenos agricultores de Cuba, Orlando Lugo Fonte, um bacharel em Ciências Sociais de 78 anos, foi substituído no cargo, que ocupou por 25 anos, em um contexto de mudanças iniciadas há duas semanas nas estruturas de poder do país, anunciou nesta segunda-feira o jornal oficial Granma.

A Associação Nacional de Pequenos Agricultores (ANAP, na sigla em espanhol), "concordou em liberar o companheiro Orlando Lugo Fonte como seu Presidente", disse o breve comunicado, que reconheceu a "exemplar consagração" do ex-representante.

Membro desde 1986 do Conselho de Estado, integrante do Parlamento desde 1976 e do Comitê Central do Partido Comunista (PCC, único), Lugo Fonte fez parte do Movimento 26 de julho e do Exército Rebelde que levou Fidel Castro ao poder com a queda de Fulgencio Batista em 1959.

Em seu lugar, foi designado Félix González Viego, um economista de 50 anos, que desde 2010 era vice-presidente da organização, que reúne mais de 330 mil agricultores privados e cooperativistas na ilha.

Última actualización el Lunes, 01 de Octubre de 2012 21:07
 
Cuba vota contra resolução que condena regime sírio PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Viernes, 28 de Septiembre de 2012 18:49


Embaixador sírio na ONU critica texto "extremamente politizado"

O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou esta sexta-feira uma resolução que condena as violações cometidas pelas forças militares leais ao regime do Presidente Bashar al-Assad – com os votos contra da Rússia, China e Cuba.


A resolução, que ainda prolonga em mais seis meses a missão dos investigadores mandatados pela ONU à Síria, foi aprovada com 41 votos a favor, aqueles três contra e ainda três abstenções.

O embaixador sírio nas Nações Unidas, Faysal Khabbaz Hamoui, criticou o texto da resolução – apresentado ao Conselho por um grupo de países árabes –, avaliando-o como “extremamente politizado e selectivo”, e acusou “terroristas” islâmicos de inflamarem a violência no país – recorrendo à terminologia com que habitualmente as autoridades de Damasco se referem aos combatentes rebeldes.

A missão de investigadores das Nações Unidas, lançada há cerca de um ano, entrevistou até agora cerca de 1.100 pessoas, entre vítimas dos combates, refugiados e desertores das forças militares sírias, em campos já fora daquele país, uma vez que o regime continua a não permitir a sua acção na Síria.

“O trabalho da comissão de inquérito é extremamente importante, pois enquanto continua a documentar os nomes dos indivíduos responsáveis por estes crimes e violações dos direitos humanos também ajuda a assegurar que este não será um caso em que a injustiça leve a melhor. Antes que os autores dos crimes que estão a ser cometidos contra o povo sírio irão enfrentar a justiça e ser responsabilizados”, sustentou a embaixadora norte-americana nas Nações Unidas, Eileen Chamberlain Donahoe, em defesa da resolução aprovada no organismo, formado por 47 países.

Diplomatas envolvidos na reunião avançaram ainda que até ao final do dia deverá ser anunciado que se juntará em breve à comissão de inquérito para a Síria, liderada pelo brasileiro Paulo Pinheiro, a antiga procuradora do Tribunal Penal Internacional Carla del Ponte.

 
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