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Brasil


Os consertos PDF Imprimir E-mail
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Martes, 26 de Enero de 2010 11:10

Por YONAI SÁNCHEZ

A vida doméstica impõe obrigações ingratas. A torneira da pia da cozinha goteja, a lâmpada da sala não acende, a chave da porta da frente mostra dificuldades e um mal dia, horror! Quebra a geladeira. Aterrorizados verificamos que a geladeira começa a gotejar e que o zumbido típico da máquina parou. Um conhecido nosso viveu uma tragédia dessa envergadura na semana passada.

Cedo pela manhã telefonou para a Unidade de Reparos Domésticos mais próxima, porém não respondiam ou dava tom de ocupado. Decidiu ir até lá e uma garota polia suas unhas meticulosamente. Contou, angustiado, a história do seu eletrodoméstico e descreveu os sintomas. Esteve a ponto de arriscar um diagnóstico inclusive, porém nesse momento ela o interrompeu avisando-lhe que certamente tratava-se do timer e o almoxarifado não tinha essa peça para reposição. Esclareceu-lhe que a oficina tinha uma lista de espera ocupada por um par de meses. Como homem inteligente, com experiência de vida, o cliente necessitado lhe formulou a pergunta correta no tom adequado: “Isso não pode ser resolvido de outra forma? A mulher deixou seu afazer de manicure e chamou um mecânico aos gritos.

Depois de acertarem o preço, todos ficaram satisfeitos. Ao meio dia o refrigerador havia voltado a funcionar e o técnico voltava para sua casa com o equivalente a quase dois meses do seu salário. Essa noite, meu conhecido, que é barman num hotel cinco estrelas, levou para seu trabalho várias garrafas de rum compradas no mercado negro. Com elas serviu seus primeiros mojitos e as apreciadas piñas coladas que os turistas beberam. Eles não suspeitavam que estavam ajudando desse modo a preencher o furo deixado pelo conserto da geladeira, o enorme rombo que o pressuposto de barman havia sofrido.

Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto

Última actualización el Martes, 02 de Febrero de 2010 10:40
 
Lições chilenas para o Brasil-2010 PDF Imprimir E-mail
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Sábado, 23 de Enero de 2010 13:20

Por CLÓVIS ROSSI

Lição número 1 (extraída do noticiário de ontem do jornal espanhol "El País"):

Eduardo Frei, o candidato da coalizão ora no governo (a "Concertación"), demorou apenas 30 segundos em seu discurso para felicitar o ganhador das eleições de domingo, o direitista e opositor Sebastián Piñera.

Já avançada a noite eleitoral, entrada a segunda-feira, o derrotado pegou a família, foi até o hotel em que o adversário festejava a vitória para cumprimentá-lo ao vivo e em cores --e diante das câmeras de TV que transmitiam os eventos da eleição de domingo.

Também ao vivo e em cores, a presidente Michelle Bachelet, derrotada embora extremamente popular, pegou o telefone, ligou para Piñera para cumprimentá-lo e dizer: "Espero que o Chile possa seguir pela trilha do progresso".

Piñera agradeceu e aproveitou para solicitar um favor: "Quero pedir seu conselho e ajuda para poder continuar seu trabalho porque sua experiência no governo é muito importante".

Bachelet topou na hora e avisou que, no dia seguinte, iria, a presidente em pessoa, à casa do ganhador para conversar. O incrível é que foi mesmo hoje, segunda-feira.

Tem mais: a mulher de Piñera também fez questão de tomar o telefone --sempre diante de câmeras e microfones-- para dizer a Bachelet: "Señora presidenta, quero dizer que, como mulher, me sinto orgulhosa de que a senhora tenha sido a presidente de todos os chilenos".

Se você viu ou ouviu algo semelhante no Brasil, me conte por favor porque minha memória, mesmo muito longa, não registrou nada parecido.

Lição número 2

A presidente Bachelet, filha de um militar morto sob tortura pela ditadura do general Augusto Pinochet, inaugurou faz pouco o Museu da Memória e dos Direitos Humanos.

O lema do novo museu é simples: "Não podemos mudar nosso passado. Só nos resta aprender do que vivemos. Esse é nosso desafio".

Enquanto isso no Brasil, nem o governo constrói um museu parecido, embora aqui também tenha havido violação em larga escala dos direitos humanos, nem se anima a "aprender do passado", que nem torturadores nem torturados podem mudar. Mas podem --e deveriam-- contá-lo na íntegra.


Clóvis Rossi é repórter especial e membro do Conselho Editorial da Folha, ganhador dos prêmios Maria Moors Cabot (EUA) e da Fundación por un Nuevo Periodismo Iberoamericano. Assina coluna às quintas e domingos na página 2 da Folha e, aos sábados, no caderno Mundo. É autor, entre outras obras, de "Enviado Especial: 25 Anos ao Redor do Mundo e "O Que é Jornalismo".

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Última actualización el Sábado, 23 de Enero de 2010 13:22
 
O curralzinho PDF Imprimir E-mail
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Sábado, 23 de Enero de 2010 12:22

Por YOANI SÁNCHEZ

A cada noite, no cabaret de um luxuoso hotel, um empresário europeu vai de mesa em mesa fazendo um pedido insólito. Aproxima-se dos comensais e explica-lhes que quando chegar a conta deixem-no pagar, com esses vales coloridos que traz em seu bolso. Em troca eles lhe darão o montante em pesos conversíveis que depois poderá trocar por dólares ou euros para levá-los para bem longe. Este homem é uma vítima do curralzinho financeiro que impede numerosos investidores estrangeiros de tirarem seus ganhos do território nacional. Para que não se desesperem completamente, as autoridades cubanas lhes permitem consumir ao longo da Ilha, pagando com papéis sem valor real.

O drama dos fundos congelados atinge hoje numerosos negociantes que se introduziram no nosso cenário econômico com a aprovação da lei de inversões estrangeiras em 1995. Desfrutavam do privilégio de gerir uma firma, condição totalmente vedada aos que nascemos aqui. Vinham a ser a nova classe empresarial num país onde a Ofensiva Revolucinária de 1968 havia confiscado até as cadeiras dos engraxates. A abundante mais valia que conseguiam obter os convertia num alvo muito atraente para as prostitutas, as casas de aluguel e para os membros da segurança do estado. Muitos deles eram vistos nos restaurantes mais caros escolhendo manjares apetitosos e acompanhados de mulheres muito jovens. Outros, os menores, davam presentes adicionais para seus empregados como compensação pelos baixos salários em pesos cubanos que a empresa empregadora do estado lhes pagava.

Estes representantes de um “coletivo avançado” estavam dispostos a perder um pouco do capital sempre e quando pudessem se situar - desde já - no cenário que algum dia seria como um pastel cortado em fatias. Com certeza, aqueles que fecharam contratos e compartilharam com eles o champagne, depois de um acordo, consideravam-nos somente um mal necessário e provisório, um desvio que seria erradicado ainda nem terminado o Período Especial. Depois de tantas garantias prometidas, faz uns meses lhes têm mostrado as arcas vazias, enquanto lhes repetem “não podemos pagar-lhes”. Imediatamente estes empresários começaram a sentir a impotência e o grito - travado no meio da garganta - que a cada dia nós cubanos, carregamos. Contudo, com certeza, não estão tão desprotegidos como nós ante a destruição do Estado: um passaporte de outro lugar lhes permite ir num avião e esquecerem tudo.

Nota do tradutor: O curralzinho ( El corralito) foi o nome dado pelo governo argentino ao congelamento das contas bancárias, mais estritamente em dólares americanos, entre dezembro de 2001 e dezembro de 2002, quando a nação entrou em crise financeira.

Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto

Última actualización el Sábado, 23 de Enero de 2010 13:02
 
Os loucos e os patifes PDF Imprimir E-mail
Escrito por Fuente indicada en la materia   
Sábado, 23 de Enero de 2010 12:21

Por YOANI SÁNCHEZ

Os loucos são presa facil dos patifes que gritam das esquinas frases dolorosas para aumentar seu delírio. Com dois barquinhos de papel tinhamos um na minha quadra que passava horas numa estranha regata que não o levava à parte alguma. Sua mãe o mantinha calmo a base de benadrilina e diazepam; tudo para não enviá-lo ao armazém da demência que é Mazzorra, o hospital psiquiátrico havaneiro.

 

Na mente daquela senhora estavam as imagens do que havia sido a clínica psiquiátrica da rua Boyeros, com seu terror acumulado e sua depauperação material. O pacientes quase desnudos, as paredes cheias de excrecências humanas e a falta de supervisão, eram o cenário para as piores atrocidades. As fotos haviam sido publicadas nas revistas daquele longínquo 1959. Depois chegaram reportagens pela televisão, lençóis limpos, terapia ocupacional e até murais políticos que mudaram a face do que havia sido o horror. Só que, como já lhes disse, os loucos são presa facil dos patifes.

 

A partir dos anos noventa, com a chegada do período especial, o desvio de recursos atormentou Mazzorra. Os vizinhos das ruas adjacentes estavam bem sortidos por um mercado negro de cobertores, leite, comida, roupa, toalhas e medicamentos que saíam do hospital. Os alí ingressados acreditavam que fazia parte do seu sofrimento que, em cada dia, - como no filme “A luz que agoniza” -  faltassem lâmpadas elétricas nas salas. Foram-lhes subtraindo todo o indispensavel e ninguém notou as janelas quebradas, as privadas entupidas e as camas de pés quebrados. Dessa vez não havia um jornalista autorizado para retratar a miséria.

 

A imprensa oficial não pode esconder, contudo, a morte de 26 pacientes - alguns afirmam que a cifra é próxima dos 40 - por hipotermia e padecimentos associados ao abandono. Foram-se desta vida nuns dias frios de janeiro, enquanto apertavam corpo contra corpo sem poder com isso evitar o final. Os patifes, por seu lado, edificavam casas com o dividendo do roubo e acreditaram que ninguém nunca detectaria seus desfalques. Hoje, no hospital se investiga os responsáveis atrás de uma barreira policial para que os curiosos não se aproximem. Não fizeram imagens, porém me atormenta a ideia de quanto estes pacientes chegaram a se parecer, em seu desamparo, àqueles rostos das fotografias do passado.

 

Imagenes tiradas de: http://cubalagrannacion.wordpress.com/2010/01/17/el-hospital-de-dementes-de-mazorra/

Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto

Última actualización el Sábado, 23 de Enero de 2010 12:24
 
Dar nomes aos filhos PDF Imprimir E-mail
Escrito por Fuente indicada en la materia   
Sábado, 23 de Enero de 2010 12:20

Por YONAI SÁNCHEZ

“Que nome você acha que devo dar à ele? Disse-me uma amiga que está no sexto mes de gravidez e espera um menininho. No primeiro impulso respondo-lhe com o habitual “José” e sua careta me obriga a buscar algo menos tradicional. Passo então em revista o amplo catálogo que inclui Mateo, Lázaro ou Fabián, porém nenhum agrada a mãe exigente. Se esta mesma situação houvesse ocorrido vinte anos atrás, ao bebe seria imposto um “ípsilon”, como à muitos dos nascidos nas décadas de setenta e oitenta. Com certeza, a exótica moda de usar a penúltima letra do abecedário, parece ter ficado superada.

 

Durante vários quinquenios os cubanos deram nomes aos seus filhos com uma liberdade que não conseguiram experimentar em outras esferas da vida. A nebulosidade induzida pelo mercado racionado e o controle estatal sobre nossa existência se esfumavam quando se registrava um récem nascido no registro civil. Os pais brincavam com a linguagem e criavam verdadeiros travalínguas, como o exibido por um famoso jogador de beisebol chamado “Vicyohandri”. Para alguns, inclusive, somaram-lhes a rara composição “Yesdasi”, mistura da palavra “sim” em inglês, russo e espanhol.

 

Afortunadamente, desde há alguns anos, ares mais calmos sopram na hora de dar nome à um menino. Toda uma geração que havia sentido ter sido nomeada como se se tratasse de um experimento de laboratório, agora prefere voltar ao antigo uso. Assim foi que depois de vários dias minha amiga me chamou para comunicar-me sua decisão: o bebe se chamará Juan Carlos. Do outro lado da linha, eu respiro aliviada: a sensatez voltou ao ato de se dar nome aos filhos.

 

Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto

Última actualización el Sábado, 23 de Enero de 2010 12:24
 
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