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Brasil


Uma lição para o Itamaraty PDF Imprimir E-mail
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Sábado, 20 de Marzo de 2010 10:36
O ESTADÃO

A última moda da diplomacia brasileira é a teoria do "novo olhar". Algo assim: por não ter interesses estratégicos, militares e econômicos que restringiriam o seu campo de visão diante do impasse israelense-palestino, o Brasil, ao contrário das grandes potências, estaria em condições de focalizar de uma perspectiva original os obstáculos à paz no Oriente Médio e os caminhos para superá-los. Não se pergunte, para poupar do constrangimento os autores dessa tese fabulosa, no que consistiriam as descobertas brasileiras em relação ao mais esquadrinhado dos conflitos internacionais. Mas é impossível deixar de contrastar o pretenso novo olhar do Itamaraty sobre o Levante com o seu velho e embaçado olhar - este sim, absolutamente real - sobre as violações dos direitos humanos no mundo.

No foro apropriado para essas questões, no âmbito das Nações Unidas, o comportamento do Brasil é o que há de anacrônico. Embora a proteção da pessoa contra a violência do Estado equivalha a uma cláusula pétrea da Carta da ONU, concebida quando ainda fumegavam os fornos crematórios do nazismo, a guerra fria tornou praticamente inócuas as prescrições humanitárias do documento. Do alto de seu poder de veto no Conselho de Segurança, Estados Unidos e União Soviética bloqueavam todas as tentativas de sancionar os crimes dos respectivos governos aliados (quando não os próprios, no caso da URSS) enquanto travavam batalhas retóricas que apenas serviam para entravar a causa dos direitos humanos. Com a queda do Muro de Berlim, no entanto, essa causa assomou na agenda internacional.

Avançou-se menos do que ainda há para avançar. Ainda assim, os países tendem a ser cada vez mais avaliados pelo seu desempenho nessa matéria e pelas suas posições nas instituições multilaterais que dela se ocupam, a começar do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra. Ali, o retrospecto brasileiro é de quem parou no tempo de olhos fechados (ou seletivamente abertos). A pretexto de evitar a "politização" dos debates, a representação brasileira se recusa a apoiar os esforços de outros governos e de ONGs humanitárias para condenar violações notórias em países como Cuba, Irã, Coreia do Norte, Sudão, Congo, Mianmar e Sri Lanka, por exemplo. Os acusados, sustenta o Itamaraty, devem ser livres para aceitar ou não as "recomendações" da ONU, e ao Brasil não cabe criticar países específicos.

Depois que o presidente Lula comparou os dissidentes cubanos encarcerados a presos comuns, não será o Itamaraty que apoiará em Genebra uma resolução da Noruega, contra a qual Cuba é a primeira a se opor, para que os governos deixem de chamar de terroristas os seus prisioneiros políticos. Em relação ao regime homicida do iraniano Mahmoud Ahmadinejad, o máximo que o Brasil se permitiu foi declarar-se "preocupado" com a situação dos direitos humanos no país e sugerir mudanças. A posição oficial é de "encorajar" o Irã a manter "um diálogo respeitoso com grupos políticos e sociais diferentes". Abrir uma investigação sobre os crimes de Teerã, como defendem países europeus, nem pensar. O negociador-chefe iraniano em Genebra ficou "satisfeito" com a atitude brasileira. Cedo ou tarde, isso dá em desmoralização.

No ano passado, quando se preparava para abrir uma embaixada na Coreia do Norte, o Brasil se absteve na ONU diante de uma proposta de resolução que condenava as violações "endêmicas" dos direitos humanos no país. Era preciso dar-lhe "uma chance", argumentou o Itamaraty. Esta semana, Pyongyang rejeitou todas as sugestões do Brasil e de outros países para promover a melhora dos direitos dos seus desafortunados cidadãos. (Ainda há pouco, por sinal, um tecnocrata de 77 anos foi fuzilado por "arruinar a economia" com a reforma monetária que implantou em novembro.) O mais bárbaro dos regimes ditatoriais do globo simplesmente se recusou a acabar com a tortura, trabalhos forçados, pena de morte - pedido específico do Brasil - e rejeitou a ida de um enviado da ONU.

Porta-vozes de movimentos de defesa dos direitos humanos manifestaram a esperança de que a fracassada tentativa abra os olhos da diplomacia brasileira. É mais do que tempo.

Última actualización el Jueves, 25 de Marzo de 2010 10:39
 
O caminho silencioso (De qué callada manera) PDF Imprimir E-mail
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Miércoles, 17 de Marzo de 2010 11:37

Por YOANI SÁNCHEZ

Caminhar pela margem e dizer no limite é prática obrigatória para certos artistas críticos que ainda estão em Cuba. De vez em quando nos presenteiam com uma frase temperada por inconformidade que é publicada nos jornais estrangerios, ainda que os nacionais não façam eco à ela. Com um pé fora e outro dentro da Ilha, deve ser dificil passar de se expressar em voz alta à fazê-lo num murmúrio. As longas estadias no estrangeiro converteram-se desse modo num catalisador de opiniões para alguns representantes da nossa cultura. Evidentemente, a interação com outras realidades - com seus sucessos e seus problemas - faz com que as palavras de ordem triunfalistas pareçam muito longínquas e a intolerância do pátio se torne insuportável.

A última entrevista de Pablo Milanés tem, por um lado, a reverência que lhe poupa de queimar os navios do retorno e por outro lado a ousadia de quem está muito preocupado com que ocorre em seu país. Há um enorme risco, sem dúvidas, em classificar como “reacionário de suas próprias idéias” os que nos governam e tem censurado tantos escritores, músicos e atores por dizerem muitíssimo menos. O autor de Yolanda transita desse modo pelo fio de uma lâmina, sobre a qual outros terminaram massacrados. Nesse empenho de sinceridade é protegido pelo seu renome internacional e a simpatia que lhe é professada por gente de todas as partes e de múltiplas gerações. Um desconhecido trovador de bairro pagaria muito caro, porém necessitam de Pablo.

A emigração marcou demasiadamente o nivel artístico de nossos cenários. Não só meus colegas de universidade e meus contemporâneos de bairro foram em massa, como também a cultura cubana tem uma porcentagem dos seus representantes - que alguns quantificam e qualificam como majoritária - fora de nossas fronteiras. Perder - agora - esta voz potente, seria reconhecer que quem compôs o fundo musical que acompanhava a construção da utopia deixou de acreditar nela. Por isso não vão publicar na web de nenhuma instituição oficial uma diatribe agressiva e ameaçante contra a franqueza do entrevistado. Tampouco lhe deixaram saber no consulado em Madrid que já não é bem recebido em sua própria pátria, nem o acusaram de estar falando com palavras do “Amo do Norte”. Nenhuma dessas estratégias estigmatizadoras será divulgado contra Pablo, porém nos conciliábulos ministeriais e nos fechados círculos de poder não lhe perdoarão haver-se comportado como um homem livre.

Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto

Última actualización el Sábado, 20 de Marzo de 2010 10:49
 
Tropical máfia PDF Imprimir E-mail
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Miércoles, 17 de Marzo de 2010 11:35

Por YOANI SÁNCHEZ

Uma chuva de acontecimentos está caindo sobre Cuba. As primeiras gotas chegaram no começo de janeiro, com a morte por desnutrição e frio de várias dezenas de pacientes do Hospital Psiquiátrico de Havana. O aguaceiro de problemas intensificou-se quando Orlando Zapata Tamayo faleceu, empurrado até o final pela indolência dos seus carcereiros e a cabeça dura de nossos governantes. Sobreveio então a greve de fome do jornalista Guillermo Fariñas e com ela nossas vidas cairam no centro de um tornado político e social cujos ventos fortes crescem a cada dia.

Paralelamente a estas borrascas, uma sequencia de possíveis escândalos de corrupção vieram colocar em xeque o poder em Cuba. Segundo rumores sabe-se de próximos a ministros com maletas de dólares escondidas nas cisternas, vôos comerciais cujos dividendos iam para as mãos de poucos e fábricas de jogos cujas enormes mais valias eram tiradas do país a toda velocidade. Entre os implicados parece haver homens que desceram da Sierra Maestra e que enriqueceram outorgando licitações à empresários estrangeiros que lhes davam suculentas comissões. O Estado tem sido saqueado pelo próprio Estado. O desvio de recursos chegou a níveis em que roubar um pouco de leite de uma mercearia parece brincadeira de crianças. Os hierarcas do poder nesta Ilha enchem as mãos a toda pressa, como se intuissem que a tempestade de hoje terminará por derrubar o teto sobre suas cabeças. Dá a impressão de que o país está em liquidação e muitos - de uniforme verde-oliva - aproveitam para levar o pouco que nos resta.

A imprensa calada, por enquanto, nos fala de glórias passadas, de aniversários a serem comemorados e afirma que a Revolução nunca esteve mais forte. Atrás da tela uma série de purificações se sucedem e as auditorias palpam as vísceras das nossas finanças para determinar que não resta nada por fazer ante o avanço da corrupção. A geração dos históricos não só nos apontou o caminho da simulação, como também difundiram a ideia de que as arcas da nação são manejadas como o próprio bolso. As águas negras das misérias éticas e morais, que eles mesmo tem alimentado e propiciado, acabarão por afogar a todos nós.

Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto

Última actualización el Sábado, 20 de Marzo de 2010 10:52
 
CARTA AO PRESIDENTE LULA PDF Imprimir E-mail
Escrito por Fuente indicada en la materia   
Martes, 16 de Marzo de 2010 12:37

Por JAVIER LUIS IGLESIAS ALFONSO

"Peço que condene a atitude inumana do Governo Cubano com os mais de 200 presos políticos, deles 65 reconhecidos por Human Rights como presos de consciência que mantém encarcerado; não se esconda atrás da não intervenção nos assuntos internos de um país..."

 

Brasília, 02 de março de 2010

Ao

Excelentíssimo Senhor Presidente da República

Luiz Inácio Lula da Silva

Assunto: MORTE DO PRESO POLÍTICO CUBANO ORLANDO ZAPATA TAMAYO

Senhor Presidente,

O fato do senhor não ter feito nenhuma menção de solidariedade ao povo cubano e os familiares do prisioneiro político Orlando Zapata Tamayo; nem seu Governo condenarem a atitude do Governo Cubano deixam muito a dizer de alguém com uma trajetória como a sua, já que também fez greve de fome, como uma arma pacifica de protestar. Como brasileiro naturalizado e pela primeira vez em 13 sinto muita vergonha, muita mesmo da atitude da máxima autoridade de mi país. A frustração me invade ante o silencio de seu governo. Lembrei senhor presidente que não falo de política e sim de direito humano, que o cargo que ocupa o desvincula da função política partidária, seja superior a ela. O senhor é a máxima autoridade de uma nação signatária de todo as Convenções de Direitos Humanos, só peço que as cumpras dignamente.

Peço com a humildade de alguém que vive longe de sua pátria materna, e que encontrou aqui a dignidade, liberdade e democracia que lhe foi negado em seu país de origem, e que agradece eternamente a esta nação, que seu governo, que é o meu condene a atitude inumana do Governo Cubano com os mais de 200 presos políticos, deles 65 reconhecidos por Human Rights como presos de consciência que mantém encarcerado, não se esconda atrás da não intervenção nos assuntos internos de um país, pois quando está em perigo as vidas de inocentes e a violações constantes dos Direito Humanos, todos os países signatários desses Direitos tem a obrigação de expressar sua mais enérgica condena. Exija desde a altura de sua história pessoal e do cargo publico que ocupa por decisão soberana do povo, a imediata liberação de todos os presos políticos cubanos para evitar outras possíveis e seguras mortes, e sem não é muito pedir, peço que o faça com o mesmo aferro que condenou o golpe de estado na Honduras.

Agradeço a compressão e na certeza de que Vossa Excelência. Tomara as medidas efetivas para reverter essa grave injustiça.

Atenciosamente,

Aguardo sua resposta por escrito.

Atenciosamente

Javier Luis Iglesias Alfonso

Endereço: QS 07 R 800 LT 05 BL A AP 101 Areal – Águas Claras. Taguatinga. DF. 71971-540.

Telefone: (61) 9216 9093

E-mail: Esta dirección electrónica esta protegida contra spam bots. Necesita activar JavaScript para visualizarla

Última actualización el Martes, 16 de Marzo de 2010 13:00
 
Nosso homem em Havana (e um cadáver) PDF Imprimir E-mail
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Domingo, 14 de Marzo de 2010 11:42

Por SÉRGIO MALBERGIER

A última viagem de Lula presidente a Cuba não poderia ter sido mais expressiva de como a nossa política externa perdeu a coerência mínima para dar ao seu discurso alguma credibilidade.

Neófitos no grande jogo internacional ao qual o Brasil ascendeu graças à sua força econômica e a sua estabilidade política, não por causa deste ou daquele governo, nossos diplomatas e governantes parecem ingênuos, ideológicos, ordinariamente partidários, assumidamente cínicos, desastradamente voluntaristas, permanentemente contraditórios. Muito longe da imagem de profissionalismo tão cultivada pelo Itamaraty.

Lula chegou a Havana horas depois da morte do dissidente cubano Orlando Zapata Tamayo, que não resistiu a 85 dias de greve de fome na prisão.

O companheiro Zapata, pedreiro negro de 42 anos detido em 2003 e condenado várias vezes por "desacato" e "desordem pública", cumpria pena acumulada de 36 anos quando morreu, segundo a Anistia Internacional.

Zapata era um dos 55 "prisioneiros de consciência" de Cuba acompanhados pela Anistia, que pediu a libertação de todos eles em resposta à morte do dissidente.

Enquanto isso, Lula aparecia, em clima festivo, ao lado do ex-ditador Fidel Castro e do atual, seu irmão Raúl Castro, apesar do cadáver fresco do pedreiro Zapata.

Raúl teve a cara dura de culpar os EUA pela morte de Zapata, que fazia greve de fome contra as péssimas condições carcerárias da ilha.

Ele só foi superado pelo insuperável Marco Aurélio Garcia, assessor de Lula para política externa. "Há problemas de direitos humanos no mundo inteiro", minimizou ele.

Fico imaginando o que, por exemplo, Dilma Rousseff pensaria se, na época em que esteve presa pela ditadura, visse o presidente de uma importante democracia dar apoio ao general Emílio Garrastazu Médici.

O anacrônico regime cubano é insustentável. O atual governo brasileiro só prolonga o sofrimento da ilha ao apoiar cegamente a ditadura dos irmãos Castro e reverenciar um moribundo Fidel como guru espiritual.

"Respeitamos e amamos o povo brasileiro, mas o governo Lula não deu nenhuma palavra de solidariedade para com os direitos humanos em Cuba. Tem sido um verdadeiro cúmplice da violação dos direitos humanos em Cuba", disse o proeminente líder dissidente cubano Oswaldo Payá sobre a visita.

Sentimento parecido terão os oposicionistas detidos no Irã, alguns no corredor da morte, quando Lula visitar o país em maio.

O próximo grande disparate de nossa política externa já tem data e lugar para acontecer.


Sérgio Malbergier é editor do caderno Dinheiro da Folha de S. Paulo. Foi editor do caderno Mundo (2000-2004), correspondente em Londres (1994) e enviado especial a países como Iraque, Israel e Venezuela, entre outros. Dirigiu dois curta-metragens, "A Árvore" (1986) e "Carô no Inferno" (1987). Escreve para a Folha Online às quintas.

Última actualización el Domingo, 14 de Marzo de 2010 11:47
 
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