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O candidato da mudança PDF Imprimir E-mail
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Jueves, 25 de Marzo de 2010 10:23

Por YOANI SÁNCHEZ

Silvio foi levado até sua casa entre gritos de júbilo depois da reunião para designar o delegado de sua circunscrição. Só obteve 15 votos de um total de 120, porém sua vitória foi a da formiga que consegue cavar no muro, o triunfo do piu piu que se faz escutar em meio a algazarra. Todavia haviam se mobilizado até o município de Punta Brava pessoas que não estavam no registro de eleitores, o candidato oficialista só pode saborear 45 mãos levantadas em seu favor. A abstenção foi o modo pelo qual 50% dos congregados manifestaram sua inconformidade - ou sua indiferença - ante um processo deliberativo com pouquíssima influência na vida real.

Recordo quando Silvio Benítez falou pela primeira vez em apresentar-se nas eleições do poder popular de sua circunscrição. Nem seus amigos mais próximos alimentamos a esperança de que fosse designado ou ao menos conseguisse que alguém - alheio a sua família - o propusesse públicamente. A frustração a priori, a relutância por antecipação, introduziram-se demasiadamente em nossas vidas. Daí que nos sintamos derrotados antes de sequer projetar uma fórmula com que transformar o país. A balsa sulcando o mar ou o silêncio cúmplice seguem sendo as estratégias mais usadas para solucionar os problemas pessoais de cada um, visto que “o problema” nacional parece perpétuo.

Contudo em Punta Brava naquela noite, a telenovela não foi mais atraente que a maquinária desgastada de optar pelo “o melhor e o mais capaz”. A curiosidade fez com que as ruas e as calçadas se enchessem para saber se “o candidato da mudança” conseguira a vitória. Silvio lhes havia prometido um programa diferente, não marcado pela ideologia senão pela gestão cidadã. Contudo se não conseguiu registrar seu nome na lista de mais de 15 mil delegados de todo o país, ao menos conferiu a abstenção da metade dos eleitores da sua zona. Sem atrever-se a optar por ele, muitos dos seus vizinhos apertaram os dedos dentro dos seus bolsos, acariciaram a cabeça dos seus filhos ou sustentaram o cigarro nos lábios quando foram exigidos a votar com a mão levantada. Seu triunfo proveio do conjunto de braços caídos, de todas aquelas bocas que não se aventuraram a mencionar seu nome, porém tampouco o negaram.

Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto

Última actualización el Jueves, 25 de Marzo de 2010 10:37
 
Fotografias de Havana PDF Imprimir E-mail
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Miércoles, 24 de Marzo de 2010 13:09
Por DEMETRIO MAGNOLI - O Estadao de S.Paulo
Zapata foi assassinado por uma ditadura pior que a de Batista, avessa aos princípios elementares de respeito à dignidade humana. Lula não é capaz nem ao menos de pedir que os irmãos Castro, seus amigos do peito, concedam aos dissidentes encarcerados o direito ao rótulo de presos políticos?

David Nicholl, um neurologista britânico, coordenou em 2006 a campanha internacional da comunidade médica contra a alimentação forçada de prisioneiros na base americana de Guantánamo. Ele explicou que, nos EUA e na Grã-Bretanha, as regras de ética médica proíbem tal prática. Em Cuba, a ética médica, como tudo mais, oscila ao sabor da vontade do Partido-Estado e ninguém inseriu tubos alimentares em Orlando Zapata, o preso político que morreu após 85 dias de greve de fome. Um artigo do Granma, o jornal oficial castrista, responsabilizou os EUA e os dissidentes cubanos pelo desfecho. Lula, em visita a Cuba, lamentou que "uma pessoa se deixe morrer por uma greve de fome", algo equivalente a culpar a própria vítima. Marco Aurélio Garcia preferiu banalizar o mal, explicando com sua peculiar cupidez que "há problemas de direitos humanos no mundo inteiro". Essa gente não tem vergonha na cara?

A linguagem da ditadura militar no Brasil era idêntica à do regime cubano e de seus bonecos de ventríloquo brasileiros. Vladimir Herzog morreu em virtude de seus atos subversivos e, no fundo, por responsabilidade do "comunismo internacional". Herzog era qualificado como um "terrorista", mesmo se nunca cometeu um ato de violência, tanto quanto Zapata era qualificado como um "mercenário". Lula et caterva estão ecoando as vozes dos tiranos "de direita", quando reverberam as sentenças dos seus amigos tiranos "de esquerda". As coisas que disseram em Havana constituem uma desgraça nacional. Eles falam sobre nós: nossa história e nosso passado recente.

O inefável Marco Aurélio Garcia mencionou Guantánamo, como Dilma Rousseff mencionara Abu Ghraib para "normalizar" a selvagem repressão em curso no Irã. Anos atrás, nos tempos de George Bush, o governo Lula esquivava-se de tocar nesses temas melindrosos. O silêncio, agora se sabe, não derivava da covardia, mas de uma forma obscena de esperteza: eles guardavam Guantánamo e Abu Ghraib num cofre, como uma apólice de seguro para o futuro. Os parasitas da tortura de Bush usam hoje aquela apólice para desculpar as violações de direitos humanos de seus aliados ideológicos ou circunstanciais. Essa gente não tem nenhum princípio?

Meses atrás, o ex-senador Abdias do Nascimento, dirigente histórico do movimento negro no Brasil, enviou uma carta de protesto contra o encarceramento do médico cubano e ativista de direitos humanos Darsi Ferrer, que iniciara greve de fome pelo reconhecimento de sua condição de preso político. A carta tinha como destinatários Raúl Castro, Lula e o próprio Ferrer, a quem Abdias suplicava que desistisse da greve de fome. Cuba continuou a recusar o estatuto de preso político ao ativista e não se conhece nenhuma manifestação de Lula a respeito. Ferrer, contudo, atendeu à súplica de Abdias. Agora, no caso de Zapata, Lula criticou a opção do prisioneiro pela greve de fome, mas esqueceu-se de mencionar a reivindicação que o movia, igual à de Ferrer. Nosso presidente não atina para o que acontece em Cuba?

Fidel Castro alcançou notoriedade no dia 26 de julho de 1953, quando comandou um ataque frustrado ao quartel Moncada, em Santiago de Cuba, numa tentativa insurrecional contra a ditadura de Fulgêncio Batista. O jovem Castro foi sentenciado a 15 anos de prisão e enviado ao cárcere da Isla de Pinos, reservada a presos políticos, onde permaneceu menos de dois anos, até ser beneficiado por uma anistia geral. Na Cuba dos Castro, Ferrer, Zapata e duas centenas de outros presos políticos que jamais participaram de levantes armados são declarados criminosos comuns. Zapata morreu para não ser obrigado a usar um uniforme de criminoso. Ele foi assassinado por uma ditadura pior que a de Batista, avessa aos princípios elementares de respeito à dignidade humana. Lula não é capaz nem ao menos de pedir que os irmãos Castro, seus amigos do peito, concedam aos dissidentes encarcerados o direito ao rótulo de presos políticos?

Laura Pollán entregou a Fidel Castro, dois anos atrás, o livro Enterrados Vivos, escrito por seu marido Héctor Maseda, um dos 75 dissidentes sentenciados na Primavera Negra de 2003. O gesto lhe custou o emprego, mas assinalou a criação da organização Damas de Branco, formada por parentes de presos políticos. Enquanto Lula divertia os irmãos Castro, fotografando-os e rindo como uma hiena, Laura carregava uma alça do caixão de Zapata e abraçava em silêncio a mãe do dissidente morto. Dias antes, ela ajudara a encaminhar uma mensagem de presos políticos cubanos solicitando uma palavra do presidente brasileiro em favor da vida do prisioneiro que jogava sua cartada final. O pedido ficou sem resposta, mas não faltou uma ofensa equilibrada sobre os pilares simétricos da covardia e do cinismo: "As pessoas precisam parar com o hábito de fazer carta, guardar para si e depois dizer que mandaram."

A ditadura castrista não matou Zapata quando decidiu não alimentá-lo à força, mas bem antes, ao recusar-lhe o estatuto de preso político, um santuário simbólico da dignidade dos que sacrificam a liberdade pessoal em nome de poderosas convicções. Os assassinos estão cercados de cúmplices, que são os líderes políticos e os intelectuais "amigos de Cuba". No passado ainda recente da guerra fria, nenhuma voz poderia demover o regime de Havana da decisão de fuzilar ou enterrar vivos aqueles que ousavam denunciar o totalitarismo. Hoje, a clique anacrônica aferrada ao poder absoluto num sistema social em decomposição só pode matar na redoma fabricada pela cumplicidade dos "companheiros de viagem".

Zapata morreu porque Lula não disse nada. Ele morreu porque os intelectuais disponíveis para firmarem um abaixo-assinado contra o editorial equivocado de um jornal brasileiro não estão disponíveis para contrariar a "linha justa" do Partido. Com que direito todos eles ainda usam o nome dos direitos humanos?

Demétrio Magnoli, sociólogo, é doutor em Geografia Humana pela USP. E-mail: Esta dirección electrónica esta protegida contra spam bots. Necesita activar JavaScript para visualizarla

Última actualización el Lunes, 19 de Abril de 2010 10:21
 
CARTA AO DEPUTADO FERNANDO FERRO PDF Imprimir E-mail
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Miércoles, 24 de Marzo de 2010 01:49

Por CARLOS JORGE e J.H. FONSECA

É com muita indignação que limos na imprensa nacional, as suas palavras sobre o herói e ex-preso político cubano Orlando Zapata Tamayo, pedreiro e humilde opositor ao regime que oprime a nossa pátria, deixado morrer pela ditadura mais longeva de toda Latino-América, que para dobra-lhe, negou água durante 15 trágicos dias no início de sua greve de fome, motivando uma irreversível doença renal que levo à morte.

Última actualización el Miércoles, 24 de Marzo de 2010 01:55
 
Para Lula, greve de fome sempre foi teatro PDF Imprimir E-mail
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Domingo, 21 de Marzo de 2010 12:47

 

De ELIO GASPARI

Nosso guia, ou Grande Mestre, como diz a comissária Rousseff, comparou as razões dos dissidentes cubanos que fazem greve de fome às dos delinquentes das prisões nacionais.

O aspecto autoritário, intolerante e até mesmo servil da fala de Lula já foi universalmente exposto, mas resta um detalhe: a natureza farsesca de seu próprio recurso à greve de fome.

Em 1980, quando penou 31 dias de cadeia que ajudaram-no a embolsar pelo Bolsa Ditadura um capital capaz de gerar mais de R$ 1 milhão, Lula fez quatro dias de greve de fome.

Apanhado escondendo guloseimas, reclamou: "Como esse cara é xiita! O que é que tem guardarmos duas balinhas, companheiro?"

Em 1998, quando os sequestradores do empresário Abilio Diniz fizeram greve de fome na cadeia, Lula ligou para o presidente Fernando Henrique Cardoso e intercedeu por eles: "Olha, Fernando, você vai levar para a tua biografia a morte desses caras".(Dar o mesmo telefonema para Raúl Castro, nem pensar.)

Nesse mesmo ano, quando Lula sentiu-se massacrado pelas denúncias de intimidades imobiliárias com o empresário Roberto Teixeira, saiu em busca de apoios e disse que cogitava fazer uma greve de fome. Não fez, e tanto ele como Teixeira alimentam-se bem até hoje.

Recordar é viver. Em plena ditadura, o presidente Ernesto Geisel foi confrontado por uma greve de fome de 33 presos políticos da Ilha Grande que reivindicavam transferência para o continente. Quando o jejum estava no 14º dia, Geisel capitulou: "Ceder a uma greve de fome é duro, mas eu prefiro ceder".

Última actualización el Domingo, 21 de Marzo de 2010 14:04
 
O legado PDF Imprimir E-mail
Escrito por Fuente indicada en la materia   
Sábado, 20 de Marzo de 2010 10:42

Por YOANI SÁNCHEZ

Vêm tempos difíceis. Sou otimista no longo prazo, porém a inquietude me tolhe ante os anos que se avizinham. Há muita tensão acumulada. Semearam sistemáticamente entre nós o repúdio à opinião diferente e isso não se apaga em pouco tempo. Ontem quando vi uma dona de casa que gritava em tom vulgar “os vermes estão protestando” - referindo-se a peregrinação das Damas de Branco - constatei como é longo o caminho da tolerância que temos pela frente. Aprender a debater sem ofender, a conviver com a pluralidade e a respeitar as diferenças, terá que se constituir numa matéria obrigatória em nossas escolas. Será um longo processo fazer que todos entendam que a diversidade não é uma doença mas sim um alívio.

Temo que o grito torne-se crônico entre nós e que a bofetada continue sendo o caminho mais rápido para calar o outro. Estremece-me pressagiar uma Cuba onde se continua atacando física e legalmente alguém por sua filiação política ou sua tendência ideológica. Que triste país teremos se às autoridades continue parecendo natural o castigo aos que contradizem a opinião oficial. Já me redunda bastante doente uma sociedade que assiste passiva ao acosso que sofreram ontem umas mulheres pacíficas com gladíolos em suas mãos. Porém o sectarismo não parou por alí, assim é que tentaram justificá-lo e por ele prepararam as pressas um roteiro para o programa mais tedioso da televisão cubana: a Mesa Redonda. Contudo, os telespectadores - depois de duas horas de escuta estóica - confirmaram que a ausência de argumentos deixou-lhes somente o insulto, a difamação e os jogos verbais.

Porque não têm o valor de convidar, para este aborrecido set onde fazem um monólogo a cada tarde, ao menos um par de pessoas que pensem diferente? O mais tímido e moderado dos inconformados que conheço os desnudaria com um par de perguntas e com umas curtas frases faria cambalear sua teoria de conspiração. Porém não se atrevem. Amparados pelo poder - não há pior aliado para um jornalista - com seu verbo e sua caneta sustentados com as prebendas e os privilégios, sabem que não suportariam a artilharia da crítica. Daí que exaltam o golpe, açulam as palavras de ordem e poem uns vídeos editados para provar que o diferente tem que ser esmagado. Alimentam desse modo o fanatismo, esse germem que ameça prolongar-se além de suas próprias vidas: o legado de ódios e desconfiança que este sistema pretende deixar-nos.

Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto

Última actualización el Sábado, 20 de Marzo de 2010 10:46
 
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