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Brasil


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Lunes, 12 de Abril de 2010 10:39

Por YOANI SÁNCHEZ

Faz um par de meses tive o prazer de falar num hotel de Havana com um jornalista estrangeiro que havia escrito um longo artigo contra mim. A conversa foi muito amena, ainda que o tenha reprovado por haver redigido um texto tão extenso sem entrevistar antes o objeto de sua diatribe, uma pessoa viva e facilmente localizável em Havana. Depois de duas horas de perguntas e respostas nos demos conta que ambos queríamos básicamente o mesmo: um referencial de respeito para nossas ideias. Ele leva a cabo uma cruzada contra os meios hegemônicos imperantes em seu país e eu trato de que os cubanos possam se libertar do monopólio estatal informativo. Visto assim, tratam-se de aspirações similares.

montaner-rodriguez

Entre as estratégias mais usadas pelo discurso oficial em Cuba, está a de separar os cidadãos em compartimentos não conectados. Na medida em que cada um se nega a escutar o outro, não podem constatar que têm observações afins sobre sua realidade e desejos confluentes de melhorar o país. Por isso se sataniza o crítico e se impede que os jornalistas oficiais o convidem aos estúdios de televisão para participar desses tediosos paineís onde todos têm o mesmo ponto de vista. Repete-se a tática de pessoas sentadas em frente a uma xícara de café “jogarem de brigar”, confirmando suas afinidades ao invés de aprofundarem suas diferenças. Sempre que escuto denigrir alguém com adjetivos inflamados no estilo de “mercenário” ou “vendilhão da pátria” me precavejo de que o caluniador teme - em seu interior - que num debate não possa deixar de gritar e tenha de argumentar suas ideias. Os que ofendem são, geralmente, os que temem a polêmica sadia por estarem carentes de razões.

Lí com surpresa e otimismo a troca de cartas entre Silvio Rodríguez e Carlos Alberto Montaner, quando dois personagens colocados em lados opostos podem manter uma controvérsia sem apelar ao alarido ou a ameaça, é sinal de que as jogadas de emoção já não funcionam. De imediato temos visto como o cantor e compositor da “utopia” e o “arquiinimigo” do governo começaram a manter correspondência e a debater seus pontos de vista. Pergunto-me se esse é o sinal de partida para que no interior do país um membro do partido comunista possa sentar-se para dialogar com outro que pertence a um grupo de oposição. Estaremos assistindo a derrubada das paredes internas que nos isolaram uns dos outros? Quantos mais estariam dispostos a deixar de lado a injúria e se sentarem para conversar? Quisera crer que sim, que o mero fato de responder à um adversário é a prova de que o respeita, a melhor forma de validar sua existência e seu direito de se pronunciar.

Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto

Última actualización el Lunes, 12 de Abril de 2010 10:42
 
Do leite à barricada PDF Imprimir E-mail
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Lunes, 12 de Abril de 2010 10:36

Por YOANI SÁNCHEZ

Com a fuga em massa dos investidores estrangeiros, as prateleiras das lojas mostram os números reais das nossas finanças. Minha mãe me chama cedo para avisar que num mercado próximo existe papel higiênico; diz que devo me apressar pois a notícia já correu e acabará rápido. Saio olhando a direita e a esquerda como um ventilador para ver se aparece algum tipo de suco para colocar no copo de Teo pela manhã. Porém o desabastecimento é notável e desapareceram das lojas as caixas tetra-pack com a marca Río Zaza, a antiga empresa mista desaparecida hoje num escândalo de corrupção. O mercado negro entrou em colapso, pois não é segredo para ninguém que este se nutre do desvio de recursos nas fábricas e do roubo durante o transporte das mercadorias até o comércio.

adolfo_cabrera

Até os mais pacientes empresários de fora, no estilo espanhol, que geriam a firma Vima, fizeram suas malas e regressaram para casa. O consórcio entre a perfumaria Suche e o capital ibérico trazido por Camacho está chegando ao fim e minhas amigas mostram seus cabelos brancos ante a ausência de tinturas para o cabelo. O tempo em que o país comprava primeiro e pagava depois terminou. Agora carrega tantas dívidas que tornam dificil atrair o capital e pegar fiado. Os efeitos da crise são sentidos com força na vida cotidiana, onde um presunto passou a custar uns 30% mais do que há um ano. As donas de casa coçam a cabeça em frente a frigideira, enquanto gritam que o salário vai como água uma vez recebido no fim do mes. Nem sequer os agraciados por uma remessa chegada de fora ou os habilidosos comerciantes do mercado informal tem a vida fácil.

Poucos ainda concordam com aquele discurso pronunciado faz tres anos em Camagüey, onde Raúl Castro insinuava a possibilidade de uma jarra de leite para cada cubano. Muito pelo contrário, as palavras que proferiu no domingo passado nos trouxeram trincheiras, barricadas e imagens apocalípticas da Ilha afundando no mar. Correndo atrás dos alimentos evasivos, temos tido pouco tempo para refletir sobre o que foi dito no Palácio das Convenções, porém suas tenazes ameaças gravitam sobre nós. Interpretadas num sentido direto, pressagiam que nos espera um buraco úmido rodeado de sacos de areia, um fuzil para disparar não se sabe em quem e essa última bala na agulha que usaremos contra nós mesmos. Contudo, o General se manterá firme em seu posto e comprovará - a distância - que não descumpriremos a ordem final de imolação.

Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto

Última actualización el Lunes, 12 de Abril de 2010 10:39
 
Morro como vivi? PDF Imprimir E-mail
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Miércoles, 31 de Marzo de 2010 14:34

Por YOANI SÁNCHEZ

Tive trabalho para convencer minhas amigas do pré-universitário para que me deixassem escutar nos seus gravadores russos algumas canções de Silvio Rodríguez. Nasci num bairro que vibrava ao ritmo da salsa, da rumba e do guaguancó, onde as imagens poéticas deste cantor e compositor não eram muito bem recebidas. Só podia conseguir escutar um trecho de Oxalá antes que viesse uma delas para trocar o cassete e colocar um tema dos Van Van ou do NG a Banda. Os meios oficiais, contudo, transmitiam sim e constantemente “O unicórnio azul” e se especulava se por trás da metáfora encontrava-se uma mulher ou um jeans roubado da prateleira.

Justamente no momento em que começava a me emocionar com as composições deste trovador, tudo desabou ao meu redor. Chegou a crise, as pancadas foram a resposta ao desespero do Maleconazo e os balseiros zarpavam do trecho de mar que se via da minha persiana. Chocava que tantos quisessem partir, enquanto Silvio continuava cantando aquele “vivo num país livre, que somente pode ser livre nesta terra e neste instante”. Ainda assim algo ficou dos temas do menestrel de San Antonio, aqueles especialmente me tocavam profundamente pois os de viés social e político me pareciam demodé. Depois chegou a universidade e apareceu na sua voz a canção “O Néscio” e com ela terminei por identificá-lo com o sistema, o governo, o status quo, “a coisa”, enfim, o grupo no poder.

Só hoje pude ler as declarações completas feitas pelo autor de “Por quien merece amor”. A imprensa oficial as ocultou, porém refletiram na mídia estrangeira para finalmente chegar até nós. Suas palavras parecem negar aquele estribilho de “morro como vivi”, onde anunciava sua relutância em aceitar as mudanças que os cubanos estamos pedindo a gritos e há décadas. É ouvido agora com esse nível crítico que mostra o desencanto, porém com sigilo de quem tem muito a perder se declara todas as suas opiniões sobre o desastre nacional. Sabe que ante nosso olhos ele é “um homem deles”, triste classificação para um trovador que nos seus inícios rasgou as cordas da indocilidade.

Durante o lançamento do seu último disco, Silvio arriscou um jogo linguístico para superar “o erre de revolução” e que priorizava em seu lugar “a evolução”. Como ao invés de excluir um novo inconformado é melhor acolhê-lo no bando dos que clamamos por aberturas, vou lhe seguir a rima e eliminarei a incômoda letra que inicia “repressão”. Com uma pequena metamorfose este vocábulo e tudo que ele implica poderia mudar até ser “expressão” livre, a qual estamos tão necessitados de utilizar. Um “r” muito sonoro - situado no nome de quem nos governa - também deve sair de cena e dar passagem, o quanto antes, à outras consoantes do nosso plural abecedário

Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto

 
LIÇÕES DAS DAMAS DE BRANCO PDF Imprimir E-mail
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Lunes, 29 de Marzo de 2010 19:45

Por MARY ZAIDÁN

Respeito aos direitos humanos é balela para qualquer ditadura, seja ela qual for. Ditadores, independentemente do matiz ideológico, transformam as lutas por liberdade em crimes lesa-pátria.

Contra a si e o Estado, o que para eles é a mesma coisa. Prendem, torturam, matam.

E só tiranos, gente com coração de pedra, cegueira moral ou muita fome de poder não se chocam com as atrocidades de governos totalitários.

À morte de Orlando Zapata – um dos 75 oposicionistas presos na Primavera Negra de Cuba, que nesta semana completou sete anos – somaram-se novos mártires. Guilherme Fariñas, Eduardo Díaz Fleitas e Diosdado González, outros três inimigos do regime, jejuam, dispostos a dar a vida pela causa libertária.

Mas isso ainda é pouco para os irmãos Castro. Eles nem mesmo se envergonham de ordenar o espancamento de mulheres nas ruas de Havana.

A coragem das Damas de Branco, rechaçadas, puxadas pelas pernas, braços e cabelos por uma tropa insana disposta a tudo para pôr fim a uma manifestação pacífica, expôs uma face ainda mais covarde da ditadura cubana.

Eram menos de 30 mulheres – mães e esposas do que a ONU classifica como prisioneiros da consciência – que caminhavam empunhando ramos de flores.

Reina Tamayo, mãe de Zapata, com arranhões e a blusa manchada de sangue, outras senhoras feridas, e ainda outra sendo arrastada pelo chão por mais de cinco pares de mãos, certamente são imagens que vão continuar falando alto pelo mundo afora.

Impassível, o governo Lula mais uma vez não se mexeu. Nem mesmo somou novas desculpas à afirmação absurda feita após a morte de Zapata, quando o presidente comparou os presos políticos cubanos a bandidos.

Sua política externa insiste na tecla de que não é correto opinar sobre questões de foro íntimo de outros países. E faz coro ao desatino do ministro de Relações Exteriores Celso Amorim, que vincula todos os males ao fim do embargo dos Estados Unidos à ilha.

Parece até que a sorte de estar no lugar certo no momento exato, que sempre acompanhou Lula, o abandonou nas últimas semanas. Assim como o destino o fez desembarcar em Cuba no fatídico dia da morte de Zapata, o presidente atravessou o oceano rumo ao Oriente na hora errada.

Na mesma semana em que as Damas de Branco eram agredidas por acreditar “nas flores vencendo o canhão”, Lula metia-se no caldeirão fervente do Oriente Médio proclamando-se um predestinado ou emissário divino.

As palavras ao vento - "Eu acho que o vírus da paz está comigo desde que estava no útero da minha mãe” - em nada alteram a rivalidade milenar daqueles povos, muito menos servem à paz. Mas o tour pela região mais conflituosa do planeta pelo menos serviu para desmascarar todas as desculpas que até então Lula usou para não intervir em prol dos presos políticos cubanos.

Escancarou-se de vez a falácia.

Lula mostrou-se disposto a intervir em tudo: questões internas de Israel e da Palestina, do Hamas, da Síria e do Irã, país que pretende visitar em maio. E, desprovido de lógica e sem qualquer constrangimento, aplaudiu e rotulou de “mágica” a seriíssima tensão entre Estados Unidos e Israel.

Mas como quem semeia vento colhe tempestade, Lula ainda recebeu de lambuja o apelo de Mahmoud Ahmadinejad para que, como amigo, apóie a inclusão do Irã no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Logo para o Conselho dos Direitos Humanos. É o que dá ter uma posição no mínimo frouxa quanto a governos totalitários.

Pior, ao que parece, sequer viu nisso qualquer afronta.

Ao presidente Lula, o mesmo que fez pouco caso da carta aberta dos presos cubanos, que namora governos tiranos e que nem sempre crê que as imagens falam por si, melhor seria ter olhos para as Damas de Branco de Cuba. Antes que venham as Damas de Negro do Irã.

 

Mary Zaidan é jornalista. Trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa'.

Última actualización el Lunes, 29 de Marzo de 2010 19:51
 
A CARA DO CARA PDF Imprimir E-mail
Escrito por Fuente indicada en la materia   
Lunes, 29 de Marzo de 2010 10:40


Por FERREIRA GULLAR

Devo admitir que, de algum tempo para cá, a personalidade de Lula tornou-se, para mim, motivo de surpresa e indagação. Trata-se, sem dúvida, de um personagem inusitado na história política do país. Contribui, para isso, obviamente, sua origem social, a condição de líder operário que, embora pouco afeito aos estudos e à leitura, chegou à mais alta posição que alguém pode alcançar no Estado brasileiro.

domingo, 28 de março de 2010

A trajetória que ele percorreu é, no entanto, compreensível, se se levam em conta os fatores que determinaram o processo político brasileiro durante os anos do regime militar. A repressão que a ditadura exerceu sobre os trabalhadores organizados, alijando dos sindicatos às lideranças surgidas do getulismo e do janguismo, propiciou o surgimento de uma liderança sindical, desvinculada tanto do peleguismo quanto dos comunistas que, por isso mesmo, prometia uma nova era na luta dos trabalhadores.
A figura principal desse movimento era Luiz Inácio Lula da Silva que, envolto nessa aura, fez renascer a esperança de velhos militantes incompatibilizados com o comunismo soviético, como também o entusiasmo de uma nova geração que se inspirava na Revolução Cubana. Não por acaso, Lula passou a usar a mesma barba que caracterizava as figura de Fidel e Guevara.
Enquanto durou a ditadura militar, ele e seu partido, o PT, mantiveram-se na luta pela restauração da democracia, ao lado do partido de oposição e de outras forças de esquerda. Finda a ditadura, Lula e seu grupo começaram a mostrar sua verdadeira face: tornaram-se adversários de todos os governos que se formaram, a partir de então. A própria Constituição de 1988 não contou com seu apoio, pois se negou a assiná-la.
De 1990 a 98, Lula fracassou em três tentativas de eleger-se presidente da República. Em 2002, deu um ultimato ao PT: para perder de novo, não se candidataria e, com isso, o partido abriu mão da postura radical, permitindo a Lula, inclusive, adotar como vice um empresário e comprometer-se com a política econômica de FHC, que haviam combatido ferozmente. Eleito, Lula repeliu a aliança com o PMDB e aliou-se a partidos menores, que seriam comprados com o mensalão. Quando o escândalo estourou, disse que não sabia de nada e obrigou seus auxiliares mais próximos a assumirem a culpa. Depois, os absolveu e, recentemente, afirmou que o mensalão foi fruto de uma conspiração contra seu governo. Não houve.
A coragem de fazer tal afirmação, quando a denúncia daquelas falcatruas foi feita pelo procurador-geral da República e aceita pelo Supremo Tribunal Federal, é quase inconcebível em alguém que ocupa a Presidência da República. Mas esse é o Lula que, após assumir o governo, afirmou nunca ter sido de esquerda e, enquanto abre o cofre do BNDES à grandes empresas, alia-se ao antiamericanismo de Chávez e Ahmadinejad e abraça-se a Bush, a Fidel e Sarkozy. Dá seu apoio às eleições corruptas do Irã e se nega a reconhecer o presidente legitimamente eleito de Honduras.
Mas nada chocou tanto a opinião pública, dentro e fora do Brasil, quanto sua afirmação de que é inaceitável que alguém se deixe morrer numa greve de fome. E, como se não bastasse, comparou os prisioneiros políticos, condenados por delito de opinião, aos criminosos comuns, presos por roubar ou matar. O ministro Amorim tentou defendê-lo, dizendo que Lula, por já ter feito greve de fome, estava agora fazendo uma autocrítica. Na verdade, Lula fingiu fazer greve de fome, em 1980, pois, como se sabe, comia escondido. Não se trata, pois, de autocrítica, mas da tentativa de desqualificar quem demonstrou a grandeza moral que ele não teve. Teríamos que vê-lo, não como o estadista, que pretende ser, e, sim, com um espertalhão, capaz de qualquer coisa que sirva a seus objetivos?
Seria, talvez, simples demais afirmar que sim. No entanto, como entender sua atitude, na visita recente ao Oriente Médio, quando se ofereceu, publicamente, para mediar o conflito entre judeus e palestinos, tarefa já entregue a um "quarteto" de alto nível composto pelos EUA, a comunidade europeia, a Rússia e a ONU? Como era de esperar, o oferecimento foi rejeitado pelos dois lados.
Lula certamente não contava com isso, mas, esperto como é, tampouco se julgaria capaz de resolver tão complexo problema. O que lhe interessava era posar de estadista preocupado com as grandes questões mundiais. É o mesmo cara que inaugura obras não concluídas e acha que só um retardado mental faz greve de fome para valer.
Teme a era pós-Lula.
Postado por conteudo livre às 10:17
Última actualización el Lunes, 29 de Marzo de 2010 10:43
 
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