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Artigos: Brasil
Os cubanos treinaram no McDonald's? PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Viernes, 04 de Octubre de 2013 12:53

Por Bárbara Gancia.-

Minha intenção hoje era falar dos índios. Mudei de ideia lembrando da transamazônica de nãos que recebi de todos a quem perguntei: "E aí, gostou de 'Xingu'?" (o filme, não o parque nacional que estão esquartejando). Trata-se de um esforço que ninguém apreciou. A história dos irmãos Villas-Boas não interessa. Brasileiro não gosta de índio.

Como desejo ser lida, disponho-me a agradar. Mas há limites. Se pensa que vou descambar para a apelação, meu nobre leitor, e sair malhando Obama Rousseff e suas ancas duras para a articulação política, errou feio. Vá lá. Já que estamos aqui, só uma lasquinha: negão ruim de cintura como esse nem se morasse no Alvorada, usasse tailleur de manga três quatros e tivesse dificuldade em se locomover de salto -como bem notou Thammy , filha de Gretchen.

Por falar na Angela Merkel tapuia (eu sei, só daria para comparar se a Angela Merkel estivesse em coma), há muito sinto como se um bisturi me retalhasse as vísceras, tamanha a vontade de dizer a minha opinião sobre essa história de médico que veio de jangada lá de Cuba (ah, não veio? Foi de avião da FAB? Quem pagou?). Entendi: pergunte ao Fidel. Quer saber? A mim pouco importa. Eu preciso é desabafar, senão tenho um treco.

Para começar, se, neste momento, eu me encontrasse em situação de vítima da seca, no interior do interior da Paraíba, sol fritando a moleira e moscas zunindo ao redor dos meuzôio (nesse contexto seria meuzôio mesmo), baita dor de barriga e, ainda por cima, desidratada, nem que eu fosse acolhida por um ser falando em papiamento que me auscultasse com um estetoscópio trincado e me desse um copo de lavagem de porco para beber, creio que acharia melhor do que não ter assistência.

Dito isto, passemos para o outro lado do balcão: já notou que os médicos cubanos têm um discurso ensaiado? Pessoal parece ter sido treinado para atendente do McDonald's. Todos estão "felices por estar acá ayudando a Brasssil".

Ocorre que eu vou ficar devendo, mas não posso acreditar em uma palavra do que dizem.

Tudo bem. Há quem prefira a ditadura cubana, torça pela volta do Ahmadinejad e esteja morrendo de saudades as traquinagens de Kadafi. Sem problema. Os EUA estão longe da beatificação. Repressão e liberdade de expressão seletiva é com eles.

Diplomacia é teatro, o mundo todo é um palco e todos os homens e mulheres, meros atores. Mas há de se medir o tom da dramaticidade. Sair de cena abruptamente por conta de ato de espionagem para medir força é perder oportunidade de negócio e de romper com maniqueísmo --resquício da Guerra Fria.

E se a potência que nasce resolvesse forçar convivência? O Brasil faz negócio com Angola, Venezuela, EUA... Por que não? Por que não podemos vender nossas latas velhas para os EUA e também para o Afeganistão? É verdade. Hoje, só a Argentina se dispõe a comprar automóveis "made in Brazil", já ia esquecendo. Seja como for, não está aí a espionagem a serviço do controle da transferência de tecnologia, ora bolas?

No fim das contas, quem se sacode são os médicos cubanos, forçados a viver onde nenhum tapuia quis ir. Alguém perguntou se queriam vir passar três anos no sertão? E ainda correm o risco de ter o mesmo destino de seus conterrâneos, que tiveram asilo político negado durante o Pan do Rio.

Mente aberta, Dilma não liga de deixar ainda mais arredios os já paranoicos EUA. Lembrando que, da nossa porta para dentro, gente como o terrorista Cesare Battisti sempre pode contar com nossa hospitalidade. Política externa de primeira é isso.

Tomado da FOLHA ON-LINE

Barbara Gancia

Barbara Gancia, mito vivo do jornalismo tapuia e torcedora do Santos FC, detesta se envolver em polêmica. E já chegou na idade de ter de recusar alimentos contendo gordura animal. É colunista do caderno "Cotidiano" e da revista "sãopaulo".

 
Médicos Cubanos em Brasil: Cidadãos de Segunda PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Domingo, 29 de Septiembre de 2013 10:57

Por Jorge Hernández Fonseca.-

Quando as autoridades brasileiras têm a obrigação de admitir que um médico cubano recebe um salário mensal de 30 dólares por mês na ilha, algo do véu castrista desaba e fica nua a verdadeira cara de uma ditadura discriminatória contra o melhor de seu povo.


Médicos Cubanos em Brasil: Cidadãos de Segunda

Jorge Hernández Fonseca

13 de Setembro de 2013

Os exilados cubanos que moramos no Brasil, estamos vivendo uma situação esquisita: por um lado, enfrentamos o trauma de ver como os nossos compatriotas médicos residentes na ilha --enviados ao Brasil para trabalhar em zonas apartadas junto aos colegas de outras nacionalidades no plano “Mais Médicos”-- são tratados como “cidadãos de segunda”. Tudo porque há uma ordem da ditadura castrista –aceitada pelo governo esquerdista do Gigante Sul-Americano-- que tira praticamente todos seus direitos (não podem trazer sua família, não podem ser contratados diretamente, não podem se mover do lugar, não podem ganhar o salário previsto…) muito diferente ao trato que é oferecido ao resto de seus colegas brasileiros e de terceiros países.

A situação de “apartheit” com os médicos cubanos, muito debatidos pela imprensa, o Congresso e a opinião pública brasileira (o cidadão médio a entende como “trabalho escravo”) tem evidenciado, ante a sociedade do Colosso Sul-Americano, o verdadeiro trato que a “revolução cubana” da a seus cidadãos. Como poucos no Brasil querem acreditar que os médicos cubanos somente vão receber 200-300 dólares por mês --de 4 mil 400 dólares mensais que o governo brasileiro repassara á ditadura cubana-- existe um despertar da opinião pública local para a exploração desumana existente dentro de Cuba.

Quando as autoridades brasileiras têm a obrigação de admitir que um médico cubano recebe um salário mensal de 30 dólares por mês na ilha, algo do véu castrista desaba e fica nua a verdadeira cara de uma ditadura discriminatória contra o melhor de seu povo. Se o trauma dos cubanos que residimos no Brasil é doloroso ao contemplar tanta exploração, a consternação dos brasileiros não é menor, inclusive a dos “esquerdistas”.

¿É esta exploração –e discriminação-- o que quer o governo do Brasil para seus cidadãos? Se não for assim, ¿por que aceita tratar aos médicos cubanos discriminando-os, financiando com mais de 17 milhões de dólares mensais aos irmãos Castro, em quanto a cada médico cubano lhe paga uma esmola de 300 dólares mensais? ¿Em quê parte do convenio ganancioso está a “justiça social” ou inclusive, “a luta contra a exploração capitalista”? ¿Como pode o governo de um país aberto, democrata como Brasil, que contrata médicos de vários países, discriminar desumanamente ao nobre e sofrido povo cubano? ¿Não é este “bloqueio” do salário dos médicos cubanos pior do que o famoso “bloqueio americano”?

As anteriores perguntas nos levam concluir que há fatores ocultos detrás dos fatos. A presencia em Brasil dos médicos cubanos para trabalhar no interior da geografia brasileira, além de ter a vantagem (eleitoreira para o governo) de oferecer ajuda médica aos povoados apartados, tem certamente o objetivo de colocar “sargentos eleitorais” em zonas remotas, que fariam propaganda para a reeleição do atual governo, acossado por protestas de rua e que o ano próximo --quando Castro completará os 4 mil médicos comprometidos-- enfrentará eleições presidenciais de difícil prognóstico atualmente. Em paralelo --como parte da estratégia-- o governo esquerdista do Brasil financiaria também a repressão dentro de Cuba, tirando o salário dos médicos e entregando-o quase íntegro aos irmãos Castro.

Porém, este trato discriminatório que o governo brasileiro brinda a seus “promotores eleitorais”, poderia se converter numa arma de dois gumes. Se bem os cubanos vão fazer propaganda em favor da esquerda local, sua própria presencia --recebendo uma fração insignificante do salário (a parte maior vai aos bolsos de seus amos em Cuba)-- se constituirá numa outra propaganda negativa, efetiva e poderosa contra aqueles que exploram de maneira desumana uns profissionais sacrificados, mas, cativos.

É difícil afirmar que o plano do governo brasileiro com os médicos não é para beneficiar populações carentes. Porém, os razoamentos anteriores, as respostas a médias e a falta de explicações convincentes sobre as perguntas formuladas, conduzem pelo caminho ‘eleitoreiro’ da reeleição da atual mandatária, somado à estratégia do governo atual para financiar o desastre castrista em Cuba. As autoridades brasileiras pagam 10 mil Reias por mês por cada médico dentro do plano “Mais Médicos” para interiorizar a saúde pública com uns poucos médicos brasileiros e com um grupo reduzido de médicos estrangeiros. No caso dos 4 mil médicos cubanos, maioria dentro do plano, temos que somar à sua tarefa médica, a labor eleitoreira, mais o apoio governamental esquerdista para que não recebam o pagamento que merecem, com um único objetivo: financiar a ditadura castrista com o salário dos doutores.

O governo brasileiro é de continuidade de um governo anterior com 8 longos anos, amigo de Castro, mas nunca antes mostrou interesse nos médicos cubanos; ¿por que agora, menos de um ano das eleições presidenciais, com Cuba numa crise econômica, organiza-se um plano de este tipo sem discuti-lo previamente com a sociedade brasileira, sequer com as associações médicas do país?

Toda esta história “mal contada” explica-se quando sabemos que o governo do Brasil quer substituir Venezuela como financiador da ditadura castrista, em quanto os Castros ajudam ao atual governo na manutenção do poder em Brasil, ganhado as próximas eleições presidenciais.

Artículos deste autor podem ser consultados em http://www.cubalibredigital.com

 
Veja o que o povo fala sobre a decisão do STF no Mensalão PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Jueves, 19 de Septiembre de 2013 09:19

Por Jorge Antonio Barros.-

Diante da simples pergunta o que o você achou da decisão do STF, que acolheu os embargos infringentes, nossa página no Facebook e nosso blog receberam em menos de uma hora mais de 140 respostas dos nossos queridos leitores. Conheça algumas delas, enviadas por gente que dá o nome completo; muitas têm até foto no Facebook. Esse é o Brasil que mostra a sua cara.

"Cheiro de pizza no ar..." (Aurora Guimarães)

Justo. Duplo grau de jurisdição é uma garantia prevista na Corte Interamericana de Direitos Humanos. (Deivison Alves)

"Chegará o dia em que o homem sentirá vergonha de ser honesto" disse Rui Barbosa e hoje este dia chegou para mim! No Brasil, o crime compensa muito! (Nina Estevez)

Impossível dizer alguma coisa sem xingamento. (Marinez Grossi)

A cara do judiciário. Os processos civis e penais foram feitos para nunca terminar, e não terminam. Estamos há quantos anos no Supremo???? Imagine se o processo começasse no Primeiro Grau? A impunidade sempre imperará. O processo é feito para terminar com a morte das partes por causa do decorrer dos anos. (Eduardo Holst)

Tenho um pouco de conhecimento sobre o assunto e, no voto em questão, foi dada uma aula de DIREITOS Humanos. Porém com muita raiva nos olhos pude ver que a Pizza já foi servida!! (Patrícia Polydoro)

O garantismo no Brasil se tornou sinônimo de impunidade. O STF desmoraliza e fragiliza o que resta da democracia brasileira. A lição que fica é clara, poderoso no Brasil jamais paga a conta. (Judson Maciel)

Vergonha, indignação e sinceramente sem esperanças de um futuro digno... (Maria Luiza)

Triste. Politicamente, venceram as extremas esquerda e direita. Só perdeu... o povo. (Gilberto Borba)

Isso é Brasil, não precisa dizer mais nada...(Alexandre Crespo)

Pode-se recorrer na ONU? VERGONHA! (Herbert Teixeira)

Ancelmo Gois, como você diz: uma cambada de.....deixa pra lá... (Jader Queiroz)

Depois que revi no tempo que o mesmo ministro ABSOLVEU o Collor no julgamento do STF....percebi que nada mudou! (Agar Stellita Vieira)

A única forma dos mensaleiros serem presos e a Fifa exigir suas prisões para que tenha a Copa de 2014 (Carlos Eduardo)

Purismo jurídico característico de uma corte mergulhada no ranço de um sistema corroído e arcaico. A que se considerar também o universo político, fonte das indicações para quem ocupa as cadeiras daquele plenário. Conclui-se então que aquela corte não tem independência para julgar casos que envolvam personagens do governo que os indica. Como os outros dois poderes dessa republiqueta sul-americana, também esse é corrompido! (Paulo Xango Barbosa)

Congresso que apoia bandido que chega algemado e sai algemado pela PF, Supremo Tribunal Federal que beneficia um bando de corruptos... Onde encontrar a Dona Justiça nesse país? Onde!? (Rosimar Fonseca)

Acho que ele deu um show de como respeitar a Constituição. (Fernandes Torres)

Show é o de vergonha que todos nós brasileiros estamos sentindo!!!! (Regina França)

Como todos os brasileiros viram técnicos de futebol na Copa, hoje todos sabem tudo sobre advocacia e Constituição! (Isabel Schumann)

Escárnio com a população digna! (Sérgio Castela)

Não entendo como nossa Constituição é usada de uma maneira para uma minoria, é para a maioria dos brasileiros ignorada. O pior é que estas pessoas ainda vão se aposentar com dinheiro público, e usufruir do que roubaram em liberdade. Estou muito envergonhada de ser brasileira pois ainda confiava no Judiciário. (Eloísa Helena Brito)

Vergonha ter uma Justiça desse quilate em nosso país. Vergonhoso!!!! Nojento tudo isso!!!! (Carmencita Silva)

Então quer dizer que: se um grande traficante de drogas, homicida, sonegador de impostos que for condenado até na última instância da justiça brasileira pode pedir revisão de pena??? BRASIL: PREPARE-SE PARA O PCC TOMAR CONTA DO PAÍS NOS PRÓXIMOS ANOS. (Luiz Lima)

Os políticos não tem idéia da caixa de pandora que abriram. A noite chegou. (Carlos Pinto Silva)

O principal ponto não foi o voto do Min Celso de Melo. Foi a protelação do julgamento, para dar tempo ao Governo de "renovar" o STF, com novos membros. Agora, mudaram em parte os julgadores. Seguramente, muitos dos réus terão sua pena reduzida, e irão mudar a forma de cumprimento da pena, com o novo voto a ser proferido pelos novos membros do STF - que já manifestaram esta tendência. Isto é Brasil. O PT conseguiu o que queria. (Moreira Lima)

O Brasil sai menor e o STF sumiu do mapa. Os brasileiros não podem e não devem contar com a Justiça do Brasil. Este julgamento irá para o nunca. Um dia triste para o Brasil. No entanto, já era esperado (Paulo Roberto de Oliveira)

Tomado do OGLOBO.COM.BR

 
A decadência de Nicolás Maduro PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Miércoles, 18 de Septiembre de 2013 09:12

Por M.Teresa Romero.-

Em seus primeiros quatro meses como presidente da Venezuela (ilegítimo para a maioria dos venezuelanos), Nicolás Maduro não tem feito nada mais do que demonstrar aos venezuelanos e ao mundo que é uma má cópia de seu pai político Hugo Chávez e que seu gerenciamento governamental, cada dia mais ineficiente, corrupto e radical, não acaba de se consolidar. Vive mais uma queda acelerada.

O “madurismo” está passando momentos duros e aposta a sua sobrevivência nas eleições municipais do próximo 8 de dezembro. Nem para ele nem para ninguém é um segredo que um fracasso nessas eleições que são percebidas nacional e internacionalmente como plebiscitárias, aprofundariam o processo de ilegitimidade que arrasta desde que o Conselho Nacional Eleitoral e a Assembléia Nacional chavistas o colocaram no poder, em abril passado. E isso terminaria por dividir o chavismo e o partido oficialista, acelerar a ingovernabilidade e o descontentamento nacional, bem como dar fôlego à oposição democrática agrupada na Mesa da Unidade (MUD).

Até agora, Maduro e seu governo contornaram o furacão político e social, em meio a uma situação econômica desastrosa, com uma inflação sem precedentes. Curvaram-se às diretrizes do governo castro-comunista cubano para sobreviver. Isso explica a radicalização política para criar temor, desmoralizar e dividir as forças opositoras; as perseguições e medidas administrativas contra Henrique Capriles Radonski e outros líderes da MUD; compras e pressões contra os meios de comunicação social independentes; entre outras muitas ações.

O “madurismo” iniciou a campanha eleitoral erguendo a bandeira da anti-corrupção e da necessidade de uma nova Lei Habilitante para combater o problema, o que só atribui aos membros da oposição democrática. Eram os políticos opositores e os jornalistas independentes os que vinham denunciando os numerosos e escandalosos atos de corrupção governamental que abalam o breve gerenciamento de Nicolás Maduro.

Desde a chegada do chavismo, há 15 anos, a corrupção aumentou desproporcionadamente com relação à dos governos democráticos do passado, por ser o atual um regime que exerce o controle de todos os poderes, no qual não se permitem investigações nem controles realmente independentes, e que não faz senão impor restrições à liberdade de expressão.

Porém, Maduro, fazendo omitindo as denúncias, agora se lança como o cabeça da luta contra a corrupção e solicita poderes especiais ao Parlamento para supostamente acabar com ela.

Entende-se a desconfiança das forças democráticas venezuelanas neste tema da Habilitante. Como bem afirmam em um comunicado os 67 deputados opositores, quem se negam a dar poderes especiais a Maduro: “Esta solicitação significaria que tanto a Assembléia Nacional como a Controladoria Geral da República deleguem suas atribuições no Presidente da República, cuja administração deve ser controlada por estes poderes”. Os parlamentares da oposição alertaram que, de acordo com informação que manejam, a Habilitante seria usada com fins eleitorais “e para justificar procedimentos executivos de perseguição a adversários políticos do Governo …Este plano foi criado em Cuba para continuar tendo acesso aos recursos dos venezuelanos”, asseguraram.

No entanto, enquanto esta bandeira e os esforços em geral do governo de Nicolás Maduro serviram para mediamente mantê-lo no poder nestes últimos quatro meses, pouco proveito representaram à sua imagem e influência política. As pesquisas evidenciam que não ganharia frente a Capriles Radonski caso as eleições presidenciais fossem hoje.

De maneira que ganhar a maioria das prefeituras e conselhos municipais nas eleições do próximo 8 de dezembro é fundamental para a manutenção política de Maduro e, ademais, não podemos esquecer, para o desenvolvimento do projeto chavista que busca criar um Estado Comunal Centralizado no país. De fato, o governo atual vem tomando uma série de medidas legislativas relacionadas com a transferência de concorrências, recursos e serviços dos Estados ou Municípios, a organizações do Poder Popular.

Tomado de INFOLATAM

 
O neosandinismo PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Lunes, 02 de Septiembre de 2013 09:01

Por Carlos Alberto Montaner.-

Daniel Ortega, o presidente da Nicarágua, desfruta hoje de um notável apoio popular. Quase 73% dos nicaraguenses têm uma opinião favorável do personagem. Menos de 20% opinam o contrário.

(Infolatam)- A pesquisa, divulgada em julho, foi desenvolvida pelo costarriquenho Víctor Borge, um dos melhores pesquisadores sociais da América Central. Nela se observa uma oposição carente de apoio. Nenhum de seus líderes atingiria 5% dos votos se as eleições presidenciais fossem hoje. Cerca de 33%, ao contrário, disseram que votariam por Ortega. O único dado curioso é que 36% se negaram a responder. Nas pesquisas, os que calam não votam, mas nas eleições é tudo ao contrário.

Este é um fenômeno digno de estudo. Os que viveram a década dos oitenta sabem que aquele sandinismo marxista-leninista, coletivista e alinhado com a URSS e com Cuba, posição que gerou a hostilidade dos Estados Unidos no meio da Guerra Fria, foi o pior governo da história do país.

Esse sandinismo provocou uma sangrenta guerra civil, escassez, inflação, o êxodo em massa de centenas de milhares de pessoas, assassinou adversários, levou a cabo genocídios em regiões indígenas, destruiu o débil tecido empresarial (que na década anterior tinha crescido a níveis admiráveis), e deixou um país infinitamente pior, mais pobre e convulso do que o que recebeu no meio de grandes esperanças gerais naquele auspicioso verão de 1979, em que os Somoza fugiram acossados por seu povo e pela pressão internacional.

Parecia impossível reverter a péssima lembrança do pesadelo sandinista. E assim foi durante três períodos presidenciais que duraram 16 anos. Violeta Chamorro, Arnoldo Alemán e Enrique Bolaños derrotaram Ortega facilmente, e se não sucedeu o mesmo nas eleições de 2006, foi porque o anti-sandinismo foi dividido às eleições.

Enquanto nessas eleições Ortega só obteve 38% dos votos, os dois candidatos liberais combinados receberam 55%, ao que pode ser acrescentado outro 6% que votaram em benefício da ala democrática desprendida do sandinismo. Isto é, nesse momento, 61% dos nicaraguenses eram anti-sandinista.

Como Daniel Ortega conseguiu a transformação da opinião pública? Fazendo com uma hábil manipulação neopopulista. Com o petróleo e o dinheiro de Hugo Chávez, que não ia para o Estado, mas para as empresas associadas ao poder, aumentou substancialmente sua freguesia política dando pequenos presentes aos setores mais pobres do país e adquirindo meios de comunicação que respaldassem de maneira obsequente seu gerenciamento de governo.

Simultaneamente, cancelou o projeto coletivista, declarou-se cristão com o beneplácito do cardeal Miguel Obando –o poder bem vale uma missa—e permitiu que as companhias privadas fizessem bons negócios e se enriquecessem (enquanto esses empresários “não se metam na política”).

Objetivamente, o país não vai mau no terreno econômico. O propósito do neosandinismo já não é instaurar uma ditadura comunista calcada no modelo cubano, mas jogar as bases de um regime formalmente democrático e capitalista, ainda que, realmente, não seja nenhuma das duas coisas porque, dentro do coração, sobrevive o substrato ideológico revolucionário no meio de grandes contradições.

Enquanto nas escolas públicas os doutrinadores sandinistas insistem para as crianças que todos os males do país são originados na cobiça dos ricos e na perfídia dos yanquis, a estrutura de poder se torna cada vez mais poderosa e emite sinais de que seu anti-americanismo é só uma questão retórica, dado que no país aceitam os investimentos norte-americanos com os braços abertos e as relações com Washington, na realidade, não são ruins.

Finalmente, o que é o neosandinismo pode ser definido? É claro. É uma espécie de somocismo de esquerda, sem convicções democráticas reais e uma política exterior estridentemente anti-ocidental, dirigido por um grupo economicamente poderoso que já não precisa dos recursos de seus adversários de classe, dotado de espaços vigiados de liberdade de expressão e propriedade privada, com a evidente vontade de se perpetuar no poder mediante uma combinação de assistencialismo, linguagem radical e enriquecimento crescente da classe dirigente.

Não é a melhor maneira de se construir um grande país, mas a verdade é que a fórmula, por agora, está dando bons resultados eleitorais.

Tomado de INFOLATAM

 
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