Se calientan las calles en el oriente de la Isla y el régimen militariza Santiago de Cuba

Los cubanos han vuelto a tomar las calles para protestar ante la ...

Asesinatos, amenazas y violencia en México a dos semanas de las elecciones

A pesar de la negativa del Gobierno a reconocer la violencia creciente ...

María Corina Machado y Edmundo González encabezaron una multitudinaria movilización en Aragua de car

La oposición venezolana sigue desafiando a la dictadura de Nicolás Maduro, pese ...

Visita de Putin a China. El juego de Xi Jinping: más sutil que Vladimir Putin pero igual de perturba

Dos años después de que Xi Jinping declarara una asociación «sin límites» con Vladimir ...

O padre que desafia o regime cubano: 'É impossível ser sacerdote em Cuba sem dizer o que acontece aq

Quando lhe disseram que não poderia celebrar a tradicional procissão da Semana Santa, el...

Cuba: “La Bodeguita del Medio”, frequentada por Hemingway, faz 70 anos PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Miércoles, 25 de Abril de 2012 11:14

Os músicos do grupo “Entre cuerdas” entoam a canção “Hasta siempre comandante“, em meio a dezenas de turistas que bebem apressados um “mojito” – uma espécie de coquetel cubano, com rum, açúcar, água com gás e folhas de hortelã, na Bodeguita del Medio, o famoso bar de Havana que completa 70 anos nesta quinta-feira.

“Mojito em La Bodeguita e daiquiri na Floridita”, dizia o famoso escritor americano Ernest Hemingway (1899-1961), que viveu duas décadas na ilha, e seu exemplo é imitado, diariamente, por centenas de turistas que visitam a Havana Velha.

Muitos bebem o ”mojito” de pé, junto ao balcão, embora La Bodeguita tenha várias mesas.

“O local é famoso, pelo que tinha muita curiosidade de conhecê-lo, fiquei encantada” com La Bodeguita, disse à AFP a argentina Ana María Nacif, residente em Vancouver (Canadá), que percorreu Havana durante horas com um grupo de turistas de férias em Varadero, 140 km a leste da capital.

La Bodeguita del Medio foi inaugurada no dia 26 de abril de 1942, por iniciativa do comerciante Ángel Martínez, e a empresa estatal que a administra já preparou diversas atividades para comemorar seus 70 anos, entre elas uma conferência sobre o ”mojito” e um jantar de gala com pratos cubanos.

O preço do ”mojito” é quatro dólares, uma quantia inalcançável para a maioria dos cubanos, que recebem em média um salário de menos de 20 dólares ao mês.

Por isto, desde os anos 1990 os estrangeiros são os principais clientes deste bar repleto de fotos de famosos, situado na rua Empedrado 207 – a meia quadra da Catedral de Havana – e que oferece também os inigualáveis ”habanos”, os charutos, e uma seleção de pratos cubanos e suvenires, como camisetas e bandejas.

Boa parte dos 2,7 milhões de turistas que visitam a ilha anualmente querem conhecer este bar, o que atrai à sua volta vendedores ambulantes, cantores de ruas como Rodovaldo Suárez, e outros cubanos que se deixam fotografar ao lado dos visitantes, em troca de uma gorjeta.

A cada momento chegam ao bar ônibus com turistas que percorrem a Havana Velha, mas alguns se queixam de que a visita guiada a La Bodeguita dura apenas cinco minutos, tempo insuficiente para saborear mais demoradamente um ”mojito”.

“Vim porque fazia parte da turnê e porque sempre quis conhecer o bar, por sua história. Parto contente por tê-lo conhecido, de tirar fotos e viver o clima, embora nem sequer pude tomar o ”mojito” porque nos deram pouquíssimo tempo”, disse a chilena Catalina Quesada à AFP.

Nas paredes de La Bodeguita há uma grande foto de Fidel Castro com Hemingway e uma infinidade de mensagens grafitadas deixadas por visitantes, tanto anônimos quanto famosos, entre eles o ex-presidente socialista chileno Salvador Allende (1970-1973), quem escreveu: “Viva Cuba libre, Chile espera. 28 junio 1961“.

Em La Bodeguita, que tem três andares, há duas mesas que ninguém pode ocupar, porque estão “reservadas” para dois clientes assíduos, já falecidos: o poeta cubano Nicolás Guillén (1902-1989) e o cantor americano Nat King Cole (1919-1965).

“É o lugar ideal para ouvir música, saborear pratos tradicionais, desfrutar um ”habano” e provar o mojito”, disse Liubersy Pérez Guillén, diretora comercial da empresa estatal Palmares, que administra bares e restaurantes em toda a ilha.

“É o local propício para conversas, o intercâmbio e o abraço familiar, assim como visita obrigatória de personalidades”, declarou Pérez ao semanário ”Trabajadores”.

Boleros e sons tradicionais, assim como canções de teor político como “Hasta siempre comandante”, uma homenagem do músico cubano Carlos Puebla ao guerrilheiro Ernesto Che Guevara, recebem a toda a hora os visitantes.

Antes de se transformar em bar, o local foi uma “bodega” (pequeno armazém).

Nos anos 1960 foi nacionalizado junto com o restante dos negócios privados; em 1997 foi alvo de uma bomba que não causou vítimas, durante uma onda de atentados.

Infolatam/AFP
Havana, 23 de abril de 2012

 

Add comment


Security code
Refresh

La industria turística cubana, empantana

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Los pobres resultados alcanzados por la industria turística cubana en los primeros tres meses del año auguran otro año de estancamiento en el sector que lo mantiene a la zaga en...

Raúl Castro 'El Cruel' y sus complejos

Indicado en la materia

Por ROBERTO ÁLVAREZ QUIÑONES.- Raúl Castro actúa de manera cada vez más irresponsable y cruel. Quiere que el final del régimen que lleva su apellido tenga un final traumático, no civilizado. Se...

'Corriente y comida' también es 'Patria

Indicado en la materia

Por RAFAELA CRUZ.- Es difícil encontrar una revolución de esas que han cambiado el destino de una nación o de la humanidad toda, que no haya cuajado a partir del infortunio económico ag...

El rescate ruso de Cuba se evapora

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Mientras Cuba se apaga, las esperanzas sembradas por el PCC de un rescate financiero ruso a raíz del anuncio de que Cuba adoptaría el modelo ruso, se han desinflado a la...

La “Revolución Cubana”, un bodrio carent

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Todo lo mal hecho se justifica en la Cuba de los hermanos Castro como siendo producto de lo que la dictadura llama “bloqueo imperialista” de los Estados Un...

La llamada “Revolución Cubana” fracasó

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  No solamente la “Revolución Cubana” fracasó, como que es una verdadera vergüenza que hombres que tuvieron el coraje de alzarse en armas contra una dictadura política (si ...

Cuba: La isla de los sueños traicionados

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Existe en la Cuba castrista actual una decisión firme: cambiar su régimen económicamente socialista y estatista, a un régimen capitalista mafioso estilo ruso. Será capitalista porque se re...