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Escrito por Indicado en la materia   
Martes, 27 de Diciembre de 2011 02:15

Depois de anunciado profusamente --em entrevistas e artigos de opinião de “intelectuais” castristas que participaram na redação da reforma-- Raúl Castro simplesmente teve medo ante a reação do povo: o anuncio da eliminação da “permissão de saída” provavelmente causaria uma invasão similar à da embaixada do Peru, em 1980 (mais de 100 mil cubanos entraram nos terrenos da embaixada e recusaram sair da sede diplomática até não ter garantido asilo político no Peru), mas, esta vez seria nos terrenos do aeroporto internacional de Havana.

 

¡O rey está nu!

Jorge Hernández Fonseca

 

25 de Dezembro de 2011

 

Acabamos de assistir a uns dos lances mais dramáticos da longa história de embustes que o castrismo tem submetido aos cubanos de dentro e fora da ilha. Primeiro, através de seu sistema de informação-desinformação, fez circular a notícia que na próxima assembléia do “poder popular” seria anunciada --pelo Raúl Castro-- a tão aguardada “reforma migratória”. Acabaria a opressiva “permissão de saída”, o qual causou uma expectativa sem precedentes na área das limitações que a ditadura tem submetido aos cubanos, dentro da chamada “cárcere grande”.

 

A tão esperada libertação, anunciada tempo atrás pelo próprio Raúl Castro, se inscreve dentro do que ele e seus generais têm chamado de “mudanças”, mas, que a diferencia de outras medidas do mesmo corte, não está direcionada ao sector econômico --como o conjunto de ações destinadas na ilha ao setor de “ofícios autorizados”-- mas, ao sensível setor social.

 

Depois de anunciado profusamente --em entrevistas e artigos de opinião de “intelectuais” castristas que participaram na redação da reforma-- Raúl Castro simplesmente teve medo ante a reação do povo: o anuncio da eliminação da “permissão de saída” provavelmente causaria uma invasão similar à da embaixada do Peru, em 1980 (mais de 100 mil cubanos entraram nos terrenos da embaixada e recusaram sair da sede diplomática até não ter garantido asilo político no Peru), mas, esta vez seria nos terrenos do aeroporto internacional de Havana.

 

Tentando amenizar a decepção que provocaria o fato de não anunciar o levantamento das draconianas restrições migratórias cubanas, o general ordenou a seus auxiliares procurar uma alternativa (outra) que de alguma maneira compensara o embuste. Como não libertariam aos cubanos do “cárcere grande”, atuariam no “cárcere pequeno”, libertando então quase três mil presos, o que internamente representou pouco (num universo de 70-80 mil presos na ilha), internacionalmente deu sim a impressão de “generosidade”, que na realidade não tem caracterizado à ditadura cubana.

 

As causas deste vexame (um ditador jogando descaradamente ante o mundo com a liberdade, não já política, mas, de movimentos de seu povo, em vivo e em direto) podem ser várias. Muito provavelmente obedeceria a que o ‘ditador maior’ --ainda escutado-- negou-se ‘refrendar’ “tão irresponsável” medida, y Raúl Castro decidiu adia-a até o desenlace final do velho ditador.

 

Depois deste proceder nervoso com algo tão fundamental para qualquer cidadão, como entrar e sair no seu próprio país --garantido até nos regimes mais autoritários do mundo-- a ditadura de Raúl tem ficado nua na frente da comunidade internacional. Não se trata da análise da conveniência de certas decisões. Trata-se de que intelectuais do governo anunciaram a eliminação da “permissão de saída”, e inexplicavelmente ficou sem efeitos, com justificativas fúteis, depois de inexplicáveis 53 anos sem liberdade para viajar.

 

Este adiado anuncio --associado sem dúvidas ao “tremer de pernas” do Raúl e seus generais-- suma-se à lista de “deposição das bandeiras socialistas” que Raúl Castro vem patrocinando desde que assumiu a chefatura do governo, pensando vir a ser ‘outro’ “salvador da pátria”: primeiro, o escamoteio do trunfo da oposição cubana contra o socialismo castrista (Raúl e seus generais querem encabeçar agora o trânsito do comunismo ao capitalismo); e segundo, a venda das riquezas nacionais --e das empresas previamente confiscadas aos capitais cubanos-- entregando-as ilegalmente a exploradores capitais estrangeiros, alheios aos interesses da Nação Cubana. Um jogo sujo que se suma à traição de origem com a revolução de 1959.

 

¿Quê roupa fica para vestir um ‘rei’ que se comporta de semelhante maneira? Os filhos e netos de Fidel, Raúl e seus generais, repartem-se o país como proprietários capitalistas de vidas e fazendas. Vidas, porque reafirmam o ‘cadeado’ na porta de saída da ilha, sua propriedade particular; e fazendas, porque repartem as riquezas nacionais entre os que melhor lhes pagam desde o estrangeiro. Ante tão triste e desolador panorama nacional, já sem ideologias que os justifiquem, fica claro agora mais do que nunca, que ¡o rei está nu!

 

Artigos deste autor podem ser consultados em http://www.cubalibredigital.com

Última actualización el Martes, 27 de Diciembre de 2011 02:20
 

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