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O FRACASSO TRÁGICO É EVIDENTE EM CUBA 50 ANOS APÓS DA BAÍA DOS PORCOS PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Sábado, 30 de Abril de 2011 13:47

Fidel e Raúl Castro marcaram o congresso do Partido Comunista Cubano para 16 de abril, o 50º aniversário da vitória deles na Baía dos Porcos (ou Playa Girón) sobre um grupo de aproximadamente 1.500 exilados treinados pela CIA.

Os irmãos Castro ironicamente acertaram de modo doloroso a data. O grande momento deles foi há 50 anos. O pior é hoje. Eles estão velhos e enfermos, e a revolução que forjaram e lideraram desde então é um fracasso trágico, com praticamente nada para mostrar apesar de todos seus sacrifícios, antigas glórias e mística.

No Congresso frequentemente adiado –o anterior foi realizado há quase 14 anos– Raúl Castro foi forçado não apenas a anunciar mais outra série de mudanças teoricamente momentosas na política econômica, mas também reconhecer que as iniciativas anteriores fracassaram.

Raúl não conseguiu atender uma série de expectativas, desde a abertura do mercado com compra e venda de imóveis e automóveis até a eliminação do racionamento de uma vez por todas. E foi obrigado a reconhecer que “o socialismo como conhecemos” se tornou insustentável, principalmente, segundo ele, devido ao embargo americano, assim como por “dois mais dois sempre ser igual a quatro, nunca cinco, seis ou sete”; isto é, Cuba não tem dinheiro para seguir em frente.

O Castro mais jovem não teve escolha a não ser recorrer a um artifício quase surreal, prometendo que os líderes agora seriam limitados a dois mandatos de cinco anos, o que significa que ele teria que deixar o cargo em 2016, quando terá 86 anos. Isso representa o fechamento da porta do estábulo depois que o cavalo (ou “el caballo”, como os cubanos chamam Fidel) já fugiu.

Raúl já tinha recuado naquela que teria sido sua reforma mais radical –a demissão de mais de 500 mil dos 5 milhões de funcionários públicos de Cuba.

A medida se tornou politicamente inviável. Sem nenhuma rede de seguro social fora o emprego público, e com um setor privado incapaz de absorver tamanho número, a demissão em massa seria dolorosa demais, até mesmo para o incrivelmente estóico povo cubano.

Raúl anunciou uma série de mais de 300 reformas, incluindo a mudança gradual para o setor privado, o fim do racionamento e o estabelecimento de direitos de propriedade para terras, imóveis residenciais e outros bens mundanos. As reformas seriam executadas ao longo de –o que mais?– um novo “Plano de Cinco Anos”.

No Congresso, os líderes se tornaram mais autocríticos do que nunca ao descrever o estado da economia e da sociedade cubana, mas foram incapazes de reconhecer os três maiores problemas do regime:

1. Os supostos feitos de Cuba na saúde e educação são exagerados. Cobertura universal como a de Cuba é menos excepcional hoje na América Latina do que antes. E alguns observadores argumentam que a qualidade do atendimento médico e do ensino de medicina em Cuba nunca foi testada segundo os padrões internacionais.

2. Os irmãos Castro não podem responder a pergunta que atormenta Cuba há meio século: o regime deles seria compatível com um relacionamento “normal” com Washington? Ou a animosidade seria certa –o preço inevitável do sistema econômico e social escolhido pelos Castros para Cuba, e que a população do país aparentemente aceitou?

Desde o final da Guerra Fria, uma esquerda latino-americana mais moderada, moderna, globalizada e democrática conseguiu coexistir até mesmo com um governo americano conservador e governar com sucesso (como Ricardo Lagos no Chile, Tabaré Vázquez no Uruguai, e Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil, que coincidiram com George W. Bush na Casa Branca).

Os atuais líderes radicais, anti-imperialistas, como Hugo Chávez da Venezuela, Evo Morales da Bolívia, e Daniel Ortega da Nicarágua, não conseguem se entender nem mesmo como o progressista presidente Obama. Nós não sabemos se o confronto permanente com Washington é uma característica ontológica da Revolução Cubana ou apenas algo por acaso.

3. Cuba foi incapaz, indisposta, ou ambas, de combinar democracia com reforma econômica e social e libertação nacional dos Estados Unidos.

Mesmo se considerados certos os feitos do regime, eles valeram a ditadura que Cuba sofreu por mais de meio século? O resultado poderia ter sido outro? Se não, a opressão foi uma troca aceitável? O povo cubano alguma vez foi consultado? Ele teve a chance de dizer não?

*Jorge G. Castañeda é o ex-ministro das Relações Exteriores do México, professor eminente global da Universidade de Nova York. Seu mais recente livro é “Ex Mex: From Migrants to Immigrants”

Tradução: George El Khouri Andolfato

Jorge Castañeda

Jorge Castañeda

Jorge Castañeda foi ministro das Relações Exteriores do México durante a presidência de Vicente Fox e é autor de uma das mais extensivas biografias já publicadas sobre Che Guevara.

Última actualización el Sábado, 30 de Abril de 2011 13:53
 

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