O ditador cubano Fidel Castro afirmou que o "movimento popular revolucionário" no Egito, não obedeceu a "uma reação contra as violações de seus direitos mais fundamentais". Segundo ele, a população não desafia "a repressão e a morte nem permanecem noites inteiras protestando com energia por questões simplesmente formais".

Castro divulgou seu apoio a "valente luta" do povo egípcio por "seus direitos" e se perguntou se os Estados Unidos desconhecia os "colossais roubos" do governo de Hosni Mubarak, o que , segundo ele, motivou a rebelião, em artigo publicado nesta segunda-feira (14).


Para Fidel, isso acontece somente, "quando seus direitos legais e materiais são sacrificados sem piedade com as exigências insaciáveis de políticos corruptos e dos círculos nacionais e internacionais que roubam seu país".

O ex-presidente ainda divagou, no artigo intitulado "A rebelião revolucionária no Egito", se "os dirigentes dos Estados Unidos e seus órgãos de inteligência" realmente desconheciam os "colossais roubos descarados de bilhões de dólares".

O ex-presidente cubano se perguntou como é possível conciliar a alta dos alimentos com os "bilhões de dólares que atribuem ao presidente Mubarak, e aos setores privilegiados do governo e da sociedade".

Ainda assim, considerou que "não basta agora saber" o quanto foi roubado, "é preciso exigir que seja devolvido ao país", disse se referindo ao suposto montante de dinheiro.