A Câmara dos Deputados deve votar daqui a pouco a Medida Provisória 994/20, que destina crédito extraordinário de R$ 1,995 bilhão para a compra da vacina do consórcio AstraZeneca/Oxford, por meio da Fiocruz.

Os recursos virão da emissão de títulos públicos (endividamento). A Bio-Manguinhos (unidade da Fiocruz produtora de vacinas) receberá R$ 522 milhões para a produção, que só será viabilizada mediante licenciamento tecnológico, ao custo de R$ 1,3 bilhão.

O governo Bolsonaro está apostando todas as fichas nesta vacina, apesar do recente problema envolvendo resultado dos testes de eficácia. A preferência se dá por incapacidade logística do Ministério da Saúde de estocar e transportar um imunizante a temperaturas muito baixas.

A AstraZeneca garante que seu produto pode ser armazenado e transportado a uma temperatura de 2 a 8 graus, sem perder a eficácia.