Las 78 personalidades cubanas que homenajearon al Parlamento Europeo por sus acciones contra la dict

Numerosas personalidades de Cuba homenajearon al Parlamento Europeo por sus acciones contra ...

Mientras impulsan la reforma agraria en Brasil, crecen los conflictos por la tierra y los más afecta

El martes, el lobby del agronegocio en la Cámara de Diputados aprobó ...

Venezuela: el penúltimo via crucis, Por Beatrice E Rangel

Los inicios del Siglo XXI venezolano serán recogidos por la historia como ...

El director de la agencia atómica de la ONU advirtió que Irán está a “semanas, no meses” de poder ar

En recientes declaraciones a Deutsche Welle, Rafael Mariano Grossi, director de la ...

Censura no Brasil pode resultar no impeachment de Alexandre de Moraes?

No programa de hoje, Deltan Dallagnol e os advogados Fabiana Barroso e ...

Crise no Peru, Equador e Bolívia eleva tensão política e acirra polarização na região andina PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Lunes, 07 de Octubre de 2019 13:14

Os Andes enfrentam momentos de inquietação. Pelo menos três países estão passando por uma fase delicada. A dissolução do Congresso do Peru, os fortes protestos desencadeados pelo aumento do preço da gasolina no Equador, que na quinta-feira passada declarou estado de exceção, e as iminentes eleições presidenciais na Bolívia atraem o foco para uma região acostumada às crises políticas.

Simpatizantes do presidente de Peru, Martín Vizcarra, em protesto na última quinta-feira.

Os motivos das turbulências, e sua intensidade, são diferentes. No entanto, o coquetel de corrupção, insatisfação social e polarização exacerbada entre Governos e oposição multiplicam a tensão de Quito a La Paz. O último pavio foi aceso no Equador. A eliminação de um subsídio ao preço do combustível provocou manifestações que levaram o presidente Lenín Moreno a decretar estado de exceção.

 

A medida, embora drástica, tem um caráter preventivo para facilitar as detenções nos episódios de violência. Mas a greve nacional no setor de transporte é mais um reflexo do clima político geral e se enquadra, em última análise, no conflito entre o atual presidente e seu antecessor, Rafael Correa. Foi Correa quem impulsionou Moreno. No entanto, depois de ganhar as eleições de 2017, o atual presidente rompeu com o antecessor e começou a desenvolver seu próprio projeto. O ex-governante, cercado por várias investigações judiciais, vive em Bruxelas, considera-se um perseguido e não esconde sua intenção de enfraquecer o Governo.


A história recente da América Latina ampliou o uso dos termos “golpe” e “golpista”. Na linguagem pública, tornaram-se uma acusação relativamente comum, apesar da situação de excepcionalidade e gravidade que descrevem e de sua carga simbólica. Moreno recorreu a essa palavra noite da quinta-feira, com uma advertência. “O Equador está dizendo não a esses golpistas”, enfatizou, referindo-se aos organizadores dos protestos. No vizinho Peru, a direita e o fujimorismo utilizaram a mesma fórmula, a expressão “golpe de Estado”, para condenar o fechamento do Congresso, decretado na segunda-feira pelo presidente Martín Vizcarra.


Na verdade, Vizcarra aplicou um artigo da Constituição para pôr fim a uma situação de bloqueio e frear uma manobra voltada para o controle do Tribunal Constitucional, e em seguida convocou eleições legislativas, que serão realizadas no final de janeiro. No entanto, a maioria do Parlamento, dominado pela Força Popular, o partido de Keiko Fujimori, e por seus aliados, tomou uma decisão que disparou todos os alarmes: destituiu − embora de maneira simbólica − o chefe de Estado e nomeou como presidenta em exercício a número dois do Executivo, Mercedes Aráoz. Esta acabou renunciando ao entender que não havia condições legais mínimas para concretizar essa manobra. Seu recuo acalmou as águas, embora não tenha resolvido o problema de fundo. A sociedade peruana assiste há anos a um rosário de casos de corrupção, relacionados principalmente às propinas da construtora brasileira Odebrecht, que afetam a classe política, nos quais estão envolvidos todos os ex-presidentes vivos e a líder da oposição.

Eleições na Bolívia

O duro conflito entre Governo e oposição também sacode, há mais de uma década, a Bolívia. No dia 20, o país vai decidir se confia em Evo Morales para um quarto mandato. Morales é o último representante daquilo que foi uma espécie de eixo bolivariano na região, embora sua gestão econômica e a maior estabilidade institucional o coloquem muito distante, quase como antípoda, da deriva que o regime de Nicolás Maduro acelerou na Venezuela. Isso não significa que não sejam eleições complicadas. O presidente boliviano concorre apesar de ter perdido um referendo sobre a reeleição ilimitada e após ter sido habilitado pelo Tribunal Eleitoral. E o Governo sabe que se não ganhar no primeiro turno − precisa obter mais de 50% dos votos ou alcançar 40% e ter uma vantagem de dez pontos sobre o segundo colocado −, o cenário se complicará no segundo.

Às tensões desses três países se somam as vividas há meses na Colômbia. Neste caso, o clima político é determinado em boa medida pela aplicação dos acordos de paz com as FARC. Há um mês, um grupo de dissidentes da extinta guerrilha, encabeçado por Iván Márquez e Jesús Santrich, decidiu romper o acordo com o Governo de Juan Manuel Santos e retomar as armas. Apesar de ser um grupo muito pequeno e sem capacidade militar, essa decisão teve um grande alcance simbólico que acabou exacerbando as hostilidades entre o Governo de Iván Duque, o uribismo mais radical que rejeita o que foi pactuado em Havana e a oposição. Além disso, a possibilidade de que esses dissidentes possam contar com o apoio da Venezuela, como denunciam as autoridades colombianas, multiplicou as tensões entre Bogotá e Caracas, levando-as até o fantasma de um improvável cenário bélico.

EL PAIS; ESPANHA




Última actualización el Sábado, 12 de Octubre de 2019 22:33
 

Add comment


Security code
Refresh

'Corriente y comida' también es 'Patria

Indicado en la materia

Por RAFAELA CRUZ.- Es difícil encontrar una revolución de esas que han cambiado el destino de una nación o de la humanidad toda, que no haya cuajado a partir del infortunio económico ag...

El rescate ruso de Cuba se evapora

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Mientras Cuba se apaga, las esperanzas sembradas por el PCC de un rescate financiero ruso a raíz del anuncio de que Cuba adoptaría el modelo ruso, se han desinflado a la...

Raúl Castro: el general en su derrota

Indicado en la materia

Por RAFAELA CRUZ.-  Si se mezcla cobardía patológica con nulidad intelectual se obtiene un Raúl Castro. Lo de este general con más estrellas en la charretera que tiros disparados en combate —s...

En Cuba sí que hay una crisis humanitari

Indicado en la materia

Por ROBERTO ÁLVAREZ QUIÑONES.-  ¿Cuál es la definición internacional de crisis humanitaria? Con total exactitud no hay ninguna. El consenso en Naciones Unidas y entre los expertos es que hay una crisis hu...

La “Revolución Cubana”, un bodrio carent

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Todo lo mal hecho se justifica en la Cuba de los hermanos Castro como siendo producto de lo que la dictadura llama “bloqueo imperialista” de los Estados Un...

La llamada “Revolución Cubana” fracasó

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  No solamente la “Revolución Cubana” fracasó, como que es una verdadera vergüenza que hombres que tuvieron el coraje de alzarse en armas contra una dictadura política (si ...

Cuba: La isla de los sueños traicionados

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Existe en la Cuba castrista actual una decisión firme: cambiar su régimen económicamente socialista y estatista, a un régimen capitalista mafioso estilo ruso. Será capitalista porque se re...