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Bolsonaro ataca Michelle Bachelet PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Jueves, 05 de Septiembre de 2019 04:25

O presidente Jair Bolsonaro atacou, na manhã desta quinta-feira, 4, a Alta Comissária de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile.

Bolsonaro ataca Michelle Bachelet

Bolsonaro relembrou a morte do pai de Michelle Bachelet, Alberto Bachelet, que foi assassinado pela ditadura chilena, comandada por Augusto Pinochet. Bolsonaro compartilhou uma imagem de Michelle Bachelet ao lado das ex-presidentes Dilma Rousseff, do Brasil, e Cristina Kirchner, da Argentina. No texto, ele afirmou que a Alta Comissária da ONU segue “a linha de [Emmanuel] Macron em se intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira”.

 

“Diz ainda que o Brasil perde espaço democrático, mas se esquece que seu país só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à época”, escreveu o presidente. Na época do golpe militar, Alberto Bachelet era general de brigada da Força Aérea. Ele foi preso, torturado e morto pela ditadura de Pinochet em 1974, aos 50 anos.

Foto: Reprodução/Facebook

O ataque de Bolsonaro foi em resposta a um pronunciamento de Michelle Bachelet, em Genebra, no qual a Alta Comissária alertou que o Brasil enfrenta uma “redução do espaço cívico e democrático”.

Bachelet denunciou o aumento no número de mortes em ações policiais, associando-o a um “discurso público que legitima as execuções sumárias”. Em seguida, afirmou que oito defensores dos direitos humanos foram mortos no Brasil, entre janeiro e junho deste ano.

“Nos últimos meses, observamos [no Brasil] uma redução do espaço cívico e democrático, caracterizado por ataques contra defensores dos direitos humanos, restrições impostas ao trabalho da sociedade civil. […] Em relação à Amazônia, 33% dos incêndios ocorrem em terras indígenas ou em áreas protegidas. […] Dissemos ao governo que ele deveria proteger os defensores dos direitos humanos, os defensores do meio ambiente, mas também investigar o que poderia desencadear violência contra eles”, afirmou a Alta Comissária.

O ataque de Bolsonaro à Bachelet ocorre às vésperas da visita do ministro das Relações Exteriores do Chile, Teodoro Ribera, ao Brasil. Na próxima quinta-feira, 5, o chanceler chileno vai se reunir com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araujo, para tratar da agenda bilateral.

O Chile é o segundo maior parceiro comercial do Brasil na América do Sul. Em 2018, o intercâmbio comercial entre os países movimentou US$ 9,8 bilhões. Ademais, o Brasil ainda concentra o maior investimento do Chile no exterior, ultrapassando a cifra de US$ 35 bilhões.

Esta não foi a primeira vez que Bolsonaro fez menção à ditadura chilena. Em 2015, então deputado federal, ele afirmou que Pinochet fez o que tinha de ser feito.

A admiração de Bolsonaro a Pinochet voltou aos noticiários em março deste ano. Na época, Bolsonaro foi rebatido pelo presidente do Chile, Sebastián Piñera, que classificou como “infelizes” as declarações de Bolsonaro sobre a ditadura de Pinochet. “Não compartilho muito do que Bolsonaro diz sobre o tema”, afirmou Piñera.

A ditadura militar chilena, comandada por Augusto Pinochet, perdurou de 1973 até 1990. Segundo estimativas, o período militar no Chile ceifou a vida de pelo menos 3 mil pessoas executadas pela repressão do governo. Outras 40 mil pessoas teriam sido torturadas.

Em defesa de Bolsonaro

Logo após a publicação de Bolsonaro, autoridades mais próximas do presidente brasileiro saíram em sua defesa. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) destacou a redução da pobreza no Chile nos anos 1980 e disse que “se os simpáticos a Bachelet tivessem ganho essa batalha no passado o Chile hoje seria uma Cuba”.

Já Arthur Weintraub, irmão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e assessor especial da Presidência, reforçou o discurso do presidente Bolsonaro, apontando que as afirmações de Bachelet “mexem com nossa soberania”.  O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), por sua vez, afirmou que a Alta Comissária da ONU “gosta muito de defender ‘direitos de bandidos’”.

Repúdio à declaração

Os ataques de Bolsonaro à Michelle Bachelet rapidamente tomaram o debate público, tanto no Brasil, quanto no Chile. O ex-chanceler e ex-embaixador do Chile Juan Gabriel Valdes, que foi ministro chileno no governo de Ruiz-Tagle, ironizou o argumento de Bolsonaro sobre “ameaça à soberania nacional”. Para Valdes, o argumento é utilizado por autocratas diante de críticas.

Já a deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ) relembrou que essa não é a primeira vez que Bolsonaro trata “de forma canalha a perda de um familiar assassinado pela ditadura”. “Não há condições de um entusiasta de ditaduras seguir no comando do nosso país”, escreveu a parlamentar.

Defesa de ditaduras

O ataque de Bolsonaro contra Michelle Bachelet rememora o episódio envolvendo o presidente brasileiro e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. Em julho, Bolsonaro afirmou que poderia contar a Felipe Santa Cruz como seu pai foi morto durante a ditadura militar.

“Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, eu conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade”, disse Bolsonaro.

O presidente da OAB é filho de Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, que foi preso pelo regime militar brasileiro. Fernando Santa Cruz integrava o Ação Popular (AP), grupo contrário ao governo militar. O ex-delegado do Dops Cláudio Guerra afirmou, em 2012, que Fernando foi incinerado.






Última actualización el Martes, 10 de Septiembre de 2019 13:08
 

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