Las 78 personalidades cubanas que homenajearon al Parlamento Europeo por sus acciones contra la dict

Numerosas personalidades de Cuba homenajearon al Parlamento Europeo por sus acciones contra ...

Mientras impulsan la reforma agraria en Brasil, crecen los conflictos por la tierra y los más afecta

El martes, el lobby del agronegocio en la Cámara de Diputados aprobó ...

Venezuela: el penúltimo via crucis, Por Beatrice E Rangel

Los inicios del Siglo XXI venezolano serán recogidos por la historia como ...

El director de la agencia atómica de la ONU advirtió que Irán está a “semanas, no meses” de poder ar

En recientes declaraciones a Deutsche Welle, Rafael Mariano Grossi, director de la ...

Censura no Brasil pode resultar no impeachment de Alexandre de Moraes?

No programa de hoje, Deltan Dallagnol e os advogados Fabiana Barroso e ...

Confiante nas pesquisas, Lula ressalta "inocência" e já anuncia medidas de governo PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Martes, 26 de Diciembre de 2017 14:46

A maioria dos analistas, bem como lideranças políticas e econômicas do Brasil – incluindo o mercado financeiro —, estão convencidos de que a Justiça impedirá o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de participar das eleições de outubro do ano que vem. Mas há uma pessoa que defende o contrário: o próprio Lula.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em protesto contra o Governo em outubro.

“Não vou ser preso. Preso só pode ir quem cometeu um crime e não tem uma vírgula contra mim. Duvido que neste país tenha alguém com a consciência mais tranquila do a que minha”, proclamou com grande veemência o ex-presidente nesta quarta-feira em São Paulo em um encontro com a imprensa. “Muito otimista” sobre seu futuro, com as pesquisas cada vez mais favoráveis, Lula se apresenta como o provável vencedor da eleição do próximo ano e até se permite anunciar algumas das medidas que tomaria se voltasse ao Governo.

 

Lula não quer falar nem como hipótese sobre uma possível decisão desfavorável do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que marcou para o dia 24 de janeiro em Porto Alegre o julgamento de seu recurso contra a sentença de nove anos de prisão do juiz Sérgio Moro. A condenação, alega, seria simplesmente “uma negação da Justiça”, por isso espera que daqui até o dia do julgamento se abra caminho para um “consenso” sobre sua inocência no caso do triplex do Guarujá. Insistiu que não há uma única prova de que o apartamento seja dele e até brincou: “Leiam a sentença e se encontrem alguma coisa, me liguem”. “Se não acreditar na democracia e na Justiça, em que vou acreditar na minha idade, na luta armada?”, acrescentou.

A estratégia de Lula antes do decisivo encontro de Porto Alegre, que pode marcar não apenas seu futuro, mas o rumo da disputa eleitoral do próximo ano, ficou clara em um longo encontro de duas horas com um grupo de jornalistas. O ex-presidente apresenta como fato evidente que será absolvido –“tenho certeza absoluta”– e seu interesse é aparecer perante o público não apenas como candidato, mas como se estivesse prestes a retornar ao Palácio do Planalto. Por isso, desconversou diante de todas as perguntas sobre qual seria a reação do PT a uma hipotética condenação. Não entrou em considerações se a encarava como fraude eleitoral ou a culminação do “golpe”, como dizem alguns líderes de seu partido. Da mesma forma, não quis alimentar especulações sobre possíveis planos B, mesmo que o único membro do PT presente ao evento fosse um dos mais citados como alternativa a Lula, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, coordenador do programa eleitoral.

Com essa ideia, o líder petista preferiu falar sobre economia, política externa, programas sociais ou possíveis alianças políticas. E aproveitou a oportunidade para anunciar algumas medidas governamentais voltadas para os setores mais pobres da sociedade. Prometeu uma reforma tributária para que os ricos paguem mais e aqueles com rendimentos inferiores a 5.000 reais mensais sejam isentos do imposto de renda. Também prometeu uma nova “valorização do salário mínimo” e mais gastos em educação. Disse que deseja se candidatar novamente para “fazer o que não fiz”, porque desta vez seu objetivo é “distribuir a riqueza, não só a renda”.

Lula chegou estimulado pelas pesquisas de intenção de voto que lhe são cada vez mais favoráveis. Nos últimos meses, a popularidade do ex-presidente não parou de crescer até atingir os níveis mais altos desde o impeachment; A última pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira, feita pelo Instituto Ipsos para o jornal O Estado de S. Paulo, e traz resultados espetaculares para o líder do PT. Sua popularidade cresceu 16 pontos percentuais desde junho, até atingir 45%, mais do dobro de seus adversários potenciais, o ultradireitista Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, o centrista Geraldo Alckmin, que, além disso, caíram nas últimas semanas

O líder do PT aludiu diretamente a esse vento favorável das pesquisas e se esforçou tanto em aparentar que não está preocupado com sua situação judicial que explicou que está preparando uma nova Carta ao povo brasileiro. Embora desta vez o destinatário “será o povo e não o mercado”. O ex-presidente confessou que está magoado com reação contra ele do setor financeiro: “Nunca me agradeceram pelo que ganharam comigo”. Mas, ao mesmo tempo, quis deixar claro que não é verdade, como se comenta, que tenha dado uma guinada à esquerda. “Não estou mais radical, estou mais sabido”, disse. “E responsabilidade fiscal eu tenho de sobra, porque aprendi com uma mulher em uma favela”.

Os petistas já começaram a se mobilizar para organizar um protesto no próximo dia 24 em Porto Alegre, diante do Tribunal que julgará o caso. Lula revelou que não comparecerá porque tem uma viagem à África. Mas não evitou críticas muito duras à Justiça de Curitiba que dirigiu em primeira instância a maioria dos processos contra ele. Acusou-a de atuar “como partido político”, com o apoio da “grande imprensa brasileira”, e personalizou tudo isso muito claramente no procurador Deltan Dallagnol, dizendo que “deveria ser exonerado” pelo famoso powerpoint que apresentou há algum tempo à imprensa, colocando Lula como chefe de uma organização criminosa.

Para além dos ataques ao que ele mesmo tinha chamado de “República de Curitiba”, o ex-presidente evitou desqualificar a Lava Jato globalmente. Tampouco fez qualquer autocrítica em relação ao envolvimento de seu partido em casos de corrupção. E também lembrou que foi nos governos petistas que foram tomadas medidas para favorecer a luta contra a corrupção, como a independência do Ministério Público e da polícia, a criação de vários órgãos de controle ou a regulamentação das delações premiadas. “Não houve na história do Brasil um presidente ou um partido político que tenha tomado as medidas contra a corrupção que tomei”, afirmou.

EL PAIS; ESPANHA

Última actualización el Viernes, 29 de Diciembre de 2017 13:18
 

Add comment


Security code
Refresh

'Corriente y comida' también es 'Patria

Indicado en la materia

Por RAFAELA CRUZ.- Es difícil encontrar una revolución de esas que han cambiado el destino de una nación o de la humanidad toda, que no haya cuajado a partir del infortunio económico ag...

El rescate ruso de Cuba se evapora

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Mientras Cuba se apaga, las esperanzas sembradas por el PCC de un rescate financiero ruso a raíz del anuncio de que Cuba adoptaría el modelo ruso, se han desinflado a la...

Raúl Castro: el general en su derrota

Indicado en la materia

Por RAFAELA CRUZ.-  Si se mezcla cobardía patológica con nulidad intelectual se obtiene un Raúl Castro. Lo de este general con más estrellas en la charretera que tiros disparados en combate —s...

En Cuba sí que hay una crisis humanitari

Indicado en la materia

Por ROBERTO ÁLVAREZ QUIÑONES.-  ¿Cuál es la definición internacional de crisis humanitaria? Con total exactitud no hay ninguna. El consenso en Naciones Unidas y entre los expertos es que hay una crisis hu...

La “Revolución Cubana”, un bodrio carent

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Todo lo mal hecho se justifica en la Cuba de los hermanos Castro como siendo producto de lo que la dictadura llama “bloqueo imperialista” de los Estados Un...

La llamada “Revolución Cubana” fracasó

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  No solamente la “Revolución Cubana” fracasó, como que es una verdadera vergüenza que hombres que tuvieron el coraje de alzarse en armas contra una dictadura política (si ...

Cuba: La isla de los sueños traicionados

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Existe en la Cuba castrista actual una decisión firme: cambiar su régimen económicamente socialista y estatista, a un régimen capitalista mafioso estilo ruso. Será capitalista porque se re...