Las 78 personalidades cubanas que homenajearon al Parlamento Europeo por sus acciones contra la dict

Numerosas personalidades de Cuba homenajearon al Parlamento Europeo por sus acciones contra ...

Mientras impulsan la reforma agraria en Brasil, crecen los conflictos por la tierra y los más afecta

El martes, el lobby del agronegocio en la Cámara de Diputados aprobó ...

Venezuela: el penúltimo via crucis, Por Beatrice E Rangel

Los inicios del Siglo XXI venezolano serán recogidos por la historia como ...

El director de la agencia atómica de la ONU advirtió que Irán está a “semanas, no meses” de poder ar

En recientes declaraciones a Deutsche Welle, Rafael Mariano Grossi, director de la ...

Censura no Brasil pode resultar no impeachment de Alexandre de Moraes?

No programa de hoje, Deltan Dallagnol e os advogados Fabiana Barroso e ...

Como promover a democracia sem falar de democracia PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Jueves, 02 de Julio de 2015 11:57

Por .-

Um fio conecta as negociações em Viena sobre o programa nuclear doIrã e a reabertura das embaixadas dos Estados UnidosCuba, que o presidente Barack Obama anuncia nesta quarta-feira em Washington. O espírito que inspira ambas as iniciativas é o mesmo. Em 2008, durante a campanha eleitoral que o levou à Casa Branca, Obama prometeu dialogar com países inimigos. E cumpriu a promessa. A Casa Branca espera que o diálogo leve à democratização de Cuba e a uma melhora das relações com o Irã que ajude a estabilizar o Oriente Médio.

Os Estados Unidos romperam relações diplomáticas com Cuba em 1961, após a revolução. Com o Irã, o rompimento aconteceu em 1980, depois de outra revolução. Em ambos os casos, a superpotência da Guerra Fria perdeu um parceiro de valor estratégico e viu como caía na órbita de movimentos hostis, o comunismo e o islamismo. Em 1977, Cuba abriu um departamento de interesses em Washington que fazia algumas funções da embaixada. A antiga embaixada do Irã em Washington continua vazia.

Apesar das diferenças, em Teerã e em Havana, em Washington e em Viena, o resultado hoje é o mesmo: a eficácia da doutrina Obama

As diferenças entre o degelo cubano e o iraniano são notáveis. EUA e Cuba retomam hoje as relações diplomáticas. Obama se reuniu com o presidente cubano, Raúl Castro. Certamente, o momento em que o mundo esteve mais perto do apocalipse atômico foi a crise dos mísseis em Cuba, mas faz anos que deixou de ameaçar os EUA ou seus aliados.

O Irã é diferente. Os parceiros dos EUA no Oriente Médio veem no Irã um perigo para a estabilidade do Oriente Médio, uma das regiões mais instáveis do planeta. As potências mundiais suspeitam que o país quer fabricar a bomba atômica. Sim, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e seu homólogo iraniano, Javad Zarif,estão há um ano e meio conversando, mas a possibilidade de que os EUA e o Irã retomem as relações diplomáticas é remota. Em 29 de maio, o Departamento de Estado retirou Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo. O Irã continua na lista.

Apesar das diferenças, em Teerã e em Havana, em Washington e em Viena, o resultado hoje é o mesmo: a eficácia da doutrina Obama.

Os críticos denunciam o perigo de fazer concessões a regimes teocráticos ou autoritários. Mencionam os opositores e dissidentes perseguidos no Irã e em Cuba. Alertam que a imagem do presidente ou seu secretário de Estado confraternizando com seus líderes os reforça e legitima. É, segundo esse ponto de vista, a realpolitik em sua pior versão: o realismo que se esquece dos valores democráticos e dos direitos humanos e acaba prejudicando os interesses nacionais dos Estados Unidos. A democracia não está na agenda das negociações com Cuba nem com o Irã.

Mas a democracia, segundo Obama, não chega com uma varinha mágica. Nem com bombas. Wandel durch Annäherung, ou a mudança através da aproximação, era a frase que definia a Ostpolitik, a política para o Oriente do chanceler alemão Willy Brandt. Não era preciso cortar laços com a Alemanha Oriental e com o bloco soviético: a esperança era de que, com a abertura ao outro bloco, eventualmente o Muro cairia (a discussão ainda está em aberto: no final, foi a combinação de abertura diplomática com os mísseis Pershing).

Uma ideia semelhante impulsiona a doutrina Obama. A Casa Branca não acredita que Cuba se transforme em um Vietnã ou em uma China do Caribe, uma economia capitalista com um regime autoritário: a proximidade geográfica e cultural com os EUA a diferencia dos países asiáticos. Segundo esse argumento, o comércio e o turismo norte-americanos devem abrir as janelas, arejar a ilha e, no final, precipitarão a mudança.

Com o Irã não se fala sobre direitos humanos e democracia. A negociação limita-se ao programa nuclear iraniano. Mas Obama está convencido de que as consequências de um acordo o transcendem. "Um acordo nuclear consegue muitas coisas ao mesmo tempo", disse seu assessor Ben Rhodes à revista The New Yorker. "Potencialmente poderia abrir a porta a outro tipo de relação entre os Estados Unidos e o Irã que, em nossa opinião, seria muito saudável para a região."

Em Cuba e no Irã, Obama espera que as mudanças pragmáticas provoquem transformações duradouras. O acordo com Cuba está fechado. Em Viena, os negociadores estipularam uma semana, até terça-feira, para concluir um acordo que resultaria em duas semanas intensas nos EUA. Um fio conecta a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a reforma do sistema de saúde de Obama — aprovados pela Suprema Corte na semana passada — com o degelo com Cuba e com o Irã. Os EUA estão mudando. Seu lugar no mundo, também.

EL PAIS; ESPANHA

 

Add comment


Security code
Refresh

'Corriente y comida' también es 'Patria

Indicado en la materia

Por RAFAELA CRUZ.- Es difícil encontrar una revolución de esas que han cambiado el destino de una nación o de la humanidad toda, que no haya cuajado a partir del infortunio económico ag...

El rescate ruso de Cuba se evapora

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Mientras Cuba se apaga, las esperanzas sembradas por el PCC de un rescate financiero ruso a raíz del anuncio de que Cuba adoptaría el modelo ruso, se han desinflado a la...

Raúl Castro: el general en su derrota

Indicado en la materia

Por RAFAELA CRUZ.-  Si se mezcla cobardía patológica con nulidad intelectual se obtiene un Raúl Castro. Lo de este general con más estrellas en la charretera que tiros disparados en combate —s...

En Cuba sí que hay una crisis humanitari

Indicado en la materia

Por ROBERTO ÁLVAREZ QUIÑONES.-  ¿Cuál es la definición internacional de crisis humanitaria? Con total exactitud no hay ninguna. El consenso en Naciones Unidas y entre los expertos es que hay una crisis hu...

La “Revolución Cubana”, un bodrio carent

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Todo lo mal hecho se justifica en la Cuba de los hermanos Castro como siendo producto de lo que la dictadura llama “bloqueo imperialista” de los Estados Un...

La llamada “Revolución Cubana” fracasó

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  No solamente la “Revolución Cubana” fracasó, como que es una verdadera vergüenza que hombres que tuvieron el coraje de alzarse en armas contra una dictadura política (si ...

Cuba: La isla de los sueños traicionados

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Existe en la Cuba castrista actual una decisión firme: cambiar su régimen económicamente socialista y estatista, a un régimen capitalista mafioso estilo ruso. Será capitalista porque se re...