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Cuba quer se abrir ao mundo sem perder alma "socialista" PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Domingo, 25 de Enero de 2015 13:27
HAVANA, CUBA. Na chegada ao aeroporto José Martí, após o anúncio histórico da retomada das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos, a sensação é que a vida em Havana transcorre como nas últimas décadas. O calor intenso, o cheiro forte de diesel dos carros antigos, o velho Lada – um dos símbolos da ex-União Soviética.
HAB109. LA HABANA (CUBA), 21/01/2015.-  EFE/Ernesto Mastrascusa
Mais abertos a dizerem o que pensam, os cubanos esperam o fim do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos para alcançarem uma vida melhor. O taxista acredita que a aproximação dos dois países, oficializada em dezembro por Raúl Castro e Barack Obama, é vital para a sobrevivência da terra natal.
CYNTHIA CASTRO E EVIE GONÇALVES
ESPECIAL PARA O TEMPO

Parece que nada mudou, mas basta conversar com as pessoas para sentir que algo está diferente. A ilha mais famosa do Caribe vive uma nova revolução: a abertura, ao capitalismo, do regime político e econômico instalado há 56 anos, sem que se perca a essência do socialismo. “Aqui, temos um coração e não um cofre. Nossos valores são diferentes, e o que há de melhor será mantido. A tranquilidade e a solidariedade permanecerão. Em Cuba, pensamos primeiro nos seres humanos, depois no restante. O socialismo não irá acabar”, afirma o taxista Carlos Suarez.

Ao volante de seu conservado automóvel da década de 50, ele aponta para outro veículo em frente à sorveteria Coppelia, no bairro de Vedado, e comenta que essa tradicional característica de Havana se perderá com as mudanças que estão por vir. “Em cinco anos, não haverá mais esses carros antigos por aqui”.

Mais abertos a dizerem o que pensam, os cubanos esperam o fim do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos para alcançarem uma vida melhor. O taxista acredita que a aproximação dos dois países, oficializada em dezembro por Raúl Castro e Barack Obama, é vital para a sobrevivência da terra natal. “Vocês não sabem o que é viver 50 anos sob um forte embargo econômico. São cinco décadas sem poder comprar praticamente nada!”.

Ao dirigir rumo ao Malecón, principal cartão-postal, na orla de Havana, Suarez define os cubanos como arquitetos inventores. “Inventamos nossa forma de viver. Cada peça de nossos carros vem de um lugar. Não temos aviação que funcione direito. Temos problemas para conseguir medicamentos, roupas. Tudo por causa desse bloqueio”.

Nas ruas de Cuba, os moradores defendem a saúde, a educação e a segurança, mas sentem a necessidade de mudança. Querem mais oportunidades, mais bens de consumo, mais informação e liberdade. Entretanto, a possível transição no modelo, que já apresenta diferenças, não é garantia de que os sonhos poderão se realizar. O dinheiro é pouco valorizado, e os cubanos precisam de recursos.

O eletricista David César saía de uma padaria em Havana Velha, quando parou para conversar sobre o futuro de Cuba. “Não confio nos Estados Unidos”, dispara. Mas logo sorri, dizendo que, apesar da desconfiança, considera um passo importante. Ele atua na restauração de prédios antigos, ganha o equivalente a US$ 10 por mês e diz que a remuneração de um médico é cerca de US$ 50 mensais.

David César diz que hoje Cuba enfrenta diversos problemas, inclusive certa desigualdade social, por isso, é preciso mudar. Sobre o socialismo, ele considera uma utopia. “O homem não consegue praticar de fato esse sistema, que tem valores voltados para a solidariedade e não para o individualismo”.

A cerca de 300 km de Havana, em Trinidad, cidade tombada pela Unesco, o garçom Carlos Cruz avalia que o país vive um socialismo diferente. “Antes de 1990 (período em que Cuba recebia apoio político e financeiro da extinta União Soviética), o socialismo funcionava muito bem, havia menos pobreza. Esse bloqueio não é fácil. Espero que a aproximação modifique algo, mas acredito que o regime nunca irá se perder. Esse é um país de solidariedade e tranquilidade”. Sobre a possibilidade de viver em outro lugar, ele é categórico: “No me voy nunca de Cuba”.

Entrevistas

Como a ideia inicial da viagem não era fazer uma reportagem, os nomes reais de alguns entrevistados foram preservados pois eles ao falarem não sabiam da futura publicação dos seus relatos.

 

Última actualización el Domingo, 25 de Enero de 2015 13:41
 

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