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Lula: 'Brasil se sacrifica se for necessário' PDF Imprimir E-mail
Escrito por Fuente indicada en la materia   
Viernes, 18 de Diciembre de 2009 12:07
Lúcia Müzell
Direto de Copenhague

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um forte discurso no plenário da Conferência do Clima da ONU nesta sexta-feira e deixou para o último momento das negociações do clima para anunciar que o Brasil está disposto a contribuir com recursos financeiros com o objetivo de ajudar na luta contra as mudanças climáticas nos países pobres. "Se tivermos que fazer um sacrifício a mais, o Brasil está disposto também a colocar mais dinheiro para as nações que necessitam de ajuda", afirmou o presidente, em Copenhague, na Dinamarca. A decisão, antecipada ontem pelo Terra, visa a constranger os países ricos a fazer mais pelo clima, já que os países emergentes, como o Brasil, ainda não são considerados como desenvolvidos.

Conforme informações apresentadas nesta quarta e quinta-feira pelos ministros da Casa Civil, Dilma Roussef, e do Meio Ambiente, Carlos Minc, País poderia contribuir com até U$S 5 bilhões. A maioria do montante, no entanto, não deve ser em dinheiro, mas sim em transferência de tecnologia e programas gratuitos em áreas ambientais específicas na África e em países latino-americanos.

Depois de discursar sobre as necessidades dos países pobres para se adaptarem às mudanças climáticas e de dizer que o dinheiro que não é nem um favor, nem uma esmola - "o dinheiro que vai ser colocado na mesa é o pagamento pela emissão de gases e efeito estufa feita durante dois séculos por quem teve o privilégio de se industrializar primeiro" - Lula fez um anúncio inédito. "Vou dizer uma coisa que ainda não disse a ninguém", afirmou.

"Estamos dispostos a participar do financiamento se nos colocarmos de acordo com o que está sendo discutido aqui", disse, destacando a posição que já era ousada do País de estabelecer metas voluntárias de redução de emissões de gases de efeito estufa. Ele afirmou que a reunião do clima era mais do que um problema de meio ambiente, mas de favorecer a igualdade de oportunidades entre os países.

O presidente disse ainda que está decepcionado com a atual situação do clima. "Confesso que estou um pouco frustrado. Há muito tempo discutimos a questão clima e, cada vez mais, constatamos que o problema é mais grave do que nós possamos imaginar".

Lula, que foi aplaudido por quatro vezes durante o discurso, ainda foi irônico em relação à chegada do presidente Barack Obama no último dia da conferência. "Se a gente não conseguiu fazer até agora esse documento, não sei se algum anjo ou algum sábio descerá nesse plenário e irá colocar na nossa cabeça a inteligência que nos faltou até este momento."

Ainda de acordo com Lula, "o Brasil teve uma posição muito ousada, pensando em contribuir para a discussão na conferência climática". "Não é uma tarefa fácil, mas foi necessário tomar essas medidas para mostrar ao mundo de que com meias palavras e com barganhas a gente não encontraria uma solução nesta conferência de Copenhague".

Ele deixou claro que respeita as exigências de transparência em relação ao uso dos recursos financeiros disponibilizados pelos países ricos. Mas ponderou que os países emergentes também têm o direito de querer manter seus segredos de Estado ao abrigo dos países desenvolvidos. "Nós precisamos tomar muito cuidado com essa intrusão nos países em desenvolvimento nos países mais pobres."

Reunião avançou madrugada
Os 32 países que se reuniram em uma sala do Bella Center, onde acontece a Cúpula, até a madrugada desta sexta-feira teriam chegado a um acordo sobre reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 80% até 2050, para as economias desenvolvidas. A média de reduções no período, incluindo os países em desenvolvimento, deve ser de 50%.

Também um acordo sobre o limite máximo do aumento da temperatura da Terra teria sido atingido. Os líderes concordaram de que todos os esforços devem ser feitos para que não se ultrapasse os 2ºC até o final deste século.

Sobre o financiamento das ações de médio prazo, haveria um acerto de até US$ 50 bilhões a partir de 2015, por ano, e de US$ 100 bilhões a partir de 2020. De cordo com Minc, a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, teria participado do encontro promovido de última hora pelos presidentes Lula e Nicolas Sarkozy.

COP-15
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, de 7 a 18 de dezembro, que abrange 192 países, vai se reunir em Copenhague, na Dinamarca, para a 15ª Conferência das Partes sobre o Clima, a COP-15. O objetivo é traçar um acordo global para definir o que será feito para reduzir as emissões de gases de efeito estufa após 2012, quando termina o primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto.

Última actualización el Viernes, 18 de Diciembre de 2009 12:10
 

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