"No es posible que se violen los derechos humanos en Cuba y la UE siga haciendo concesiones"

Pedro Antonio Albert, el hijo del profesor encarcelado Pedro Albert Sánchez, instó ...

Mientras impulsan la reforma agraria en Brasil, crecen los conflictos por la tierra y los más afecta

El martes, el lobby del agronegocio en la Cámara de Diputados aprobó ...

Venezuela: el penúltimo via crucis, Por Beatrice E Rangel

Los inicios del Siglo XXI venezolano serán recogidos por la historia como ...

El director de la agencia atómica de la ONU advirtió que Irán está a “semanas, no meses” de poder ar

En recientes declaraciones a Deutsche Welle, Rafael Mariano Grossi, director de la ...

Censura no Brasil pode resultar no impeachment de Alexandre de Moraes?

No programa de hoje, Deltan Dallagnol e os advogados Fabiana Barroso e ...

A China e o Brasil reforçam seus laços com 32 acordos econômicos PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Viernes, 18 de Julio de 2014 10:19

Dois gigantes econômicos, pertencentes ao grupo de países emergentes, líderes indiscutíveis de sua zona de influência, o Brasil e a China reforçaram ainda mais os fortes laços que os unem. Em Brasília, após uma cerimônia solene na qual não faltaram os desfiles de lanceiros pelas avenidas futuristas desta capital, a presidenta brasileira, Dilma Rousseff e o presidente chinês, Xi Jinping, assinaram uma nota diplomática com 32 acordos.

Existem alguns de teor cultural, como a ampliação do número de estudantes chineses no Brasil e o de brasileiros na China, mas a grande maioria dos pontos encobrem potencial para mover economias: compra de aviões, construção de instalações hidrelétricas, participação na construção de linhas ferroviárias, participação conjunta em explorações petrolíferas...

 

A China, segunda potência do planeta, é o maior parceiro econômico do Brasil. E o Brasil, a sétima potência, é destino dos principais investimentos chineses na América Latina. E a julgar pelo acordo assinado nesta quinta-feira (e pelas expressões de confiança e elogio mútuo por parte dos dois presidentes), esse intercâmbio econômico vai se intensificar.

Após a bateria de contratos assinados, a China se compromete a comprar, da gigante aeronáutica Embraer, 40 aviões comerciais para sua companhia aérea Tinanjin Airlines e outros 20 aviões pequenos, pagos pelo banco Industrial and Commercial Bank of China.

Por sua parte, os investimentos chineses no Brasil serão diversificados: o país participará, junto com empresas brasileiras, na construção de vias férreas vitais, como a que provavelmente unirá o Brasil e o Peru, dando uma saída assim para as exportações brasileiras até a Ásia. O capital chinês também servirá para construir uma fábrica de baterias recarregáveis para automóveis e ônibus elétricos, uma linha de “ultra alta tensão” em Belo Monte e uma central hidrelétrica no rio Tapajós, entre outras obras de infraestrutura. Não só isso: existem acordos de construção de satélites e acordos bancários, nos quais o dinheiro chinês virá para algumas instituições bancárias brasileiras.

Dilma Rousseff mencionou todos esses investimentos e depois prognosticou uma colaboração ainda mais estreita para os próximos anos. Lembrou que tanto a China como o Brasil são dois países que conseguiram crescer em meio à crise financeira e econômica que sacudiu o mundo. É verdade. Mas se a China parece se recuperar com um crescimento de 7,5%, o Brasil parece atolado em um medíocre crescimento de 1%, com o obstáculo de uma inflação que ronda o limite autoimposto pelo Governo, de 6,5%, e que ameaça atrasar sua economia.

A mandatária, acompanhada do presidente chinês, voltou a repetir o que já havia assegurado na terça-feira em Fortaleza, depois dos BRICS (bloco de países emergentes composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) se comprometerem a criar um banco de desenvolvimento do consumo interno: “O mundo é diverso e multilateral, por isso são necessárias instituições multilaterais”, disse, aludindo que existe um futuro para além do FMI e do Banco Mundial (instituições criticadas pelos BRICS por considerarem que lhes faltam representatividade e eficácia). Contudo, também protegeu seu lado ao assegurar que o novo banco (e as alianças como a de Brasil-China) não nascem para estar "contra": “Não é uma reação. É uma criação”.

Do seu lado, o todo-poderoso presidente chinês manifestou sua vontade de prosseguir com os investimentos no Brasil, sobretudo em matéria de energia e infraestrutura. Também saudou novamente o impulso dado ao banco dos BRICS e, novamente, ao referir-se ao Brasil e a China, declarou que se encontraram “em uma situação chave em um mundo que vive um momento econômico delicado”.

A visita de três dias ao Brasil constitui a primeira etapa de uma viagem latino-americana que levará Xi Jinping, também, para a Argentina, Venezuela e Cuba. Por um lado, a viagem tem motivos políticos, já que o mandatário chinês tenta ampliar sua influência nas zonas nas quais a influência dos EUA fica mais fraca. A esse respeito, o anfitrião Brasil serviu de ponte, já que os BRICS se reuniram na quarta com os representantes dos países latino-americanos da UNASUL, que une os 12 países da América do Sul e nesta quinta, com os da CELAC (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos).

EL PAIS; ESPANHA

Última actualización el Lunes, 21 de Julio de 2014 10:25
 

Add comment


Security code
Refresh

'Corriente y comida' también es 'Patria

Indicado en la materia

Por RAFAELA CRUZ.- Es difícil encontrar una revolución de esas que han cambiado el destino de una nación o de la humanidad toda, que no haya cuajado a partir del infortunio económico ag...

El rescate ruso de Cuba se evapora

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Mientras Cuba se apaga, las esperanzas sembradas por el PCC de un rescate financiero ruso a raíz del anuncio de que Cuba adoptaría el modelo ruso, se han desinflado a la...

Raúl Castro: el general en su derrota

Indicado en la materia

Por RAFAELA CRUZ.-  Si se mezcla cobardía patológica con nulidad intelectual se obtiene un Raúl Castro. Lo de este general con más estrellas en la charretera que tiros disparados en combate —s...

En Cuba sí que hay una crisis humanitari

Indicado en la materia

Por ROBERTO ÁLVAREZ QUIÑONES.-  ¿Cuál es la definición internacional de crisis humanitaria? Con total exactitud no hay ninguna. El consenso en Naciones Unidas y entre los expertos es que hay una crisis hu...

La “Revolución Cubana”, un bodrio carent

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Todo lo mal hecho se justifica en la Cuba de los hermanos Castro como siendo producto de lo que la dictadura llama “bloqueo imperialista” de los Estados Un...

La llamada “Revolución Cubana” fracasó

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  No solamente la “Revolución Cubana” fracasó, como que es una verdadera vergüenza que hombres que tuvieron el coraje de alzarse en armas contra una dictadura política (si ...

Cuba: La isla de los sueños traicionados

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Existe en la Cuba castrista actual una decisión firme: cambiar su régimen económicamente socialista y estatista, a un régimen capitalista mafioso estilo ruso. Será capitalista porque se re...