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Sobre a "importação" de médicos cubanos como mercaduria da ditadura castrista PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Martes, 16 de Julio de 2013 11:14

A proposta da importação de médicos cubanos parece não ser de contratos individuais com eles e sim um “pacote” em que um dos contratantes seria o governo (ditadura) cubana.

Isso significa, na prática, que mais de 50% do salário pago pelas autoridades brasileiras aos galenos iria não para o bolso deles, e sim para alimentar a ditadura cubana. Essa situação já acontece em menor escala no Brasil e em maior escala em outros países, como a Venezuela.

Nesse tipo de contrato do governo cubano, os médicos não têm as liberdades usuais dos profissionais do Brasil. Eles não são autorizados a viajar, participar de congressos ou fazer manifestações políticas contra o sistema de saúde do Brasil e muito menos de Cuba. Qualquer desvio no cumprimento desse “pacto de bom comportamento” implica o retorno imediato do médico a Cuba e outras represálias posteriores.

A experiência mostra que uma parte não desprezível dos médicos termina “fugindo” dessa situação mediante o casamento com um cidadão local ou a emigração para um terceiro país. Para a grande maioria dos médicos cubanos, viajar para trabalhar em outro país (mesmo nos países mais pobres da África) é um sacrifício desejável. O salário mensal de um profissional da saúde em Cuba não supera os R$ 100,00. Mais de seis vezes abaixo do salário-mínimo brasileiro. Mesmo no caso em que o governo brasileiro pagasse um décimo do que paga a um análogo local, ainda assim haveria uma infinidade de galenos cubanos interessados.

Quanto à qualidade, existem em Cuba, como em quase todos os países, médicos excelentes e médicos ruins. Talvez o diferencial seja quanto ao número. Quando eu fiz as provas do vestibular para entrar na universidade em Havana, a carreira menos concorrida era a de medicina. Os candidatos que queriam garantir não ficar fora da universidade colocavam medicina como última opção (ao contrário do que acontece no Brasil e em boa parte do mundo). Isso foi resultado de uma política populista da ditadura, a formação de médicos em grandes quantidades.

Todo professor sabe que não é a mesma coisa ministrar uma aula para 20 estudantes e para 50. Considerando os custos da educação médica e o nível de vida paupérrimo em Cuba, não é de estranhar que a qualidade, em média, tenha sido comprometida pela quantidade dos mesmos.

Entendo que os Conselhos de Medicina brasileiros possam se sentir ameaçados diante do possível aumento da concorrência. Dou razão a eles quando exigem que os médicos cubanos não sejam tratados como exceção e passem pelas mesmas provas por que passa todo profissional formado no estrangeiro. Segundo as estatísticas do Revalida, exame atual, somente 20% dos médicos formados em Cuba (incluídos os brasileiros) passam nas provas.

Devo dizer também que a “escola latino-americana” de medicina em Cuba somente aceita, sem pagar os custos do curso, candidatos indicados pelos partidos políticos favoráveis ao regime dos Castros.

Sou a favor, sim, da vinda de médicos cubanos ou de qualquer outra parte do mundo para cuidar da saúde dos brasileiros, mas não na forma de “pacote” firmado entre governos com interesses espúrios e que restringem explícita ou implicitamente as liberdades individuais.

O autor, Juan López Linares, é cubano naturalizado brasileiro, professor da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP. Artigo publicado originalmente no Jornal da USP

 

 

Tomado de ICNET.COM.BR

Última actualización el Viernes, 19 de Julio de 2013 11:10
 

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