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A Nova Morte de Fidel Castro PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Martes, 23 de Octubre de 2012 08:47


Por Carlos Alberto Montaner.-

A cada novo tempo espalha-se o rumor da morte de Fidel Castro. É quase um costume. Rotineiramente, os meios de comunicação colocam em dia seus obituários e preparam-se para o grande enterro. Desta vez “a notícia” partiu da Venezuela e parecia verdadeira. Fidel já estava há vários meses em silêncio total e dizia-se que isso era a consequência de um severo episódio cérebro vascular que quase o tinha liquidado. Como se trata de um idoso de 86 anos gravemente doente, não era nada surpreendente. A estas alturas, o estranho não é sua morte, mas sua grande insistência em se manter vivo. Parecia acertado que iria morrer no 50 aniversário da Crise dos Mísseis. Todo um amável detalhe histórico.

Afinal de contas, sabe-se que seu mausoléu está pronto no cemitério de Santa Ifigenia, em Santiago de Cuba, a 765 quilômetros de Havana, bem perto da tumba que guarda os restos mortais de José Martí. Sabe-se, também, que Raúl Castro, prevenido, escreveu a parte da imprensa e a muito ensaiada liturgia do esperado culto. Se existe algo que não vai surpreendê-lo, é a morte de seu irmão. Ele é uma pessoa organizada. Sempre foi pendente e dependente de Fidel, e assim será até o último minuto. Ele não ignora que Fidel moldou totalmente sua existência desde que era um adolescente. Quando Raúl pensa ou diz que “deve a vida a Fidel” é algo rigorosamente verdadeiro. Fidel o “fez” de ponta a rabo, como o escultor que talha uma figura de madeira. Como Gepeto fez Pinóquio.

Provavelmente, primeiro o caixão será velado na Universidade de Havana ou na praça da Revolução. Alguns dos mais vistosos veteranos de Serra Maestra que sobrevivem farão guarda de honra. Logo, o cadáver percorrerá a estrada central desde a capital até Santiago de Cuba, a cidade de onde partiu para tomar o poder em 1 de janeiro de 1959. Fidel, muito cauteloso, levou uma semana para fazer esse percurso rodeado por multidões entusiasmadas. Fazer este caminho, já morto, mas coberto pela bandeira cubana, lhe tomará algo menos, mas também será uma marcha lenta. Se examinarem o ritual, comprovarão que os mortos, em todas as partes, sempre andam devagar. Dentro da cenografia revolucionária, esse último ato, carregado de simbolismos, tem certa importância. Gênio e figura, nunca melhor dito, até a sepultura.

Não faz sentido supor que Raúl Castro esconderá a morte de seu irmão. Com que objetivo? Ele tem em suas mãos todos os meios do poder. Quando ocorrer, logo depois do general-presidente ser notificado, as emissoras de rádio começarão a tocar marchas militares e temas fúnebres, e algum locutor consternado anunciará, com voz emocionada, a hora em que o porta-voz do governo, ou o próprio Raúl, se dirigirá à nação para fazer um anúncio importante. Nesse momento, todo mundo suporá do que se trata e a notícia, deliberadamente filtrada, será recolhida por todas as agências de imprensa internacionais.

Desde o ponto de vista psicológico, o acontecimento tem muita importância. Três gerações de cubanos nasceram e cresceram à sombra de Fidel. Ainda que todo mundo espere sua morte, a notícia será uma pancada, e o regime fará tudo o que estiver a seu alcance para destacar a dor da população, como fizeram na Coreia do Norte quando morreu Kim Il Sung, ou na Espanha depois da morte de Franco. O duelo, pensam, serve para dar coesão às massas.

E daí, vai passar então? Sem dúvida, seguirá, inexorável, o processo de abandono e negação do caudilho morto. Ocorre sempre. Se não o fizer o próprio Raúl, o fará seu sucessor. Stalin, que era como Deus na URSS, morreu em março de 1953 no meio de um milhão de promessas de adesão eterna à sua memória. Sua glória só durou até fevereiro de 1956. Durante o Vigésimo Congresso do Partido Comunista, fizeram migalhas de sua memória. Com Fidel ocorrerá o mesmo.

Tomado de INFOLATAM

Última actualización el Martes, 23 de Octubre de 2012 08:50
 

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