O Governo cubano encerrou 54 hospitais desde 2010, um sinal do efeito dos drásticos e recentes cortes orçamentais num dos setores mais apreciados da ilha de Fidel Castro, o sistema de saúde, noticia a AFP, apesar das epidêmias de cólera e dengue que afeitam a ilha.

O instituto cubano de estatísticas divulgou informação que indica a redução em um quarto do número de hospitais existente há dois anos, de 215 para 161. Também significativa foi a redução das clínicas de saúde, que passaram de 13.203 para 12.738, enquanto que o número de maternidades passou de 10 para quatro.

A partir de 2010, Cuba promoveu um conjunto de reformas para fomentar o setor privado da economia, enquanto o Governo corta no emprego público.

O Governo gasta cerca de 52 por cento do orçamento em saúde, educação e segurança social.

*Este artigo foi escrito ao  abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

Tomado de Google Noticias