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JOSÉ DIRCEU E CÚPULA DO PT NA ÉPOCA DO MENSALÃO SÃO CONDENADOS POR CORRUPÇÃO PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Miércoles, 10 de Octubre de 2012 09:24

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) encerram nesta quarta-feira o capítulo da denúncia sobre o envolvimento da cupula petista acusada de corrupção ativa. Na sessão de ontem foi garantida a maioria pela condenação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, do ex-presidente do PT José Genoino e do ex-tesoureiro Delúbio Soares. Ainda faltam votar o decano Celso de Mello, e o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto.

Último a votar na terça-feira, Marco Aurélio Mello consolidou o placar pela condenação de quase todos os réusMarcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Rogério Tolentino e Simone Vasconcelos culpados pelo crime de corrupção ativa. Marco Aurélio ainda votou pela condenação de Geiza Dias, a "mequetrefe funcionária" da agência de Valério, mas ficou isolado no plenário. Com isso, apenas Geiza e o ex-ministro Anderson Adauto foram absolvidos. deste capítulo do julgamento. Além da antiga cúpula petista, os ministros consideraram

Em um voto recheado de ironias, Marco Aurélio Mello defendeu a tese do Ministério Público de que Dirceu era o chefe da quadrilha do mensalão. "José Dirceu teve uma participação acentuada nesse escabroso episódio", definiu o ministro, acrescentando que não levou em consideração apenas o depoimento prestado pelo delator do mensalão, Roberto Jefferson, a quem se referiu como tendo prestado um "bom serviço ao Brasil e ao PT" ao revelar o esquema.

Ex-advogado do Partido dos Trabalhadores (PT), Dias Toffoli foi o único ministro a absolver Dirceu durante a sessão de ontem. Ele seguiu o entendimento do revisor do processo, Ricardo Lewandowksi, ao argumentar que a "simples condição de ministro da Casa Civil" não pode ser prova para condenar o réu por corrupção ativa, já que, segundo ele, o Ministério Público não imputou elementos suficientes para ligar o ex-ministro à compra de votos de parlamentares no Congresso. No entanto, ele contrariou o revisor ao pedir a condenação de José Genoino.

Para Toffoli, que enxerga compra de votos no Congresso Nacional, os depoimentos de testemunhas envolveram, sim, o ex-presidente do PT nos repasses. "Não obstante do contraditório, todos os depoimentos convergem na concessão de apoio financeiro do PT ao PP e ao PTB. A conduta do crime de corrupção ativa é a de oferecimento de vantagem indevida", disse.

Próximas votações
Após ser concluído o voto de todos os ministros sobre o capítulo seis, o julgamento deve prosseguir com a análise do item sete, que tem como foco os saques feitos no Rural por petistas e pelo ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto. O penúltimo capítulo, o oitavo, é dedicado à evasão de divisas e lavagem de dinheiro atribuídas aos publicitários Duda Mendonça e Zilmar Fernandes.

Por fim, o capítulo dois deverá levar ao plenário do Supremo o ápice do julgamento. É nesse ponto que estão descritas as condutas de Dirceu, Delúbio e José Genoino, ex-presidente do PT, que resultaram na acusação de formação de quadrilha.

O mensalão do PT
Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.

No relatório da denúncia, a Procuradoria-Geral da República apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio respondem ainda por corrupção ativa.

Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.

O relator apontou também que o núcleo publicitário-financeiro do suposto esquema era composto pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles respondem por pelo menos três crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

A então presidente do Banco Rural Kátia Rabello e os diretores José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório foram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. O publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, respondem a ações penais por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Luiz Gushiken é processado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) responde a processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson.

Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e do irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas.

A ação penal começou a ser julgada em 2 de agosto de 2012. A primeira decisão tomada pelos ministros foi anular o processo contra o ex-empresário argentino Carlos Alberto Quaglia, acusado de utilizar a corretora Natimar para lavar dinheiro do mensalão. Durante três anos, o Supremo notificou os advogados errados de Quaglia e, por isso, o defensor público que representou o réu pediu a nulidade por cerceamento de defesa. Agora, ele vai responder na Justiça Federal de Santa Catarina, Estado onde mora. Assim, restaram 37 réus no processo.

Última actualización el Lunes, 15 de Octubre de 2012 11:40
 

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