Um incêndio “de grandes proporções” em um posto de gasolina da cidade oriental de Santiago de Cuba deixou 32 feridos, 26 deles graves ou muito graves, antes de ser totalmente controlado pelos bombeiros, informaram meios locais.

O acidente ocorreu na noite da terça-feira após o “choque mecânico de um caminhão estatal contra uma das bombas de gasolina” de uma estação de Santiago, ao que parece em uma zona central desta cidade localizada a uns 950 quilômetros ao leste de Havana.

Segundo a televisão estatal, que mostrou as primeiras imagens do incêndio, o impacto provocou um derramamento de combustível e os peritos consideram que uma faísca procedente de uma motocicleta que estava próxima ao lugar do acidente acendeu o líquido e fez com que o fogo se estendesse até os tanques da estação.

Como consequência, 32 pessoas ficaram feridas e são atendidas no hospital geral “Juan Bruno Zayas”, da província Santiago de Cuba.

Oito feridos estão em estado crítico extremo, seis são considerados como críticos, doze estão reportados como graves e seis em estado menos grave, segundo informou o diretor provincial de Saúde Pública, Alberto Miranda, citado em um relatório atualizado da estatal Agência de Informação Nacional (AIN).

Miranda explicou que se avalia de maneira diferenciada  cada caso, identificando complicações imediatas para serem tratadas, e o serviço de queimados do hospital foi reforçado com médicos de diferentes especialidades, além de prover o hospital com o material para tratar as lesões.

Os meios de comunicação nacionais, que até a quarta-feira não tinham informado o acontecimento, precisaram que o incêndio foi sufocado quando ameaçava com propagar devido à volatilidade do combustível.

As imagens divulgadas pela televisão estatal mostraram a estrutura praticamente carbonizada do posto de gasolina e os fornecedores de combustível.

“Os peritos e outros especialistas do Ministério do Interior trabalham n esclarecimento dos fatos que coincidiram neste lamentável acidente”, indicaram os relatórios oficiais.

Traduzido por Infolatam

Tomado de INFOLATAM