A liberdade em Cuba demanda esforço de todas as nações- parabéns ao Parlamento Europeu Imprimir
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Sábado, 13 de Marzo de 2010 21:43

Por LUCIANA ASPER Y VALDÉS

A Resolução aprovada na quinta passada pelo Parlamento Europeu é um avanço a ser comemorado pela comunidade internacional que atua na defesa à liberdade e aos direitos humanos em Cuba.

 

O Parlamento Europeu incita o governo cubano “à libertação imediata e incondicional de todos os prisioneiros políticos e de consciência”, condena a “ausência de quaisquer sinais significativos por parte das autoridades cubanas em resposta aos apelos da Unidade Européia e da comunidade internacional em prol da libertação de todos os prisioneiros políticos e do pleno respeito dos direitos e liberdades fundamentais”,.

 

Condena a “morte desnecessária e cruel” do dissidente prisioneiro político Orlando Zapata após 85 dias de greve de fome e a tentativa do governo de impedir a sua família de realizar o funeral e de lhe prestar a última homenagem.

 

Manifesta preocupação com a situação dos dissidentes cubanos também em greve de fome em defesa à libertação dos presos políticos, especialmente do jornalista e psicólogo Guillermo Fariñas, cujo “estado alarmante”, em sua 23ª greve de fome, poderá ter outro desfecho fatal.

 

Surge, neste instante, significativa mudança à cinquentenária indiferença a um povo, tão próximo, que tenta, dentro de sérios limites, gritar e dar conhecimento ao mundo das constantes e inúmeras violações aos direitos humanos fundamentais a que são submetidos.

 

A atuação firme, unida, criteriosa e coerente da comunidade internacional em defesa da liberdade e aos direitos humanos em Cuba é um alento àqueles que buscam conhecer e se solidarizam com o povo cubano. Lembremos sempre que qualquer um que se posiciona em defesa de direitos humanos fundamentais merece aplauso e reconhecimento.

 

Não importa qual a sua ideologia política, pois se há algo que é inquestionável é que somos TODOS: eu, você e eles- os cubanos- sujeitos de direitos inerentes à condição humana. Nossos aplausos, portanto, ao Parlamento Europeu.

 

Luciana Asper y Valdés

Última actualización el Sábado, 13 de Marzo de 2010 21:48