Vontade de gritar |
Escrito por Fuente indicada en la materia |
Domingo, 28 de Febrero de 2010 16:06 |
Por YONAI SÁNCHEZ A vida nunca volta à normalidade. Não retorna a este momento antes da tragédia que agora – ilusoriamente – evocamos como um período de calma. Abro a agenda, tento renovar minha vida, o blog, as mensagens no Twitter… Porém nada consigo. Estes últimos dias foram muito intensos. Só tenho cabeça para rememorar o rosto, nas penumbras, de Reina Tamayo ante o necrotério, onde preparou e vestiu seu filho para a mais longa viagem. Depois se acumulam as imagens da quarta-feira: detenções, golpes, violência, um calabouço fedendo a urina que era próxima de outro onde Eugenio Leal e Ricardo Santiago exigiam seus direitos. O resto do tempo tem sido caminhar como uma boneca, olhar sem ver, teclar com fúria. Desse modo não há quem escreva uma linha coerente e moderada. Tenho tanta vontade de gritar, porém fiquei rouca em 24 de fevereiro. Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto |
Última actualización el Domingo, 28 de Febrero de 2010 16:07 |