O dólar teve nesta quarta-feira 4/III sua 11ª alta consecutiva e fechou o pregão cotado a R$ 4,581 - avanço de 1,55%. É a maior alta registrada desde 8/XI/2019, quando subiu 1,83%. O valor atingido nesta quarta, a propósito, é o maior da história.

Como destaca o UOL, nem a intervenção do Banco Central, que anunciou para amanhã uma oferta líquida de até US$ 1 bilhão em contratos de swap cambial, foi capaz de segurar a alta da moeda estadunidense. No ano, o dólar já acumula valorização de 14,15% frente ao real. Já o Ibovespa soma queda de 7,28% até agora.

Em tempo: tudo isso horas após a divulgação, pelo IBGE, do pibinho de 2019 (crescimento irrisório de 1,1%). Parabéns, Guedes! Parabéns, Bolsonaro!

Guedes diz que Brasil crescerá mais de 2% em 2020 se aprovar as "reformas" dele

Paulo Guedes, o ministro da Economia, adicionou mais um capítulo ao conto de fadas neoliberal nesta quarta-feira 4/III. Horas após a divulgação, pelo IBGE, do pibinho de 2019 (crescimento irrisório de 1,1%), Guedes disse que a economia brasileira vai crescer acima de 2% este ano se as reformas (sic) avançarem.

"O que eu havia dito no início do governo? No primeiro ano, vamos crescer 1%. Saiu 1,1%, então, está dentro do previsto. Segundo ano, prosseguindo as reformas, nós vamos crescer acima de 2%", afirmou Guedes a jornalistas ao deixar o ministério.

"O Brasil não é uma folha ao vento, a sabor das ondas internacionais, Brasil tem uma dinâmica própria de crescimento. Vamos fazer as nossas reformas e vamos crescer", acrescentou.

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