Cientistas descobrem em Cuba tipo mais agressivo de HIV Imprimir
Escrito por Indicado en la materia   
Jueves, 19 de Febrero de 2015 12:10

Cientistas de Cuba descobriram no país uma variação do HIV muito mais agressiva do que o normal. Os pacientes infectados desenvolvem aids em até dois anos após o contato com o vírus (o normal é, sem fazer tratamento, desenvolver a doença em cinco ou até dez anos).

Essa estirpe do vírus foi chamada de CRF19 e é uma combinação dos subtipos A, D e G do HIV. O CRF19 já havia sido observado na África, em casos isolados, e não se sabe como ele chegou em Cuba.

Vírus também responde a tratamento, mas precisa der detectado mais rapidamente

“Aqui nós tivemos uma variante do HIV que foi encontrado apenas no grupo que estava progredindo rápidamente”, disse a professora Anne-Mieke Vandamme da Universidade de Leuvan, na Bélgica, que está em Cuba, trabalhando com o departamento de saúde do país latino-americano.

 

“Focamos nessa variante para tentarmos descobrir o que era diferente. E vimos que era um recombinação de três subtipos diferentes. Outra coisa foi que eles tinham muito mais vírus no sangue do que os outros pacientes. Então, o que nós vimos que a carga viral é maior nesses pacientes”, disse a médica.

Os antirretrovirais funcionam também para esse subtipo de HIV. O problema é que ser diagnosticado logo antes que o vírus ataque os sistema imunológico e cause danos irreversíveis ao paciente.

Última actualización el Domingo, 22 de Febrero de 2015 13:40