Secretária-adjunta volta aos EUA após primeira visita a Cuba Imprimir
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Domingo, 25 de Enero de 2015 13:38

Havana - A secretária-adjunta para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Roberta Jacobson, terminou neste sábado sua visita a Cuba e voltou nesta manhã ao seu país após liderar a delegação americana que participou do histórico primeiro diálogo bilateral para normalizar relações, informou à Agência Efe fontes da Escritório de Interesses dosEstados Unidos em Cuba.

La secretaria de Estado de EE.UU adjunta para Latinoamérica, Roberta Jacobson, ofrece una rueda de prensa hoy, viernes 23 de enero de 2015, en La Habana (Cuba). Jacobson comentó que el propósito del cambio de política de Estados Unidos hacia Cuba es promover una "mayor apertura" en la isla, con más derechos y libertades, y "empoderar al pueblo cubano". EFE/Alejandro Ernesto

A secretária-adjunta se tornou nesta semana a funcionária americana de mais altacategoria a viajar para Cuba nos últimos 35 anos, por ocasião das primeiras conversas que ambos os países sustentaram na quinta-feira para restabelecer seus vínculos diplomáticos e iniciar a rota de normalização das relações. Em declarações para a imprensa, ela afirmou que a finalidade da viagem é promover uma maior abertura na ilha e 'empoderar' o povo cubano.

 

Roberta Jacobson, que chegou à ilha na quarta, mesmo dia em que Cuba e Estados Unidos anteciparam uma reunião de diálogos migratórios, liderou na quinta as negociações com a ilha, delegação foi liderada pela diretora do Ministério das Relações Exteriores para os Estados Unidos, Josefina Vidal.

Para além das conversas oficiais, a representante americana se reuniu em Havana com o cardeal cubano Jaime Ortega, participou de um café da manhã de trabalho com membros da dissidência interna e visitou à blogueira cubana Yoani Sánchez.

Além disso, reforçou que as conversas recém-iniciadas serão um processo longo e complexo, em meio a 'profundas diferenças' bilaterais, apesar de considerar que essas contradições não têm por que dificultar o restabelecimento de relações diplomáticas, rompidas desde 1961.

Última actualización el Jueves, 29 de Enero de 2015 14:09