A pedido dos EUA, Cuba inicia libertação de 53 presos politicos Imprimir
Escrito por Indicado en la materia   
Miércoles, 07 de Enero de 2015 12:31

O Governo de Cuba libertou parte dos 53 detentos que o Departamento de Estado norte-americano considera presos políticos. Foi o que anunciou ontem, em Washington, a porta-voz do departamento, Jen Psaki, num momento em que os dois governos se mobilizam na direção da normalização de suas relações diplomáticas.

“Já libertaram vários destes presos”, declarou Jen Psaki. “Obviamente, gostaríamos de ver este processo concluído”, acrescentou. Declarou ainda que as pessoas liberadas integram uma lista apresentada por Washington a Havana. Quando os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e de Cuba, Raúl Castro, surpreenderam o mundo em dezembro passado, ao anunciar o início de um processo de normalização de suas relações, o Departamento de Estado mencionou que os acordos incluíam a libertação de 53 pessoas de uma relação de detidos que Washington considera presos políticos.

 

“Continuaremos pedindo ao governo de Cuba que mantenha seus compromissos”, afirmou Jen. De acordo com ela, essa lista “não deve ser vista como o fim de nossas discussões sobre direitos humanos com o Governo de Cuba. É parte dele, sem dúvida, e vemos que o Governo de Cuba deu um passo que comprometeu não apenas nós, como também o Vaticano”.


Por isso, acrescentou, Washington pede aos cubanos que “continuem implementando esses compromissos de libertar presos”. Consultada se as pessoas incluídas na lista eram “realmente presos políticos”, a porta-voz se limitou a comentar que “é a forma em que eu os descreveria”, sem dar maiores detalhes.


Ela buscou minimizar uma relação entre a libertação dos presos e o sucesso das primeiras conversações de alto nível que os dois governos terão em meio século, quando se reunirem em Havana no fim deste mês. “Há muitos componentes na forma como esta nova abordagem a Cuba ajudará a sociedade civil, ativistas pelos direitos humanos em Cuba. Ter um diálogo, abrir-se à capacidade de se comunicar também são passos que consideramos importantes”, comentou.


A subsecretária de Estado para a América Latina, Roberta Jacobson, vai chefiar a delegação dos EUA que celebrará esta primeira rodada de diálogo para normalizar as relações bilaterais. (da agência Folhapress)

Última actualización el Viernes, 09 de Enero de 2015 02:29