O "grande ego" de Fidel e outros problemas de Cuba Imprimir
Escrito por Indicado en la materia   
Lunes, 02 de Diciembre de 2013 08:51

Em Estrasburgo pelos 25 anos do prémio Sakharov do Parlamento Europeu (que venceu em 2000 mas só este ano foi receber), Guillermo Fariñas falou ao DN sobre as reformas de Raúl Castro, a sua relação com Fidel, a vida de dissidente, Obama e Angola.

O "grande ego" de Fidel e outros problemas de Cuba

Regime castrista. "Este regime está a tentar que as mudanças sejam as menores possível. Podermos sair não signifca que a ditadura tenha acabado. [...] O regime lança o anzol para ver a comunidade internacional mordê-lo."

Ser opositor. "Há quem escreva na imprensa independente, há quem dê conferências, quem tenha blogues, quem proteste nas ruas, há quem esteja preso... A forma como se faz oposição pode ser diversa, mas todos temos um objetivo: fazer ouvir a nossa voz".

Reformas. "As reformas de que se falou são para fomentar as micro-emporesas. [...] O Governo sabe que se não controlar os empresários, estes vão acabar por se concentrar politicamente".

Greve de fome. "Vejo a greve de fome como uma forma de chamar a atenção para um assunto específico. É um meio válido de luta não violenta".

Fidel Castro. "Fiz parte do seu batalhão de segurança pessoal. Nunca falei com ele, mas ouvi-o falar. Fidel Castro tem um ego muito grande. Isso causou grandes problemas a Cuba, ao próprio Fidel Castro e ao mundo."

Obama. "A 8 de novembro tivemos um encontro com ele. Mas não falou em levantar o embargo. O que prometeu foi que ia tratar de fomentar medidas que aproximem os povos."

Angola. "Oxalá possa ir a Angola não como militar, mas para pedir perdão a todos os angolanos."

Tomado de DN GLOBO

Última actualización el Jueves, 05 de Diciembre de 2013 08:41