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Presstur 26-08-2012 (11h00) Cuba teve apenas danos ligeiros pela passagem da tempestade tropical Isaac sobre a província oriental de Guantánamo, apesar da chuva intensa, de acordo com a imprensa cubana, que assinalava que o centro da tempestade regressou ao mar nas proximidades da praia de Guardalavaca.
 A mancha laranja assinala o "campo de vento à superfície" da tempestade tropical Isaac às 9h00 UTC de hoje, 26 de Agosto de 2012, vendo-se que se estende das regiões centrais de Cuba ao Sul da Florida, incluindo as Bahamas. As marcações a azul e amarelo indicam zonas com aviso de tempestade tropical. O vermelho e o rosa indicam zonas com avisos de furacão
A meteorologia, no entanto, assinala que a tempestade tem estado a deslocar-se ao largo da costa Leste de Cuba rumo à Florida e continuará a afectar as províncias orientais, onde se localizam Havana e Varadero que são os destinos cubanos mais frequentados por turistas portugueses.
As previsões, aliás, apontam para que nessa trajectória, ao permanecer sobre mar com temperaturas da águas mais elevadas, a tempestade tenda a fortalecer-se.
Às 9h00 UTC de hoje, o centro da tempestade foi localizado pelos meteorologistas do National Hurricana Center (NHC) a 350 quilómetros a Este de Havana e já com vento de mais intensidade, de 100 Km/hora e rajadas mais fortes.
A informação dizia também que a essa hora condições de tempestade tropical verificavam-se em regiões centrais e orientais de Cuba, bem como nas Bahamas e nas Turks and Caicos.
Depois de passar ao largo da costa ocidental da Dominicana e cruzar a península Sul do Haiti, a tempestade tropical Isaac ‘aterrou’ na ilha de Cuba pelas 15h00 TMG de ontem, no município de Imías, província de Guantánamo, a cerca de 70 quilómetros a Oeste de Punta Mausí, no extremo oriental do País.
Estas regiões registaram, além de chuvas e ventos intensas, ondas de mais de três metros de altura que provocaram alguns estragos no município de Baracoa, como a destruição de dias casas e danos na rede de transmissão de energia, pelo derrube de árvores.
A imprensa cubana sublinha também que não há a registar vítimas da passagem da Issac, ao contrário do que aconteceu na Dominicana e no Haiti.
As notícias mais recentes da imprensa internacional dizem a tempestade provocou pelo menos seis mortos no Haiti e que na Dominicana há seis pessoas desaparecidas, três elas, uma das quais o autarca de Villa Altagracia, arrastadas pelas águas de um rio que transbordou.
De acordo com a imprensa dominicana, que cita uma informação do Centro de Operações de Emergência (COE), segundo a qual 9.677 pessoas tiveram que ser realojadas, a passagem da tempestade deixou ainda 724 casas danificadas e algumas comunidades ficaram isoladas, principalmente por as estradas terem ficado ‘cortadas’ por árvores derrubadas, como aconteceu com Las Galeras, Arroyo Seco e El Valle em Samaná, um dos destinos da Dominicana que este ano tem estado a ter um acentuado ao aumento do movimento de turistas portugueses em voos charter.
O destaque principal da imprensa dominicana é, no entanto, o desabamento de um parte do tabuleiro da ponte sobre o rio Ocoa conhecida como “El Puente de Acero”, que, segundo diz, deixou interrompido o trânsito de veículos de para a região Sul do País.
A imprensa também assinala que uma hora depois do colapso de aproximadamente oito metros do tabuleiro, arrastados pelas águas do rio, o ministro das Obras Públicas esteve no local e garantiu que as reparações vão começar assim que se reduza o caudal do rio Ocoa.
A imprensa dominicana, ao fazer o balanço do impacto da tempestade Isaac no País, diz ainda que levou ao cancelamento ou adiamento de “uns 30” voos no aeroporto Las Américas, próximo da capital, Santo Domingo, principalmente para Miani, Orlando e San Juan de Puerto Rico, deixando cerca de dois mil passageiros sem ligações.
A imprensa não assinala qualquer caso de danos nas unidades hoteleiras do País.
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