Os Estados Unidos recordaram hoje o primeiro aniversário da morte do dissidente cubano Orlando Zapata Tamayo -- após uma greve de fome de onze semanas -- e voltaram a pedir às autoridades cubanas a "imediata libertação de todos os presos políticos".

Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Philip Crowley, disse que Zapata "foi um valente ativista que morreu defendendo um direito humano universal, a liberdade de expressão". Ainda segundo o porta-voz, seu país deplora "a contínua intimidação e a perseguição por parte do governo cubano contra os ativistas e seus familiares, incluindo a mãe de Zapata, Reina Luisa Tamayo, que trabalha na promoção dos direitos humanos na ilha".

Crowley afirmou que a administração do presidente norte-americano, Barack Obama, "se une tanto à comunidade internacional, quanto à cubana, ao pedir que o governo de Cuba que liberte de maneira imediata e incondicional todos os presos políticos restantes".

Para a Chancelaria em Washington, "a morte de Zapata destaca a injustiça da detenção de prisioneiros em Cuba, que deveriam ser libertos sem atrasos".

O porta-voz disse esperar ansiosamente o dia em que todos os cidadãos cubanos possam "determinar seu futuro e expressas seus pensamentos e opiniões em seu país, sem medo de serem detidos ou encarcerados de forma injusta". (ANSA)