O candidato republicano à vice-presidência dos Estados Unidos, Paul Ryan, cometeu um erro ao apoiar durante anos no Congresso americano o fim do embargo a Cuba, mas o corrigiu, de acordo com o congressista cubano-americano Mario Díaz Balart.

Como representante pelo estado de Wisconsin (norte), Ryan era contra a postura republicana, a favor do embargo, disse Díaz Balart ao ser consultado sobre a posição do companheiro de chapa de Mitt Romney.

"Quando mostramos a realidade da tirania castrista, Paul Ryan mudou de ideia e se tornou nosso maior aliado a favor da causa da liberdade de Cuba", apontou e acrescentou que esse tema agora não significava uma contradição em relação ao posicionamento defendido pelos importantes políticos de origem cubana da Flórida, como a congressista Ileana Ros-Lehtinen e o senador Marco Rubio.

Segundo Diaz Balart, "o congressista Ryan admite que cometeu um erro no início de sua carreira política, mas refletiu e está fazendo o certo" agora.

"Por outro lado, quem não aprendeu e continua fazendo concessões a um Estado terrorista é o presidente (Barack) Obama. É uma pena que ele nunca aprenda com seus erros", acusou.

Ryan, atual presidente do Comitê de Orçamento da Câmara Baixa, optou por afrouxar ou encerrar o embargo a Cuba "em 20 de 24 votações" das quais participou entre 2000 e 2007, indicou na quarta-feira a ONG WOLA (Escritório em Washington para Assuntos Latino-americanos, na sigla em inglês), em um comunicado.