"Como antes da revolução": Cuba anuncia retorno do boxe profissional após mais de 50 anos |
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Domingo, 02 de Junio de 2013 11:59 | |||||
Cuba anunciou na sexta-feira que o país voltará a ter boxe profissional. A decisão foi tomada após a confirmação da participação no Campeonato Mundial de Boxe, cujo campeão recebe US$ 500 mil em prêmios, ao firmar um contrato com o diretor-geral do evento, Karim Bouzidi. "O país é um dos melhores do mundo no boxe e sua participação nesta competição será espetacular", disse o diretor-geral do evento Karim Bouzidi à imprensa, ao confirmar a presença da equipe cubana na quarta edição do evento, que começa no dia 15 de novembro.
Ao assinar o contrato, o presidente da federação cubana, Alberto Puig, disse que o país inscreveu seus 20 melhores pugilistas, incluindo seus campeões olímpicos e mundiais. O país havia abolido o boxe profissional em 1962.
Puig adiantou que o centro de treinamento da equipe será o Coliseu da Cidade Esportiva, em Havana, e que os boxeadores cubanos cobraram para lutar, mas não quis citar números.
Na Série Mundial de Boxe os pugilistas cobram um salário mensal entre US 1.000 (R$ 2.140) a US 3.000 (R$ 6.422), acrescido de um prêmio de U$500 (R$ 1.070) a US $ 2.000 (R$ 4.281), dependendo do seu desempenho.
A quarta Série Mundial concederá vaga para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, e contará com doze países: México, Estados Unidos, Argentina, Itália, Alemanha, Azerbaijão, Ucrânia, Rússia, Polônia, Argélia, Cuba e o atual campeão, o Cazaquistão, divididos em dois grupos.
Eles lutarão pela primeira vez nas divisões Olímpicos 10 (49-91 kg) e é aberta a lutadores profissionais que não detêm mais de 20 lutas.
LEGADO
O boxe cubano exibe em sua vitrine 67 medalhas olímpicas e 116 campeonatos mundiais, reinando no esporte de 1972 até 2008, quando, pela primeira vez, ficou sem títulos em Pequim
Em Londres, em 2012, recuperou o prestígio ao ganhar duas medalhas de ouro e duas de bronze e ficar em terceiro lugar na classificação por países, na modalidade.
Vários de seus campeões olímpicos como Guillermo Rigondeaux e Yuriolkis Gamboa, desertaram de Cuba nos últimos anos para seguirem no boxe profissional. Tomado da FOLHA ON-LINE |
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Última actualización el Domingo, 02 de Junio de 2013 12:02 |