Notícias: Brasil
PARÍS REPUDIA DECLARAÇÕES DE FIDEL CASTRO SOBRE CIGANOS PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Domingo, 12 de Septiembre de 2010 11:36

O governo francês considerou este sábado inaceitáveis as declarações do dirigente cubano Fidel Castro sobre a expulsão de ciganos romenos, considerando-os vítimas de uma «espécie de holocausto racial».

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês respondeu que esta utilização do termo holocausto por Castro «revela a ignorância da História e um desrespeito pelas suas vítimas».

«Por isso são inaceitáveis» as declarações do líder cubano, acrescentou, em declarações à agência AFP o porta-voz Bernard Valero à margem de uma reunião dos chefes da diplomacia da União Europeia, em Bruxelas.

Diário Digital / Lusa

Última actualización el Domingo, 12 de Septiembre de 2010 11:39
 
CUBA: IGREJA MANTÉM MEDIAÇÃO APESAR DE CARTA DOS DISSIDENTES PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Miércoles, 25 de Agosto de 2010 09:52

Havana, (RV) - A Igreja Católica em Cuba assegurou, nesta sexta-feira, que manterá a mediação para libertar os presos políticos no país, apesar de uma carta aberta, de "conteúdo ofensivo", que um grupo de dissidentes cubanos enviou ao Papa Bento XVI, na qual desaprovam duramente a atuação da hierarquia eclesiástica.

"A Igreja em Cuba não desviará sua atenção daquilo que a motivou a agir neste processo: a reivindicação humanitária de famílias que sofrem com o encarceramento de um ou mais de seus membros" – afirma, numa nota, o Arcebispado de Havana, presidido pelo Cardeal Jaime Lucas Ortega y Alamino.

A nota diz que, quando a Igreja aceitou a missão, sabia que essa mediação "poderia ser interpretada das mais diferentes maneiras e provocar reações diversas: do insulto e difamação à aceitação e agradecimento. Permanecer inativa não era uma opção válida para a Igreja, em razão de sua missão pastoral" – diz a nota do arcebispado.

Um grupo de dissidentes radicais enviou uma carta ao Santo Padre, assinada por 165 nomes, na qual qualificam de "lamentável e, de fato, vergonhosa" a mediação da hierarquia católica cubana perante as autoridades, em virtude da qual serão libertados 52 presos políticos, remanescenteS do chamado "Grupo dos 75", presos na manifestação de 2003, conhecida como "Primavera Negra".

Metade dessas pessoas já foi libertada, desde o dia 7 de julho, e viajou para a Espanha, acompanhada da família.

"Uma mediação correta sobre o tema teria implicado ouvir as reivindicações das duas partes e conciliá-las. No entanto, a solução do desterro (...) só beneficia a ditadura" – diz o texto dos dissidentes, entre os quais estão Martha Beatriz Roque, Vladimiro Roca e Jorge Luis García (o "Antúnez").

A nota do Arcebispado de Havana esclarece que a ação da Igreja em favor do respeito da dignidade e da harmonia social em Cuba não teve como mola propulsora nenhuma tendência política nem tampouco orientações do governo ou de quem se opõe ao governo, mas foi ditada simplesmente por sua missão pastoral. (AF)

Última actualización el Miércoles, 25 de Agosto de 2010 09:56
 
ESPIÃO DE CUBA EM EUA CONDENADO A PRISÃO PERPÉTUA PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Lunes, 19 de Julio de 2010 11:37

WASHINGTON (Reuters) - Um funcionário aposentado do Departamento de Estado dos EUA foi sentenciado na sexta-feira a prisão perpétua por ter passado mais de três décadas espionando para o regime cubano, de cujos ideais ele compartilhava. A mulher dele foi condenada a 6 anos e 9 meses de prisão, pelo mesmo motivo.

Walter Kendall Myers, de 73 anos, tinha acesso a informações sigilosas do Departamento de Estado. Sua esposa, Gwendolyn, de 72 anos, trabalhava num banco. O homem disse ao tribunal que o casal espionava não por dinheiro ou antiamericanismo, mas por simpatia pelo comunismo.

"Nosso objetivo maior era ajudar o povo cubano a defender sua revolução. Compartilhamos dos ideais e sonhos da Revolução Cubana", disse ele.

Myers disse que as relações EUA-Cuba são marcadas por hostilidade e incompreensão mútuas, e que gostaria de aliviar os temores do povo cubano, que se sente ameaçado.

O juiz Reggie Walton disse que o casal traiu seu país, não demonstrou remorso e ainda parecia se orgulhar do que fez. "Se vocês acreditavam na revolução", disse ele ao casal no tribunal lotado, "deveriam ter desertado".

A sentença ocorre uma semana depois de o governo trocar dez espiões a serviço de Moscou por quatro indivíduos que haviam sido presos na Rússia por causa de contatos com agências ocidentais de inteligência.

Nesta semana, um cientista nuclear iraniano voltou ao seu país dizendo ter sido sequestrado por agentes dos EUA para prestar informações. Autoridades norte-americanas dizem que ele de fato forneceu inteligência sobre o programa nuclear iraniano, mas voluntariamente.

Kendall Myers era conhecido como Agente 202; a mulher dele era a agente 123. Ambos foram recrutados por Havana no final da década de 1970. O casal, que vive em Washington, foi preso há mais de um ano pelo FBI.

Myers chegou a analista-sênior de inteligência europeia, e como tal tinha acesso a documentos na categoria "top secret".

O promotor Michael Harvey disse que o casal chegou a ser condecorado por Cuba, e que em 1995 teve um encontro privado com o então presidente Fidel Castro.

"Ele é um traidor", disse Harvey sobre Myers. "Ele traiu os colegas do Departamento de Estado e a nossa nação."

O juiz concordou com o pedido da promotoria para que seja pleiteada a devolução de 1,7 milhão de dólares relativos ao salário que ele recebeu no Departamento de Estado.

Myers, que se aposentou em 2007, é bisneto do inventor do telefone, Alexander Graham-Bell.

A defesa do casal conseguiu que a mulher dele tivesse uma pena mais branda em parte por causa da sua saúde frágil. Ela já sofreu um enfarto e vários pequenos derrames. Depois da pena, ela ainda ficará mais três anos em liberdade condicional.

Por James Vicini

Última actualización el Lunes, 19 de Julio de 2010 11:41
 
"FIDEL FEZ DISCURSO DO SÉCULO PASSADO" YOANI SÁNCHEZ PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Domingo, 05 de Septiembre de 2010 12:38


Blogueira e uma das vozes mais fortes da oposição em Cuba, a jornalista Yoani Sánchez acredita que o discurso de Fidel Castro desta sexta-feira, o primeiro em público em quatro anos, serviu mais para atrair a atenção da mídia internacional do que o povo da ilha.

Em entrevista a Christine Lages, do GLOBO, ela disse que o ex-presidente procura recuperar o período de afastamento para ocupar o espaço quase onipresente que tinha antes de sua doença o tirar do poder.

- Ele fez o discurso num lugar muito simbólico. Apesar de falar a um público de menos de 30 anos, fez um discurso do século passado, da Guerra Fria, que não dá soluções e só anuncia desastres. Não somente os opositores, mas a maioria dos cubanos sequer ligou a TV - comentou Yoani.

Fidel falou a milhares de jovens na Universidade de Havana, num discurso que, ao contrário de suas antigas oratórias de até cinco horas, durou apenas 45 minutos.

Ele falou da mesma escadaria onde, há 60 anos, iniciou sua carreira política.

Última actualización el Miércoles, 08 de Septiembre de 2010 09:56
 
EX-PRESOS CUBANOS PEDEM 'ASILO POLÍTICO' A GOVERNO DA ESPANHA PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Domingo, 15 de Agosto de 2010 00:49

Quatro ex-detidos cubanos pediram amparo à Defensoria do Povo da Espanha para que o governo do país lhes outorgue o "estatuto de asilo político" e que "demonstre" assim que há "perseguição política" na ilha caribenha.

MADRI, 14 AGO (ANSA) - "Não se pode reconhecer outra coisa que não seja o refúgio, porque aceitar uma proteção intermediária implicaria aceitar que em Cuba não há presos políticos", afirmou Mijail Bárzaga, em diálogo com a ANSA, aludindo ao fato de que o governo local insiste em recomendar-lhes este status, revisado periodicamente.

Bárzaga, de 43 anos, faz parte do grupo de 52 dissidentes que Havana decidiu libertar após um diálogo com a Igreja Católica, em um processo que durará até quatro meses. Assim como outros 20 dos 21 opositores soltos até agora, foi enviado a Madri, onde chegou em 15 de julho.

Segundo ele, seu advogado, Fernando Vizcaíno, já redigiu um texto de amparo para apresentar perante o Defensor do Povo -- órgão do governo que busca proteger direitos fundamentais e liberdades públicas dos cidadãos --, no qual também solicita que "não obriguem" os ex-detidos a se transferir para outras cidades espanholas, o que já ocorreu com nove pessoas.

A imprensa local informou hoje que o pedido, assinado também pelos ex-presos Julio César Gálvez, Ricardo González e Normando Hernández, foi apresentado na terça-feira passada. Fontes da defensoria consultadas neste sábado pela ANSA, no entanto, disseram que não receberam o documento.

Bárzaga -- que esteve preso durante mais de sete anos -- avaliou que receber uma proteção subsidiária não garante, se algum dia decidir voltar a Cuba, ficar livre, "porque não nos deram uma anistia, nem nos rebaixaram a condenação". Apesar disso, assegurou que enquanto "existir a ditadura, não visitará" a ilha.

O Executivo da Espanha segue recomendando a proteção subsidiária, escolhida por 34 pessoas, entre ex-presos e familiares, segundo informou à ANSA o subdiretor de Migrações da Cruz Vermelha, José Javier Sánchez.

Com esta proteção, além de regularizar a situação na Espanha e obter permissão de residência e trabalho, eles podem voltar a Cuba com uma permissão prévia de Havana, conforme explicaram à ANSA fontes da chancelaria, insistindo para que os dissidentes se somem à opção a fim de ter "direitos" e que "não fechem as portas a sua volta a Cuba".

Além disso, a imprensa local afirmou esta semana que a chancelaria pediu aos ex-presos que deixem um dos abrigos onde permanecem em Madri, porque precisa do espaço para receber outros opositores que chegarão "em breve", de acordo com o anúncio feito ontem pela Igreja Católica da ilha. (ANSA)

Última actualización el Miércoles, 25 de Agosto de 2010 09:51
 
«InicioPrev12345678910PróximoFin»

Página 7 de 665