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A diplomacia americana do Papa PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Domingo, 03 de Mayo de 2015 11:34

Por .-

Não deveria surpreender que o papa Francisco tenha se transformado num protagonista da política latino-americana. O Vaticano confirmou que em setembro, antes de pisar os Estados Unidos, ele visitará Cuba. Como dizem seus amigos, pretende “examinar a criatura”. O restabelecimento de relações diplomáticas entre Havana e Washington, que foi negociado na Santa Sé, é sua iniciativa diplomática mais relevante no próprio continente.

Mas a escala cubana vai além desse significado. Será também um contraponto do giro norte-americano, indispensável para alguém que, como Jorge Bergoglio, vive projetando simetrias conceituais ou simbólicas. O encontro com Fidel e Raúl Castro será, além do mais, uma aproximação oblíqua a dois fenômenos que inquietam a América Latina: a fratura política venezuelana e as hesitações do diálogo com as FARC, na Colômbia. Nessa perspectiva, a viagem à ilha pode ser vista como a última etapa de outro itinerário: aquele que, em julho, levará o Papa ao Paraguai, Bolívia e Equador.

A crise venezuelana é observada por Roma, como por Washington, com muitíssima cautela

Bergoglio interessou-se por Cuba desde muito antes de ser papa. Em 1998 escreveu Diálogos entre João Paulo II e Fidel Castro, analisando a visita que seu antecessor realizara em janeiro daquele ano. O livro é premonitório de sua estratégia atual. Ali celebrou “a vontade de conceder que demonstrou Fidel Castro” com a libertação de presos políticos, e “a inclinação papal a promover o levantamento de barreiras impostas a Cuba pelos superpoderes”.

O então arcebispo de Buenos Aires expôs nesse trabalho as ideias que repetirá em sua viagem: enfatizou a crítica de João Paulo II “ao modelo de Estado moderno que pretende amparar-se no ateísmo ou em motivações pseudoreligiosas para enunciar seus ordenamentos políticos, como aqueles outros que adotam uma forma de neoliberalismo capitalista, modelo no qual se submete o ser humano (…) à força pura do mercado”.

Bergoglio nunca simpatizou com o liberalismo secularizante. Tampouco com a esquerda revolucionária. O peronismo, que se sonhou como uma “terceira posição”, ofereceu-lhe uma saída para esses receios. Fora da Argentina, é mais difícil que encontre uma solução para seu dilema.

A viagem do papa Wojtyla foi preparada por quem havia sido seu núncio em Cuba, Beniamino Stella. Na quinta-feira passada, transformado em cardeal, Stella retornou à ilha para organizar a nova visita. Em 1998, o regime castrista estava ameaçado pelo desaparecimento da União Soviética. Agora sofre a crise da economia venezuelana. Em ambas as ocasiões o Vaticano ajudou os Castro a evitar uma rendição. Desta vez existe uma afinidade adicional: Fidel e Raúl foram formados por jesuítas como Bergoglio.

A etapa boliviana é a que provoca maior expectativa

Stella tem uma missão em Havana: conseguir que na visita de Francisco seja consagrada a liberdade religiosa na ilha.

É possível que na chegada de Francisco exista em Havana uma embaixada norte-americana. Ao retornar da Cúpula do Panamá, Barack Obama informou o Congresso que removerá Cuba da lista de nações que apoiam o terrorismo. Para levantar o embargo, ele necessitaria de uma lei para a qual hoje não tem votos. Os Castro também ficarão na metade de caminho. Raúl pensa governar até que, em 2018, o partido único escolha um sucessor que dirija o país durante cinco anos. Os direitos civis e políticos serão ampliados? Muito pouco. O regime se olha no espelho chinês.

Entre o Vaticano e Washington existem outras coordenações. Em um gesto incomum, em março Obama designou Bernard Aronson como enviado para o processo de paz colombiano, que se negocia em Havana. Lá, Aronson se reuniu com os delegados do presidente Juan Manuel Santos, mas também com as FARC, apesar de que seu país a considere uma organização terrorista. O Vaticano, por seu lado, anunciou uma visita papal à Colômbia em 2016. Santos se arriscou a dizer que quando Francisco chegar a Bogotá a paz talvez esteja assinada.

Por outro lado, a crise venezuelana é observada por Roma, como por Washington, com muitíssima cautela. Nicolás Maduro não conseguiu se comunicar com Bergoglio antes de viajar ao Panamá. Falou com o cardeal Antonio Parolin, o secretário de estado, que até 2013 foi núncio em Caracas. Parolin condenou as sanções dos Estados Unidos contra a Venezuela, mas no Panamá recebeu os familiares dos presos políticos do chavismo. A Conferência Episcopal venezuelana está em conflito com Maduro. Principalmente desde que desprezou Parolin: logo que cessaram as mobilizações contra ele, ignorou a mediação da Igreja com a oposição.

Hoje Maduro sofre um isolamento delicado, que agudizou seu enfrentamento com a Espanha. Para o herdeiro de Chávez, a chegada de Felipe González a Caracas, no próximo mês, para participar da defesa de Leopoldo López e Antonio Ledezma, é algo insuportável. Como explicar que essa presença é parte de uma conspiração imperial contra o socialismo do século XXI? Os insultos contra González levantaram uma onda inconveniente para Maduro: Fernando Henrique Cardoso, Julio María Sanguinetti e Ricardo Lagos, três líderes que são uma referência para toda a região, saíram em defesa do ex-presidente da Espanha. Foi um “por que não se cala”, mas em versão coral.

A Igreja não quer se prejudicar na imprevisível fogueira chavista. Para enfrentar essa crise, Francisco recorrerá ao seu método favorito: a aproximação indireta. Em 6 de julho inicia uma excursão pela América Latina. Como é a primeira organizada por ele, leva seu selo: a predileção pelas periferias. Viajará ao Paraguai, Bolívia, Equador. Com Evo Morales e com Rafael Correa, amigos de Maduro, falará da Venezuela.

A etapa boliviana é a que provoca maior expectativa. Em janeiro, saindo do Vaticano, Morales revelou que Francisco havia lhe pedido antecedentes sobre a reclamação da Bolívia ao Chile pela saída marítima. Para os chilenos foi quase um terremoto. O governo socialista fez gestões para evitar que a Igreja se somasse à campanha de Morales, que pretende resolver o conflito na Corte de Justiça de Haia.

O esforço do Chile deu resultados. O Papa receberá Michelle Bachelet em 5 de junho. Paixão pela simetria.

EL PAIS; ESPANHA

 
Cinco erros de Obama em sua nova política sobre Cuba PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Domingo, 18 de Enero de 2015 21:23

Por Carlos Alberto Montaner.-

A visita a Cuba de Roberta Jacobson, secretária de Estado adjunta dos EUA para o Hemisfério Ocidental, enviada para retomar oficialmente o diálogo com a ditadura dos Castro, marcada para o dia 21 de janeiro, será problemática.

A diplomata, sempre muito preocupada com temas de direitos humanos, chega à ilha em uma posição muito delicada, já que o presidente Barack Obama entregou, previamente, todas as bases de negociação com as quais os Estados Unidos contavam. Jacobson terá contra si, pelo menos, os cinco piores erros de Obama em sua nova política cubana.

Última actualización el Sábado, 31 de Enero de 2015 13:12
 
A tentação de se eternizar no poder PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Martes, 30 de Diciembre de 2014 11:50

Por .-

Um fantasma percorre a América Latina: a tentação dos presidentes de não largar o poder. Sua ideologia não os distingue. Esquerdistas como Hugo Chávez e Rafael Correa, assim como o direitista Alberto Fujimori, mudaram as constituições de seus países com a intenção de se eternizarem no poder. Diferentemente dos caudilhos do passado, que se impunham com a força das tropas ou faziam fraudes visíveis, os mandatários de hoje ganham eleições que são tecnicamente limpas, mas que ocorrem em disputas que favorecem descaradamente os candidatos que já são presidentes. Não que todos os presidentes da região padeçam dessa febre. Há alguns, como o presidente José Mujica, que rejeitaram a ideia da reeleição indefinida. Outros, como Álvaro Uribe, foram detidos pelas instituições da democracia constitucional.

Um dos desafios democráticos é seguir os preceitos para abandonar o poder. Por mais que doa aos presidentes em seus mandatos, o poder, em uma democracia, não pertence a ninguém. As revoluções democráticas dos séculos XVIII e XIX decapitaram a cabeça do rei. O poder deixou de estar encarnado na figura do representante de Deus na Terra e passou às mãos de seres comuns, de carne e osso, que só podem ocupá-lo temporariamente. A figura do presidente não foi a mesma da pessoa que temporariamente ocupa a cadeira da Presidência. Os políticos fizeram cálculos para se protegerem quando inevitavelmente saírem do poder, passarem à oposição e precisarem de garantias para continuar fazendo política.

Diferentemente dos políticos que se veem como responsáveis temporários pelo poder, alguns acreditam ter a missão de redimir sua pátria e seu povo. O sentido de missão foi eloquentemente articulado por Hugo Chávez quando ele transmitiu pela televisão para toda a Venezuela uma missa familiar durante a Semana Santa de 2012. Chávez pediu vida ao Criador: “Dá-me vida porque ainda tenho muito para fazer por este povo e esta pátria. Não me leve ainda. Dá-me tua cruz, dá-me teus espinhos, dá-me teu sangue, que estou disposto a carregar tudo, mas com vida, Cristo, meu Senhor. Amém”.

Rafael Correa compartilha a missão de Chávez de conduzir sua pátria à segunda e verdadeira independência. Prometeu e cumpriu dar fim ao neoliberalismo, e seu governo distribuiu o rendimento do petróleo. Isso não atingiu as fortunas dos grupos mais poderosos, e junto a seu governo emergiram novas fortunas, como na Venezuela. Prometeu uma revolução do povo que se reduziu a convocar eleições sem os mecanismos participativos que Hugo Chávez impulsionou. Assim como o ex-presidente venezuelano, Correa não é um político mais, eleito para um mandato ou, quando muito, para dois. É mais como um pai da pátria. Os pais têm a obrigação de zelar pelo bem-estar de seus filhos por toda a vida. Sua missão não pode ser limitada por “legalismos” como os limites à reeleição presidencial.

Os patriarcas redentores infantilizam os cidadãos quando se assumem como as figuras indispensáveis que devem guiá-los. Como bons pais, baseiam todas as suas ações no amor: amam sua pátria, seus pobres, a América Latina. Se os cidadãos aceitam seu carinho, são premiados; do contrário, podem ser castigados. Jornalistas, caricaturistas, apresentadores de televisão foram punidos. As ONGs, em especial as que se opõem ao extrativismo e trabalham com os indígenas, são tachadas de armas do imperialismo. Centenas de ativistas foram acusados de terrorismo pelo governo de Correa, e as principais vítimas de sua repressão seletiva são a esquerda organizada nos partidos Pachakutik e MPD.

Suas lideranças não são submetidas à disciplina partidária nem à legalidade, que está nas mãos de pessoas próximas ao Executivo. Na ausência de mecanismos legais internos, e com todas as instituições de prestação de contas nas mãos de figuras leais aos presidentes, os líderes de movimentos sociais, os jornalistas e ativistas recorrem a órgãos internacionais para resistir aos ataques aos movimentos sociais e à liberdade de expressão. Essas organizações internacionais, assim como as organizações da sociedade civil transnacional, questionam esses governos por seus ataques à liberdade de expressão e aos direitos civis. As críticas externas foram usadas para que eles se apresentassem com vítimas de conspirações imperialistas.

Correa provavelmente será reeleito pela quarta vez em 2017. Sem mecanismos institucionais que regulem sua ânsia de poder, ocupará a presidência enquanto tiver saúde e não ocorrer um escândalo de corrupção como o que pôs fim ao governo de Alberto Fujimori. Quando os presidentes tentam se eternizar no poder, dão fim à ideia da democracia como espaço vazio que os políticos só podem ocupar temporariamente. Tentam costurar a cabeça do rei no corpo decapitado da democracia. O messias é o patriarca que vai guiar seus filhos à redenção, mesmo que à custa de acabar com as instituições e normas que permitem o pluralismo democrático e a construção da cidadania autônoma

EL PAIS; ESPANHA

Carlos da Torre é Diretor de Estudos Internacionais da Universidade de Kentucky

 
Cuba e as miragens da liberdade PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Lunes, 29 de Diciembre de 2014 02:47

Por Mário Vargas Llosa.-

O restabelecimento de relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos depois de mais de meio século e a possibilidade do fim do embargo norte-americano foram recebidos com beneplácito na Europa e América Latina.

E, no próprio Estados Unidos, as pesquisas dizem que a maioria das pessoas também aprova, ainda que os republicanos sejam contra. O exílio cubano está dividido; enquanto nas velhas gerações prevalece o repúdio, as novas veem nessa medida um apaziguamento do qual poderia derivar uma abertura maior do regime e até sua democratização. Em todo caso, existe um consenso de que, nas palavras do Presidente Obama, “o embargo foi um fracasso”.

Última actualización el Sábado, 03 de Enero de 2015 13:42
 
As mudanças que vêm de Cuba PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Sábado, 27 de Diciembre de 2014 20:06

Por Jorge Castanheda.-

A liberação do governo de Cuba do preso/espião/refém americano Alan Gross, e a dos três espiões/heróis/a gentes secretos cubanos nos Estados Unidos, junto aos anúncios de Raúl Castro e Barack Obama, e suas conversas por telefone, marcaram o momento mais importante da história da relação entre os Estados Unidos e a ilha desde 1977. Como se lembrará, neste ano Jimmy Carter e Fidel Castro chegaram a vários acordos entre os governos que permitiram a abertura de dois escritórios de interesse em cada capital. A intervenção do Vaticano, e do Canadá, um dos governos mais anticastristas do mundo democrático, foi decisiva e assegura o cumprimento de todas as etapas do acordo. A valentia de Barack Obama e de Raúl Castro garante as outras.

Não é o fim do embargo: isso só pode mudar pelo Congresso americano. Não é uma normalização plena: haverá embaixadas, mas não embaixadores. Mas é sim um avanço notável: os americanos sem ascendência cubana poderão viajar mais facilmente para Havana; as transações bancárias entre os países serão liberadas; alguns temas comerciais serão abertos; e Cuba será retirada da lista de países que apoiam o terrorismo pelo Departamento de Estado.

À primeira vista, isso sugere um grande triunfo cubano, uma recuada e uma retificação dos americanos, tardia, mas bem-vinda. Parece uma confirmação das posturas mais pró-cubanas e anti-ianques na América Latina. Pela mudança, Cuba entrega muito pouco: Gross, libertar 53 presos políticos, permitir a entrada de observadores da Cruz Vermelha Internacional e de relatores de Direitos Humanos das Nações Unidas (o que nós pedimos há 14 anos) e a ampliação do acesso à Internet na ilha. Não é grande coisa, diante do obtido: o restabelecimento de relações diplomáticas depois de mais de meio século de ostracismo.

Os cubanos sempre se negaram a negociar seu regime político em troca do fim do embargo

Falta uma variável na equação. Onde encontrá-la? A resposta está em Caracas, em Moscou e nos campos de gás e petróleo na Datoka do Norte e em Eagle Ford, no Texas. Explica-se. Devido ao aumento dramático da produção de petróleo dos Estados Unidos, à recessão europeia e japonesa, junto com a decisão saudita de vender a governos pouco afeitos a Riad, e aos desafios das economias da China e da Índia, os preços do petróleo caíram. O governo mexicano está satisfeito para o ano que vem. Mas há dois governos que não puderam fazer isso: o russo e o venezuelano. São precisamente aqueles que, no segundo caso, mantiveram à tona a inexistente economia cubana, e no primeiro, transformaram-se na esperança quando Nicolás Maduro e os restos do chavismo não conseguiram salvar a ilha.

O caso da Venezuela é o mais importante. Não apenas desabou o investimento do estado venezuelano e da economia como um todo. A moeda do mercado negro vale 30 vezes a oficial; a hiperinflação está à espreita; a escassez se generaliza; e os países beneficiários de subsídios anteriores da Venezuela na questão petrolífera recompram suas dívidas com Caracas a 40 centavos por dólar. Para qualquer um que veja as coisas de frente, é óbvio que a Venezuela não poderia continuar subsidiando o regime castrista com até 100.000 barris de petróleo por dia; é cada vez mais provável que aconteça uma mudança política importante na Venezuela, para um lado ou para o outro, que impossibilite a perpetuação da tábua de salvação para Cuba.

Assim se encerra o círculo. Todos os economistas que estudaram as chamadas reformas cubanas reconhecem que nenhuma teve o efeito desejado; a economia da ilha está desesperadora. Todos admitem que sem a o subsídio venezuelano, Cuba encontraria-se novamente em uma crise como a dos anos 1990. E todos sabem que a única possibilidade de sucesso dessas reformas está na normalização plena com os Estados Unidos. Mas apesar das melhores intenções de Obama, e de muitos democratas em Washington, sem algum tipo de concessão cubana fundamental na democracia ou nos direitos humanos... essa normalização é impossível.

Como demonstra o livro Back Channel to Cuba: The Hidden History of Negotiations Between Washington and Havana, publicado há algumas semanas, os cubanos sempre se negaram a negociar seu regime político pelo fim do embargo ou uma normalização com os Estados Unidos. Portanto, isso não foi incluído nos anúncios. Mas aposto que muito rapidamente veremos profundas mudanças políticas e nos direitos humanos em Cuba. Não é compreensível que Obama tenha cedido tanto a Raúl em troca de tão pouco. A correlação de forças é a mesma, e até agora o inexistente pragmatismo cubano foi imposto ao regime por necessidade. Quem poderia pensar que o petroleiros estilo James Dean da Dakota do Norte e do Texas, junto com os príncipes da família saudita, conseguiriam abrir o ferrolho castrista, quando nada mais funcionou.

EL PAIS, ESPANHA

Jorge G. Castañeda é analista político e membro da Academia de Ciências e Artes dos EUA.

 
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