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Presidente do Brasil viaja à capital norte-americana o passado domingo e se reúne com Donald Trump na terça-feira PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Sábado, 16 de Marzo de 2019 22:33

Jair Bolsonaro e Donald Trump se reúnem pela primeira vez nesta terça-feira (19), em Washington. O encontro entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos guarda expectativas de que acordos na área militar sejam assinados, além de que os dois países aumentem a pressão contra o regime de Nicolás Maduro na Venezuela.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro — Foto: Ludovic Marin e Sergio Lima/AFP

Ao confirmar a visita, a Casa Branca adiantou, sem entrar em detalhes, alguns dos pontos previstos nas conversas entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos. Veja quais são:

 

 

  • Oportunidades para cooperação na área militar;
  • Como construir um “Hemisfério Ocidental mais próspero, seguro e democrático”;
  • Restauração da democracia na Venezuela;
  • Esforços para entregar a ajuda humanitária na Venezuela;
  • Políticas comerciais que favoreçam crescimento econômico;
  • Combate ao crime transnacional;

 

Dentro desses temas, confira abaixo o que pode ser discutido entre Bolsonaro e Trump, em Washington

 

Centro de Lançamentos de Alcântara (MA)

 

Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) — Foto: Reprodução/TV MiranteCentro de Lançamento de Alcântara (CLA) — Foto: Reprodução/TV Mirante

Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) — Foto: Reprodução/TV Mirante

O governo brasileiro adiantou que o encontro tratará de um acordo bilateral para permitir que os EUA lancem satélites, foguetes e mísseis a partir do Centro de Lançamentos de Alcântara, no Maranhão.

Durante transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente Bolsonaro e o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, confirmaram que o assunto está na pauta do encontro nesta terça-feira.

 

"O Brasil pode ser o principal ponto, talvez, de lançamentos de satélites em bases comerciais – o que não era possível se não tivéssemos esse acordo, porque sem acordo não é possível utilização de tecnologia americana nesses lançamentos", apontou o chanceler.

 

FTI foi lançado com sucesso pelo CLA — Foto: Divulgação / CLAFTI foi lançado com sucesso pelo CLA — Foto: Divulgação / CLA

FTI foi lançado com sucesso pelo CLA — Foto: Divulgação / CLA

Apesar de ceder a base de lançamentos aos EUA, o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) prevê que o local continuará sob jurisdição brasileira.

O tema não é novidade. Em 2000, o então presidente brasileiro, Fernando Henrique Cardoso, assinou o acordo com os EUA. No entanto, o Congresso Nacional rejeitou o texto.

 

"Estamos perdendo dinheiro naquela região há muito tempo. Poderíamos estar lançando satélites do mundo todo ali [em Alcântara]", disse Bolsonaro na transmissão ao vivo.

 

 

Brasil como aliado fora da Otan

 

Helicóptero americano sobrevoa área onde comboio da Otan foi atingido por ataque em Kandahar, no Afeganistão, em 2017 — Foto: Javed Tanveer / AFP Helicóptero americano sobrevoa área onde comboio da Otan foi atingido por ataque em Kandahar, no Afeganistão, em 2017 — Foto: Javed Tanveer / AFP

Helicóptero americano sobrevoa área onde comboio da Otan foi atingido por ataque em Kandahar, no Afeganistão, em 2017 — Foto: Javed Tanveer / AFP

Outra possibilidade é que os EUA passem a considerar o Brasil um "aliado maior extra-Otan" a partir do encontro. Nesse rol, estão outros 17 países como Israel, Austrália, Coreia do Sul, Japão e Argentina.

Na visão do professor Adriano Gianturco, coordenador do curso de relações internacionais do Ibmec-MG, esse acordo deve ser firmado no encontro dos presidentes. "Provavelmente, Trump vai apoiar a ideia", disse.

O assunto, porém, ainda não foi oficialmente confirmado por nenhum dos dois governos. Caso a expectativa se confirme, o Brasil entra na lista de compradores preferenciais de equipamentos militares e tecnologia dos Estados Unidos. O país também teria prioridade na cooperação em treinamentos com forças armadas.

No entanto, apesar de a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) formar um pacto militar, incluir o Brasil no grupo de aliados fora da organização é um movimento mais comercial do que exatamente estratégico, avalia o professor de relações internacionais Juliano Cortinhas, da Universidade de Brasília (UnB).

 

"A Otan se tornou grande aliança comercial, não mais militar. O Brasil vai comprar equipamentos produzidos pela Otan em padrão Otan", ponderou Cortinhas.

 

 

Crise na Venezuela

 

Apoiadores do autoproclamado presidente interino Juan Guaidó reúniram-se nesta segunda (4) em Caracas, na Venezuela, para aguardar o retorno dele ao país. — Foto: Federico Parra/AFPApoiadores do autoproclamado presidente interino Juan Guaidó reúniram-se nesta segunda (4) em Caracas, na Venezuela, para aguardar o retorno dele ao país. — Foto: Federico Parra/AFP

Apoiadores do autoproclamado presidente interino Juan Guaidó reúniram-se nesta segunda (4) em Caracas, na Venezuela, para aguardar o retorno dele ao país. — Foto: Federico Parra/AFP

Brasil e Estados Unidos foram os primeiros países a reconhecer Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, pouco depois de ele prestar juramento para o cargo durante protestos em Caracas. Desde então, os dois governos pressionam o regime de Nicolás Maduro para por fim à crise venezuelana.

Tanto Brasil e EUA anunciaram que a Venezuela "e a defesa da democracia na região" serão tema do encontro entre Bolsonaro e Trump. Ambos devem conversar sobre as operações para levar ajuda humanitária ao território venezuelano.

A maior parte da carga está retida nas fronteiras da Venezuela com a Colômbia e o Brasil, onde, em fevereiro, houve confrontos com mortes e feridos graves.

Caminhão que transportava ajuda humanitária para a Venezuela foi incendiado em Cúcuta — Foto: Marco Bello/ReutersCaminhão que transportava ajuda humanitária para a Venezuela foi incendiado em Cúcuta — Foto: Marco Bello/Reuters

Caminhão que transportava ajuda humanitária para a Venezuela foi incendiado em Cúcuta — Foto: Marco Bello/Reuters

Na visão de Juliano Cortinhas, da UnB, dificilmente os dois governos fecharão algo sobre a Venezuela que vá além da retórica contra o regime chavista. Apesar de Trump e o próprio Guaidó terem afirmado que"todas as opções estão na mesa", o professor vê como improvável que os governos de Brasil e EUA apontem para uma intervenção militar.

No entanto, para o professor, a aproximação do governo Bolsonaro com os EUA pode levar o governo Trump a pressionar o Brasil a agir militarmente na Venezuela – hipótese considerada improvável por Cortinhas. O próprio governo brasileiro reiterou, mais de uma vez, que uma intervenção militar na Venezuela não está em cogitação.

 

Comércio bilateral

 

Lavoura de soja em Barreiras, na Bahia. Commodities e agricultura devem entrar nas conversas entre Trump e Bolsonaro — Foto: Roberto Samora/ReutersLavoura de soja em Barreiras, na Bahia. Commodities e agricultura devem entrar nas conversas entre Trump e Bolsonaro — Foto: Roberto Samora/Reuters

Lavoura de soja em Barreiras, na Bahia. Commodities e agricultura devem entrar nas conversas entre Trump e Bolsonaro — Foto: Roberto Samora/Reuters

O comércio entre Brasil e Estados Unidos certamente estará em pauta na Casa Branca – afinal, os dois governos sinalizaram que vão discutir o assunto.

É ainda incerto, porém, o que os dois lados vão definir durante a reunião. Na transmissão ao vivo de quinta-feira, o ministro Ernesto Araújo disse que "principalmente a agricultura" entrará na pauta, sem comentar mais detalhes.

Por isso, o professor Cortinhas aponta que a reunião deve se concentrar no mercado de commodities brasileiras vendidas aos EUA. O especialista crê que o encontro trará bons resultados para a economia do Brasil, mas faz um alerta.

 

"O Brasil não pode, ao se aproximar demais dos EUA, deixar de olhar para produtos brasileiros industrializados com alto valor agregado", ponderou.

 

Bandeira da China — Foto: Reprodução/JNBandeira da China — Foto: Reprodução/JN

Bandeira da China — Foto: Reprodução/JN

O professor Gianturco aponta a China como outro assunto que deve entrar nas discussões. A maior parceira comercial do Brasil se envolveu em "guerra comercial" com os EUA no fim do ano passado.

 

"Trump está tentando colocar obstáculos na expansão da China no exterior. Isso inclui investimento, infraestrutura, compra de armas, empréstimos e ajuda externa que a China vem fazendo com vários países", apontou Gianturco.

 

O especialista também vê a possibilidade de Trump advogar pela entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) – uma pretensão do governo brasileiro iniciada ainda no período de Michel Temer à frente da Presidência. "Uma aprovação dos EUA seria importantíssima", avaliou Gianturco.

Na transmissão ao vivo de quinta-feira, Bolsonaro e Araújo disseram que vão aproximar a relação com os Estados Unidos – o que, segundo o ministro, "foi negligenciada nos últimos anos". No entanto, os dois reforçaram que essa aproximação não prejudicará as parcerias com outros países.

 

"É o momento de começarmos a retomar a parceria natural, uma parceria que foi e pode voltar a ser essencial para o desenvolvimento do Brasil, evidentemente sem exclusão das outras grandes parcerias nossas", afirmou Araújo.

 

 

Outros temas

 

Casa Branca — Foto: Pexels/Creative CommonsCasa Branca — Foto: Pexels/Creative Commons

Casa Branca — Foto: Pexels/Creative Commons

Tanto Bolsonaro quanto a Casa Branca apontaram outras pautas incluídas no encontro de Washington. No entanto, nenhum dos lados detalhou como esses assuntos serão abordados na reunião presidencial.Veja que temas são esses:

 

  • Segurança e combate ao crime;
  • Biodiversidade;
  • Energia.

 

Além disso, o colunista do G1 Valdo Cruz aponta que Bolsonaro quer discutir com Trump a atuação das organizações não governamentais – as ONGs – na Amazônia. Na visão da equipe do presidente, disseram assessores ao blog de Cruz, algumas dessas entidades atuam para limitar a atuação do governo brasileiro na região.

Há também a possibilidade de que Bolsonaro e Trump conversem sobre a isenção de vistos de cidadãos norte-americanos que desejem viajar ao Brasil. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o ministro Ernesto Araújo confirmou que o tema está em estudo no Itamaraty, mas não vinculou a medida às negociações com o presidente dos EUA em Washington.

 

G1 GLOBO

Última actualización el Miércoles, 20 de Marzo de 2019 05:22
 

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