El arzobispo de Santiago de Cuba pide comida, corriente y libertad para el pueblo

El arzobispo de Santiago de Cuba, monseñor Dionisio García Ibáñez, reiteró este ...

Milei enfrenta a Maduro y le advirtió que la Argentina protegerá a los seis dirigentes perseguidos p

Javier Milei enfrenta a Nicolás Maduro por sus sistemáticas violaciones a los ...

Finalmente la Plataforma Unitaria de Maria Corina logró inscribir a un candidato para las presidenci

El Consejo Nacional Electoral (CNE) de Venezuela informó este martes de la ...

Ataque terrorista islámico en Moscú: 115 muertos

Una ataque terrorista perpetrado por el Estado Islámico ocurrió este viernes en ...

Cuba pede ajuda ao Programa de Alimentação da ONU: o que isso diz sobre a economia do país

A situação econômica em Cuba está tão difícil que pela primeira vez o go...

As mudanças que vêm de Cuba PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Sábado, 27 de Diciembre de 2014 20:06

Por Jorge Castanheda.-

A liberação do governo de Cuba do preso/espião/refém americano Alan Gross, e a dos três espiões/heróis/a gentes secretos cubanos nos Estados Unidos, junto aos anúncios de Raúl Castro e Barack Obama, e suas conversas por telefone, marcaram o momento mais importante da história da relação entre os Estados Unidos e a ilha desde 1977. Como se lembrará, neste ano Jimmy Carter e Fidel Castro chegaram a vários acordos entre os governos que permitiram a abertura de dois escritórios de interesse em cada capital. A intervenção do Vaticano, e do Canadá, um dos governos mais anticastristas do mundo democrático, foi decisiva e assegura o cumprimento de todas as etapas do acordo. A valentia de Barack Obama e de Raúl Castro garante as outras.

Não é o fim do embargo: isso só pode mudar pelo Congresso americano. Não é uma normalização plena: haverá embaixadas, mas não embaixadores. Mas é sim um avanço notável: os americanos sem ascendência cubana poderão viajar mais facilmente para Havana; as transações bancárias entre os países serão liberadas; alguns temas comerciais serão abertos; e Cuba será retirada da lista de países que apoiam o terrorismo pelo Departamento de Estado.

À primeira vista, isso sugere um grande triunfo cubano, uma recuada e uma retificação dos americanos, tardia, mas bem-vinda. Parece uma confirmação das posturas mais pró-cubanas e anti-ianques na América Latina. Pela mudança, Cuba entrega muito pouco: Gross, libertar 53 presos políticos, permitir a entrada de observadores da Cruz Vermelha Internacional e de relatores de Direitos Humanos das Nações Unidas (o que nós pedimos há 14 anos) e a ampliação do acesso à Internet na ilha. Não é grande coisa, diante do obtido: o restabelecimento de relações diplomáticas depois de mais de meio século de ostracismo.

Os cubanos sempre se negaram a negociar seu regime político em troca do fim do embargo

Falta uma variável na equação. Onde encontrá-la? A resposta está em Caracas, em Moscou e nos campos de gás e petróleo na Datoka do Norte e em Eagle Ford, no Texas. Explica-se. Devido ao aumento dramático da produção de petróleo dos Estados Unidos, à recessão europeia e japonesa, junto com a decisão saudita de vender a governos pouco afeitos a Riad, e aos desafios das economias da China e da Índia, os preços do petróleo caíram. O governo mexicano está satisfeito para o ano que vem. Mas há dois governos que não puderam fazer isso: o russo e o venezuelano. São precisamente aqueles que, no segundo caso, mantiveram à tona a inexistente economia cubana, e no primeiro, transformaram-se na esperança quando Nicolás Maduro e os restos do chavismo não conseguiram salvar a ilha.

O caso da Venezuela é o mais importante. Não apenas desabou o investimento do estado venezuelano e da economia como um todo. A moeda do mercado negro vale 30 vezes a oficial; a hiperinflação está à espreita; a escassez se generaliza; e os países beneficiários de subsídios anteriores da Venezuela na questão petrolífera recompram suas dívidas com Caracas a 40 centavos por dólar. Para qualquer um que veja as coisas de frente, é óbvio que a Venezuela não poderia continuar subsidiando o regime castrista com até 100.000 barris de petróleo por dia; é cada vez mais provável que aconteça uma mudança política importante na Venezuela, para um lado ou para o outro, que impossibilite a perpetuação da tábua de salvação para Cuba.

Assim se encerra o círculo. Todos os economistas que estudaram as chamadas reformas cubanas reconhecem que nenhuma teve o efeito desejado; a economia da ilha está desesperadora. Todos admitem que sem a o subsídio venezuelano, Cuba encontraria-se novamente em uma crise como a dos anos 1990. E todos sabem que a única possibilidade de sucesso dessas reformas está na normalização plena com os Estados Unidos. Mas apesar das melhores intenções de Obama, e de muitos democratas em Washington, sem algum tipo de concessão cubana fundamental na democracia ou nos direitos humanos... essa normalização é impossível.

Como demonstra o livro Back Channel to Cuba: The Hidden History of Negotiations Between Washington and Havana, publicado há algumas semanas, os cubanos sempre se negaram a negociar seu regime político pelo fim do embargo ou uma normalização com os Estados Unidos. Portanto, isso não foi incluído nos anúncios. Mas aposto que muito rapidamente veremos profundas mudanças políticas e nos direitos humanos em Cuba. Não é compreensível que Obama tenha cedido tanto a Raúl em troca de tão pouco. A correlação de forças é a mesma, e até agora o inexistente pragmatismo cubano foi imposto ao regime por necessidade. Quem poderia pensar que o petroleiros estilo James Dean da Dakota do Norte e do Texas, junto com os príncipes da família saudita, conseguiriam abrir o ferrolho castrista, quando nada mais funcionou.

EL PAIS, ESPANHA

Jorge G. Castañeda é analista político e membro da Academia de Ciências e Artes dos EUA.

 

Add comment


Security code
Refresh

El rescate ruso de Cuba se evapora

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Mientras Cuba se apaga, las esperanzas sembradas por el PCC de un rescate financiero ruso a raíz del anuncio de que Cuba adoptaría el modelo ruso, se han desinflado a la...

Raúl Castro: el general en su derrota

Indicado en la materia

Por RAFAELA CRUZ.-  Si se mezcla cobardía patológica con nulidad intelectual se obtiene un Raúl Castro. Lo de este general con más estrellas en la charretera que tiros disparados en combate —s...

En Cuba sí que hay una crisis humanitari

Indicado en la materia

Por ROBERTO ÁLVAREZ QUIÑONES.-  ¿Cuál es la definición internacional de crisis humanitaria? Con total exactitud no hay ninguna. El consenso en Naciones Unidas y entre los expertos es que hay una crisis hu...

La “Revolución Cubana”, un bodrio carent

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Todo lo mal hecho se justifica en la Cuba de los hermanos Castro como siendo producto de lo que la dictadura llama “bloqueo imperialista” de los Estados Un...

La llamada “Revolución Cubana” fracasó

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  No solamente la “Revolución Cubana” fracasó, como que es una verdadera vergüenza que hombres que tuvieron el coraje de alzarse en armas contra una dictadura política (si ...

Cuba: La isla de los sueños traicionados

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Existe en la Cuba castrista actual una decisión firme: cambiar su régimen económicamente socialista y estatista, a un régimen capitalista mafioso estilo ruso. Será capitalista porque se re...

Cuba y el capitalismo mafioso ruso

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Acaba de firmarse en la isla, entre un enviado directo de Putin y las autoridades castristas, un convenio para la implantación del experimento capitalista mafioso existente en Ru...